Começou hoje (26/06/2013), em San Francisco, Estados Unidos, a edição 2013 da Build, conferência para desenvolvedores promovida anualmente pela Microsoft. Conforme previsto, a companhia reservou o primeiro dia do evento para revelar as novidades do Windows 8.1, uma atualização que tem a árdua missão de eliminar – ou ao menos amenizar – as características mais criticadas do Windows 8.
Botão Iniciar
E, como você deve saber – e talvez até concordar –, um dos aspectos mais negativados pelos usuários em relação a esta versão é a ausência do clássico botão Iniciar. A Microsoft confirmou que o botão estará de volta no Windows 8.1, embora não como antes: basicamente, o recurso será uma maneira de alternar entre a tela Iniciar e a Área de Trabalho.
Boot direto para a Área de Trabalho
Outra novidade que merece menção é a possibilidade de o sistema fazer boot direto para o desktop, ou seja, entrar diretamente na Área de Trabalho assim que o usuário fizer login no Windows. Atualmente, a tela Iniciar é exibida imediatamente após esta etapa, detalhe que se mostra como um verdadeiro incômodo para muitos usuários.
Tela Iniciar
A tela Iniciar também ganhará algumas funcionalidades. Para começar, haverá mais opções de tamanhos de blocos: você poderá utilizar blocos reduzidos para exibir mais aplicativos ou atalhos na tela ou utilizar um bloco “grandalhão” e, portanto, capaz de mostrar mais informações. Estas novidades não são mero capricho: a Microsoft quer que o Windows 8.1 seja utilizado também em tablets mais compactos, com telas de 7 ou 8 polegadas, daí a maior flexibilidade no que diz respeito aos blocos.
Observe os blocos menores no lado direito da tela – Imagem por Microsoft
E não termina aí: também pensando nos usuários de tablet, o Windows 8.1 fará com que os ícones de todos os aplicativos apareçam assim que o usuário fizer um gesto para rolar a tela Inicial para cima, tal como já acontece no Windows Phone. Além disso, haverá também mais opções de cores, efeitos e outros aspectos de personalização da tela. Será possível até mesmo para fazer com que o fundo desta seja o papel de parede usado na Área de Trabalho.
Snap View
A Microsoft também alterou a exibição simultânea de aplicativos na tela (Snap View). No Windows 8.1, será possível exibir até quatro programas ao mesmo tempo (se você tiver dois monitores, pode-se então aumentar este limite para 8, veja só!) e determinar o espaço que cada um ocupará.
Mais
Outras novidades incluem:
Integração ainda maior com o SkyDrive;
Aplicativo de busca do Bing mais inteligente;
Aplicativo de mapas (integrado ao Bing) capaz de exibir imagens 3D;
Apps oficiais de serviços como Facebook e Flipboard;
Aplicativo de música renovado, capaz, por exemplo, de gerar listas de faixas automaticamente;
Teclado virtual aperfeiçoado;
API nativa para impressoras 3D;
Internet Explorer 11 (ainda não apresentado).
Abaixo, um vídeo que resume as principais características da atualização:
Baixe o preview do Windows 8.1
A versão final do Windows 8.1 será lançada oficialmente no último trimestre do ano, provavelmente, mas você já pode baixar uma prévia desta atualização em windows.microsoft.com/pt-br/windows-8/preview. Como o download é feito via Windows Store, é necessário que você esteja utilizando o Windows 8. O arquivo de instalação possui em torno de 2 GB.
Como se trata de uma atualização ainda não concluída, o Windows 8.1 Preview pode não funcionar corretamente em seu dispositivo, portanto, é recomendável fazer backup dos seus arquivos ou criar um ponto de restauração no sistema.
Emerson Alecrim
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Não se trata, necessariamente, de um fracasso, mas não há como negar que o mercado esperava muito mais do Windows 8. A tentativa de criar uma plataforma capaz de atender tanto PCs quanto tablets parece, no final das contas, ter tido o efeito contrário: a proposta não fez diferença para nenhum dos lados. Sabendo que o estrago se torna maior à medida que o tempo passa, a Microsoft decidiu agir e trabalhar em uma atualização: vem aí o Windows Blue, um pacote de “reformas” do Windows 8.
