2013
18
abr

Estudo mostra que 71% dos usuários já se autocensuraram no Facebook

Facebook: postar ou não postar?Um pesquisador da universidade Carnegie Mellon, nos Estados Unidos, divulgou recentemente o resultado de uma pesquisa feita em parceria com o Facebook que analisa o comportamento de “autocensura” na rede social. O estudo constatou que 71% dos usuários já desistiram de publicar algum conteúdo no serviço após começar a fazê-lo.

Para chegar a esta conclusão, o pesquisador monitorou cerca de 4 milhões de contas do Facebook oriundas dos Estados Unidos e do Reino Unido, ou seja, se limitou a usuários que utilizam o idioma inglês. A constatação de autocensura era feita quando o usuário digitava mais de cinco caracteres em algum campo do Facebook, mas não concluía a publicação dentro dos dez minutos seguintes.

O monitoramento aconteceu durante 17 dias e os resultados mostram, por exemplo:

  • que a autocensura é mais frequente com posts novos (33%) do que com comentários (13%);
  • homens que contam com mais amigos do sexo masculino se autocensuram mais que mulheres em relação a posts, não havendo diferente quanto a comentários;
  • a autocensura é menor no que diz respeito a usuários que têm muitos contatos com idades variadas e entre homens mais velhos.

A pesquisa não constatou, entretanto, os principais motivos que levam usuários a iniciarem uma publicação, mas desistirem dela logo em seguida. Para isso, provavelmente, seria necessário complementar a pesquisa com entrevistas ou questionários, o que não aconteceu.

Para evitar problemas relacionados à privacidade, o levantamento foi realizado de maneira anônima, isto é, os usuários monitorados não foram identificados. Além disso, as letras digitadas nas publicações também não foram identificadas, somente contadas.

O estudo completo está disponível aqui (em inglês, formato PDF).

Referência: Mashable.

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2013
14
fev

Facebook e Google: as gigantes que mais adquiriram empresas de capital fechado em 2012

Nota de dólar - imagem ilustrativaUm relatório publicado recentemente pela firma de pesquisas corporativas PrivCo mostra que Facebook e Google foram as companhias que, durante o ano de 2012, mais adquiriram empresas de tecnologia de capital fechado. Muitas delas podem ser consideradas “startups”, isto é, empresas com pouco tempo de existência focadas em inovação. Eis o ranking com as dez maiores “compradoras”:

  • Facebook: 16 aquisições;
  • Google: 16 aquisições;
  • Groupon: 12 aquisições;
  • Twitter: 10 aquisições;
  • Cisco: 10 aquisições;
  • Oracle: 9 aquisições;
  • Microsoft: 8 aquisições;
  • Dell: 7 aquisições;
  • Zayo Group: 6 aquisições;
  • Autodesk: 6 aquisições.

A prática de aquisições de empresas de tecnologia acontece há muito tempo. No entanto, o ano de 2012 se destacou por ter sido o mais movimentado desde 2009: ao todo, 2.357 companhias de capital fechado foram incorporadas por outras, movimentando mais de 84 bilhões de dólares.

Os motivos para as aquisições são diversos, mas uma das razões mais comuns é a necessidade ou oportunidade que algumas companhias têm de implementar em determinado produto uma tecnologia que se mostra promissora. Em outras situações, uma empresa de maior porte vê a chance de fazer um bom negócio adquirindo um serviço que está se destacando. No caso do Google, por exemplo, é válido lembrar que ferramentas como YouTube e Google Earth são frutos de aquisições.

Há casos também em que a compra não visa necessariamente a incorporação de tecnologias ou serviços, mas sim a obtenção de “qualidade profissional”: com a aquisição de uma startup de destaque, a companhia pode absorver uma equipe bastante talentosa e que dificilmente seria encontrada a partir de processos convencionais de recrutamento.

A aquisição de maior destaque em 2012 pertence ao Facebook: em abril, a companhia surpreendeu o mercado ao anunciar a compra do Instagram por nada menos que 1 bilhão de dólares.

Referências: VentureBeat, WSJ.com, PrivCo.

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2012
24
set

Mensagens privadas aparecendo publicamente na timeline? O Facebook diz que é engano!

Na tarde desta segunda-feira (24/09/2012), a imprensa francesa começou a noticiar que usuários do Facebook estariam vendo mensagens privadas enviadas aos seus contatos até 2009 aparecerem publicamente na timeline do serviço. Não demorou muito para que usuários de outros países começassem a relatar o mesmo problema.

A notícia, é claro, gerou preocupação em muitos usuários do serviço. Mas, de acordo com um comunicado emitido pelo Facebook ao site TechCrunch e à BBC News, houve apenas um equívoco: os participantes que relataram o problema teriam confundido mensagens públicas antigas com conteúdo privado:

Um número pequeno de usuários ficou preocupado depois de acreditar, equivocadamente, que mensagens pessoais apareceram em sua timeline. Nossos engenheiros investigaram o problema e constataram que se trata apenas de mensagens públicas antigas publicada no mesmo mural, que sempre estiveram visíveis a outros usuários. No Facebook, estamos satisfeitos em saber que não houve nenhuma violação de privacidade de nossos usuários.

Na dúvida, o usuário que estiver desconfiado precisa apenas acessar a sua timeline e verificar se entre as suas mensagens públicas antigas há conteúdo que, na sua concepção, é privado. Se encontrar, basta apagar ou ocultar as referidas publicações.

Os usuários mais preocupados podem ativar configurações de privacidade mais restritivas. Para isso, no Facebook, clique na seta no canto direito superior, selecione Configurações de privacidade e clique em Editar configurações da opção Linha do tempo e marcação. Em Quem pode ver publicações nas quais você foi marcado em sua linha do tempo?, escolha Personalizado. Por fim, em Tornar visível para, defina Somente Eu. Desta forma, apenas o próprio usuário terá acesso ao conteúdo postado em sua timeline.

Referências: TechCrunch, BBC News.

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2012
31
jul

Ações do Facebook despencam e preocupam investidores

Facebook - "Unlike"O Facebook fez sua estreia na NASDAQ – bolsa de valores dos Estados Unidos que reúne empresas de tecnologia – no dia 18 de maio de 2012, com cada uma de suas ações valendo 38 dólares. Mas o que era para ser o sonho de muitos investidores está se transformando em pesadelo: os papéis da empresa fecharam o mês de julho (2012) com o valor mais baixo registrado até então: 21,61 dólares por ação.

No dia da estreia, as ações da companhia chegaram a valer 43 dólares. Não é difícil entender o motivo: com mais de 900 milhões de usuários na época, o Facebook chegou à NASDAQ com pinta de “todo-poderoso”, atraindo investidores loucos para usufruir do aparente bom momento da empresa. Mas não demorou muito para o encanto começar a se desfazer.

As ações do Facebook começaram a se desvalorizar já no dia seguinte à estreia na bolsa, no entanto, a situação mostrou-se mais preocupante na semana passada, quando o seu balanço trimestral foi divulgado: a empresa não só registrou prejuízo de aproximadamente 157 milhões de dólares, como também não forneceu suas previsões para o resto do ano – “esconder o jogo” não raramente é sinal de problemas, fazendo com investidores se livrem de sua ações e causem desvalorização ainda maior.

Como se não bastasse, a situação poderá piorar no dia 16 de agosto: nesta data, a proibição da venda de ações por parte dos funcionários do Facebook expira, o que deverá resultar em uma enxurrada de novos papéis no mercado, causando mais desvalorização.

O problema não afeta apenas o Facebook. Várias empresas que atuam na internet, como Zynga e Groupon também estão vendo suas ações caírem substancialmente. Os motivos para este cenário incluem preocupação com a queda no número de usuários, além de gastos elevados com mão de obra e tecnologia.

Referências: USA TODAY, CBS News.

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2012
30
jul

Ministério da Saúde fecha parceria com Facebook para campanha de doação de órgãos

O Ministério da Saúde anunciou nesta segunda-feira (30/07/2012) uma parceria com o Facebook para incentivar a doação de órgãos no Brasil. Com a novidade, o usuário terá a opção de manifestar seu desejo de ser doador na página do seu perfil.

Do ponto de vista legal, declarar-se doador de órgãos no Facebook não tem qualquer validade – a família continua sendo responsável por autorizar ou não o procedimento. A ideia aqui, na verdade, é a de incentivar o diálogo e chamar a atenção para a importância do assunto.