O Windows 8 funciona como se tivesse dois ambientes distintos: o clássico, com Área de Trabalho, e o novo, com um design baseado em linhas e quadrados que se mostra bastante apropriado para dispositivos móveis. Para muitos usuários, o problema está justamente neste ponto: esteja o usuário utilizando um PC ou um tablet, invariavelmente será necessário alternar entre os dois modos, o que equivale a ter uma experiência de tablet no PC e uma experiência de PC no tablet.
O primeiro alerta de que o Windows 8 não convenceria a contento veio da hesitação dos fabricantes de PCs. Muitos inclusive culpam o sistema pela queda na venda de seus equipamentos. Mas o problema ficou evidente mesmo no que diz respeito à adoção em massa da plataforma: muitos usuários do Windows 7 não se sentiram suficientes motivados a mudar para o Windows 8.
Os números deixam este cenário claro: desde outubro de 2012, quando o Windows 8 chegou ao mercado, pouco mais de 100 milhões de licenças do sistema foram vendidas. Pode parecer muito, mas é necessário levar em conta que, em janeiro de 2013, esta quantidade era de 60 milhões de licenças, ou seja, desta época para cá, o número de cópias aumentou apenas em 40 milhões.
O Windows Blue – ou Windows 8.1 – deverá ser disponibilizado no final de 2013, mas ainda não se sabe quais serão as suas mudanças. Uma das apostas está no retorno do “Menu Iniciar” – a sua ausência é uma das características mais criticadas no Windows 8. De acordo com a Microsoft, detalhes serão mostrados na conferência para desenvolvedores BUILD, que acontecerá entre os dias 26 e 28 deste mês de junho, em San Francisco, Estados Unidos.
O que é praticamente certo é que a Microsoft manterá o foco em dispositivos com tela sensível ao toque. De fato, neste segmento, a experiência de uso do Windows 8 se mostrou melhor. O problema é que o volume de vendas de equipamentos do tipo é baixo, principalmente por causa do preço.
Se a oferta de laptops com tela sensível ao toque fosse maior e com valores convidativos, o Windows 8 poderia até mesmo ter sido o símbolo de uma nova tendência no mercado. Mas, neste ponto, a Microsoft depende também do interesse dos fabricantes. Quem sabe, o Windows Blue consiga facilitar um acordo entre ambos os lados.
Nesta quinta-feira (25/10/2012), a Microsoft realizou eventos de lançamento do Windows 8 em vários países. No caso do Brasil, a apresentação aconteceu em São Paulo (SP) e contou com a presença de clientes, parceiros, imprensa e até celebridades. Logo no início, Michel Levy, presidente da subsidiária brasileira da empresa, tratou de deixar claro o quanto este lançamento é importante: “o Windows 8 é o início de uma nova era para a Microsoft”.
Michel Levy, presidente da Microsoft Brasil
Os apresentadores Digi Wagner e Felipe Andreoli no evento de lançamento
Se esta é mesmo uma nova era para a Microsoft, ainda é cedo para sabermos, mas o fato é que o Windows 8 já está aí – seu lançamento oficial se dá a partir de hoje (26/10/2012) – e talvez você queira saber mais detalhes sobre este sistema. É por isso que eu preparei este texto. Simbora conferir?
Tela inicial
A tela de início é uma das características mais marcantes do Windows 8. Trata-se de um espaço que reúne em um único lugar blocos retangulares ou quadrados que dão acesso a aplicativos, à lista de contatos, a informações sobre o clima, aos próximos compromissos da agenda, entre outros. Na prática, este é o recurso que substitui o tradicional menu Iniciar do Windows, que por padrão não está disponível na versão 8. É por este motivo que é possível alternar entre a tela inicial e a área de de trabalho (bastante semelhante ao desktop do Windows 7, por sinal) utilizando os botões Windows do teclado.
Tela inicial do Windows 8
Esta tela não foi criada por mero capricho (pelo menos não totalmente). Como o Windows 8 tem a proposta de cobrir tanto PCs convencionais quanto dispositivos com tela sensível ao toque, a Microsoft entendeu que o formato aplicado à tela de início é uma maneira eficiente de atender aos dois mundos: o antigo menu Iniciar talvez não se mostre necessariamente agradável para uso em tablets; já este esquema com botões largos, provavelmente sim.
É claro que esta tela pode ser personalizada. Além de cores e temas, o usuário pode também organizar os aplicativos em grupos de forma a facilitar a localização de um item específico. Por exemplo, um grupo pode reunir jogos, outro aplicativos para redes sociais e assim por diante.
Os botões de acesso da lateral direita
Outra característica marcante do Windows 8 é a barra com botões de acesso rápido que a Microsoft chamada de Charms Bar. Eles ficam ocultos, na verdade, mas é possível visualizá-los facilmente. Se estiver usando um mouse, basta mover o cursor até o canto direito superior ou inferior. Em um tablet ou outro dispositivo com tela sensível ao toque, basta mover o dedo à mesma região. Com o teclado, pressione Windows + C simultaneamente. Em todas as formas, você verá uma barra surgir à direita com cinco botões:
– Busca: nesta opção, você pode localizar facilmente aplicativos ou arquivos presentes em seu computador, assim como conteúdo armazenado nas nuvens, como fotos, notícias, etc. Para isso, basta escolher uma das opções mostradas abaixo do campo de busca para filtrar a sua pesquisa;
– Compartilhar: neste botão, é possível compartilhar informações em redes sociais, transferir arquivos para outros computadores, entre outros;
– Iniciar: outra forma de acessar a tela inicial. Pode parecer irrelevante se você estiver usando um teclado que tenha botões Windows, mas em tablets é uma importante forma de acesso;
– Dispositivos: com este botão, você pode configurar ou ter acesso rápido aos dispositivos conectados, como HDs externos, impressoras e outros;
– Configuração: é por aqui que você pode personalizar o sistema, gerenciar usuários, mudar a sua senha, verificar atualizações, ajustar conexões Wi-Fi, entrar no Painel de Controle e até mesmo acessar opções de configuração de outros programas.
Observe a barra na lateral direita
Login com Microsoft Account
O Windows 8 é a versão da família Windows que mais se integra às nuvens, razão pela qual agora o usuário precisa informar sua Microsoft Account (ou Windows Live ID) para se logar no sistema. Com isso, a pessoa conseguirá acessar facilmente seus arquivos no SkyDrive e compartilhar dados com seus contatos, por exemplo. É claro que esta característica não é uma exigência: o usuário que preferir poderá utilizar o esquema tradicional de login, onde seu nome e senha existem só no computador, não havendo integração com as nuvens. Também é importante frisar que, quem preferir o login com Microsoft Account, poderá acessar o computador mesmo quando não houver acesso à internet.
Senha com imagem
Outra novidade do Windows 8 em relação à autenticação de usuários é a funcionalidade de senha com imagem. A ideia é simples: em vez de digitar uma combinação de caracteres, o usuário deve escolher uma imagem – uma foto, por exemplo – e fazer um desenho com três gestos em uma parte dela. A partir daí, toda vez que for necessário realizar login, a imagem em questão será exibida e o usuário terá que repetir o movimento que criou.
É possível utilizar esta opção com mouse, mas ela é particularmente interessante para login rápido em tablets, por causa da ausência de teclado para digitação de senha.
Windows Store (Loja)
Seguindo o exemplo de plataformas como Android e iOS, o Windows 8 passou a contar com uma loja oficial de aplicativos. A maioria dos programas existentes ali são gratuitos, mas o usuário também poderá adquirir softwares pagos, sendo que estes poderão ser instalados em até 5 dispositivos que também rodem o novo sistema operacional.
Como estamos falando de uma plataforma nova, ainda não há muitas opções de aplicativos, mas a Microsoft espera mudar este cenário em breve. Neste ponto, aparece uma oportunidade possivelmente interessante aos desenvolvedores de plantão: assim como acontece com outras lojas de aplicativos, o responsável pelo programa fica com 70% do valor de cada licença vendida e a Microsoft com o restante. Os softwares mais populares podem ter esta proporção alterada para 80% / 20%.
Loja do Windows 8
É válido destacar que o Windows 8 é compatível com programas feitos para os Windows XP, Vista e 7 – pelo menos a maioria deles. Além disso, o usuário não é obrigado a utilizar a loja para obter softwares, já que o velho esquema de instalar programas distribuídos diretamente pelo desenvolvedor ou por sites de download, por exemplo, continua valendo.
Notificações
A Microsoft também deu especial atenção às notificações no Windows 8. E não só notificações do sistema, que avisam, por exemplo, quando há atualizações disponíveis: também há notificações de aplicativos, de forma que você possa saber da chegada de e-mails ou de um compromisso em sua agenda por meio de uma pequena nota que aparece mesmo quando outro programa estiver ocupando toda a tela.