Doação de órgãos - Parceria entre o Ministério da Saúde e o Facebook

“Para doar órgãos, é fundamental que haja o conhecimento e o consentimento da família. No momento em que isso for necessário, a família e os amigos saberão da intenção das pessoas. Esta estratégia não substitui o caminho formal, mas ajuda a tornar a intenção mais clara”, explica Alexandre Hohagen, vice-presidente do Facebook para a América Latina.

A expectativa do Ministério da Saúde é a de que a parceria com o Facebook ajude o Brasil a manter-se próximo do recorde obtido no primeiro quadrimestre de 2012, quando 7.993 transplantes foram realizados, contra 5.842 procedimentos efetuados no mesmo período de 2011.

Se você deseja se declarar doador de órgãos no Facebook, basta ir à sua linha do tempo (timeline), clicar em “Evento Cotidiano”, escolher “Saúde e bem-estar” e, em seguida, selecionar “Doador de órgãos”.

Mais informações na página www.facebook.com/DoacaodeOrgaos.

Referências: Agência Brasil, Ministério da Saúde.

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2012
26
jun

SimCity Social estreia no Facebook

SimCity SocialA renomada franquia SimCity acaba de estrear no Facebook. Em fase beta, é verdade, mas é uma estreia. Desenvolvido pela Maxis (estúdio hoje pertencente à Electronic Arts) em parceria com a Playfish, SimCity Social tem a proposta de levar a divertida experiência de criar e administrar uma cidade para o universo on-line.

A exemplo de The Sims Social e de outros jogos para Facebook, SimCity Social é gratuito, mas o usuário terá que desembolsar algum dinheiro para ter acesso a alguns recursos. O jogador também poderá convidar amigos para participar do game e, com isso, conseguir trocar itens, obter ajuda para determinadas tarefas, entre outros.

Uma característica tradicional da franquia foi mantida em SimCity Social: a ocorrência de desastres naturais que tornam o jogo mais desafiante. Em muitos casos, o usuário deverá contar com a ajuda de amigos para conseguir resolver determinados problemas mais facilmente, o que deixa claro que o aspecto da colaboração é uma das características mais marcantes do jogo.

O vídeo abaixo mostra um trailer da novidade:

Para jogar The SimCity Social, basta acessar a página apps.facebook.com/simcitysocial. É possível obter mais detalhes na fan page do game.

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2012
24
maio

Facebook lança Camera, aplicativo que lembra o Instagram

Pegando todo mundo de surpresa, o Facebook lançou hoje (24/05/2012) o aplicativo Camera, que lembra o Instagram, serviço adquirido pela empresa em abril. A novidade permite ao usuário de iOS (iPhone) publicar rapidamente suas fotos em sua conta no Facebook.

Uma das grandes vantagens do Facebook Camera é que o usuário pode publicar várias imagens de uma vez. Isso porque o programa carrega em sua interface miniaturas das fotos já existentes no aparelho, bastando ao usuário selecionar aquelas que deverão ser compartilhadas.

Aplicativo Camera - Screenshots por Facebook

Aplicativo Camera – Screenshots por Facebook

Gratuita, a novidade também permite ao usuário fazer pequenos ajustes nas imagens, assim como aplicar efeitos semelhantes aos que fizeram o Instagram tão popular. Apesar das semelhanças, o Facebook não fez qualquer associação entre ambos.

Para instalar o Facebook Camera ou obter mais informações, visite o endereço www.facebook.com/mobile/camera. Pelo menos por enquanto, não há qualquer informação de lançamento de uma versão para Android ou para outras plataformas.

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2012
23
abr

Facebook ultrapassa a marca de 900 milhões de usuários

Em junho de 2011, o Facebook atingiu a marca de 750 milhões de usuários. O que já era um número impressionante se transformou em algo ainda mais incrível menos de um ano depois: em um documento enviado à SEC, entidade regulatória de valores mobiliários dos Estados Unidos, o Facebook afirma ter encerrado o terceiro trimestre de 2012 com nada menos que 901 milhões de usuários no mundo todo.

Esta quantia é acompanha de outros números incríveis:

  • O Facebook registra, atualmente, 3,2 bilhões de comentários e “curtidas” (likes) por dia;
  • 300 milhões de fotos são publicadas no serviço diariamente;
  • Há cerca de 125 bilhões de conexões de amizade entre os usuários.

Outro número gigante é a receita obtida pelo Facebook durante o primeiro trimestre de 2012: 1,058 bilhão de dólares, valor 6% menor que o registrado no trimestre anterior (1,131 bilhão de dólares), mas bem maior que os 731 milhões de dólares obtidos nos três primeiros meses de 2011.

Os números incríveis do Facebook

O crescimento do Facebook, não apenas em número de usuários, mas também em faturamento, se deve principalmente à aceitação do serviço em países como Alemanha, Austrália, Índia e Brasil. Por aqui, estima-se que o serviço tenha, atualmente, quase 50 milhões de usuários.

Se em um passado não muito distante a dúvida era “se o Facebook alcançaria a marca de 1 bilhão de usuários”, agora a questão é: quando isso acontecerá? Se o ritmo de crescimento se mantiver, é possível que o Facebook consiga esta enormidade de usuários no último trimestre de 2012.

Referências: Mashable, AllFacebook.

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2012
16
abr

Usuários do Facebook agora podem obter cópia de mais dados de sua conta

FacebookEstima-se que o Facebook tenha, atualmente, cerca de 800 milhões de usuários, mas, destes, provavelmente uma minoria sabe que é possível obter uma cópia de vários dados referentes à sua conta. Isso não só é possível – o recurso foi disponibilizado em 2010 –, como teve os tipos de dados disponíveis para download ampliados recentemente.

Até então, o usuário podia baixar uma cópia de dados como fotos, publicações, notas, eventos e mensagens existentes em seu perfil, além de conversas de chat e lista de amigos. Agora, também será possível obter uma lista de suas solicitações de amizades e a relação de todos os endereços IP utilizados para o acesso à sua conta.

Para fazer download destes dados, tudo o que usuário precisa fazer é ir à seta existente ao lado do botão “Página inicial” no canto direito superior, escolher “Configurações da conta” e, no final da página, clicar em “Baixe uma cópia dos seus dados do Facebook”. É válido frisar, no entanto, que este recurso não permite a obtenção de mensagens e atualizações publicadas em contas de outras pessoas ou de fotos de amigos onde o usuário foi marcado.

Este recurso foi disponibilizado em 2010 como parte dos esforços do Facebook de diminuir acusações e problemas legais referentes à privacidade de seus usuários. Ao fazer download de seus dados, o usuário pode eliminar sua conta, mas guardar as informações armazenadas nela, por exemplo. O problema é que muitos consideravam a ferramenta incompleta, o que pode ter motivado a sua recente ampliação por parte do Facebook.

De acordo com a comunicado da empresa (em inglês), a atualização desta ferramenta começou a ser oferecida de maneira gradativa aos usuários e, futuramente, deverá contemplar outras categorias de dados.

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2012
09
abr

Por essa ninguém esperava: o Instagram agora é do Facebook!

O Instagram, serviço móvel de compartilhamento de fotos na Web, virou notícia nos últimos dias após deixar de ser exclusivo para usuários de iOS (iPhone) e ser lançado oficialmente para a plataforma Android. Mal a “poeira” sobre o assunto baixou e o Instagram voltou a ser o centro das atenções: na tarde desta segunda-feira (09/04/2012), Mark Zuckerberg anunciou a aquisição do serviço pelo Facebook.

A notícia surpreende em vários aspectos. Para começar, não havia nenhum rumor ou pista que indicasse esta aquisição. Além disso, o Instagram parece ser mais popular no Twitter do que no Facebook, o que faria a sua compra pelo primeiro causar menos espanto. Como se não bastasse, há o fator preço: considerando dinheiro e ações, estima-se que o Facebook tenha desembolsado cerca de 1 bilhão de dólares pelo Instagram.

Instagram para Android

Instagram para Android

De acordo com Kevin Systrom, CEO e um dos fundadores do Instagram, a aquisição não resultará em mudanças bruscas neste último, tampouco em sua total “absorção” pelo Facebook. Em outras palavras, ambos os negócios continuarão funcionando de maneira independente, apesar de haver integração entre as equipes das duas empresas.

“É importante deixar claro que o Instagram não irá acabar. Vamos trabalhar com o Facebook para fazer com que o Instagram evolua e construa sua rede. Nós vamos continuar adicionando funcionalidades e buscando novas formas de criar a melhor experiência móvel para fotos”, explicou Systrom.

Estima-se que, atualmente, o Facebook possua cerca de 800 milhões de usuários. Em relação ao Instagram, este número é de aproximadamente 27 milhões de pessoas, considerando apenas os usuários da plataforma iOS.

Referência: CNet News.

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