As notificações podem ser uma mão na roda, assim como também podem aborrecer, por isso, o usuário tem a opção de configurar este recurso, podendo inclusive definir o que deve ou não gerar estes avisos. Para isso, basta seguir este caminho: Configurações / Mudar configurações do computador / Notificações.
Gestos e atalhos
Apesar de diferente, o Windows 8 não é um sistema operacional de difícil utilização. Você pode levar algum tempo para se acostumar a ele, mas muito provavelmente chegará lá. Um jeito de acelerar este processo e ao mesmo tempo aproveitar melhor o sistema é aprendendo a utilizar gestos (para telas sensíveis ao toque), movimentos para o mouse ou mesmo atalhos para teclado. Eis alguns:
– Para voltar à janela anterior: leve o cursor do mouse até o canto superior esquerdo (bem no canto mesmo). Uma miniatura da janela será exibida. Clique nela. No caso de toques, arraste o seu dedo do canto esquerdo superior até o centro da janela;
– Para fechar um aplicativo sem o botão de encerramento: com mouse ou com toque, clique na barra superior do programa e a arraste até a parte inferior da tela;
– Para desinstalar um aplicativo: na tela inicial, clique com o botão direito do mouse no bloco de um aplicativo. Aparecerão ali várias opções, sendo uma delas a que permite desinstalar o software. No caso de telas sensíveis ao toque, posicione o dedo bloco e o mova para cima;
– Para alternar entre as janelas abertas usando teclado: a velha e boa combinação – pressione as teclas Alt e Tab ao mesmo tempo;
O bom e velho Alt + Tab
– Para ativar a pesquisa automaticamente na tela inicial: se você estiver na tela inicial e quiser iniciar um aplicativo ou abrir um arquivo, por exemplo, basta simplesmente começar a digitar o seu nome. Ao fazer isso, o sistema operacional automaticamente iniciará a busca para localizá-lo.
Versões do Windows 8
As últimas versões do Windows podem deixar até o usuário mais atento perdidinho com tantas variações. “Professional” daqui,”Home Basic” dali e assim por diante. Felizmente, a Microsoft tratou de simplificar as coisas em relação ao Windows 8. Há, basicamente, três versões deste sistema:
– Windows RT: versão para dispositivos baseados na arquitetura ARM. Pode ocorrer incompatibilidade com determinados aplicativos criados para a plataforma x86. Somente será possível encontrar esta versão de maneira pré-instalada em tablets e afins;
– Windows 8: trata-se da versão mais comum, direcionada aos usuários domésticos, a ambientes de escritório e assim por diante. Pode ser encontrada tanto em 32-bit quanto em 64-bit;
– Windows 8 Pro: é a versão mais completa, consistindo, essencialmente, no Windows 8 acrescido de determinados recursos, especialmente para o segmento corporativo, como virtualização e gerenciamento de domínios. Também permite a instalação gratuita do Windows Media Center.
A Microsoft promete ainda o Windows 8 Enterprise, que possui praticamente os mesmos recursos do Windows 8 Pro, mas adiciona funcionalidades voltadas a ambientes de TI mais avançados. Esta versão somente poderá ser adquirida por empresas a partir de contratos de licenciamento mais amplos.
Para desktops e laptops, só é necessário ficar atento aos requisitos mínimos para rodar o sistema:
Processador com pelo menos 1 GHz;
1 GB de memória RAM para 32-bit ou 2 GB para 64-bit;
16 GB de espaço em disco ou 20 GB para a versão de 64-bit;
Placa de vídeo compatível com DirectX 9;
Tela com resolução de pelo menos 1024×768 pixels.
Disponibilidade
Você já sabe que o Windows 8 foi lançado oficialmente nesta sexta-feira (26/10/2012). O problema é que há uma certa confusão em relação aos preços e versões, então vamos tratar de esclarecê-las.
– Windows 8 por 29 reais: se você comprou um computador com Windows 7 entre 02 de junho de 2012 e 31 de janeiro de 2013, pode atualizar para a nova versão pagando apenas 29 reais. Saiba mais em windowsupgradeoffer.com/pt-BR;
– Windows 8 por 69 reais: se você tiver qualquer versão original dos Windows XP, Vista ou 7 pode adquirir um upgrade via download para o Windows 8 Pro por 69 reais até o final de janeiro de 2013. Para isso, visite windows.microsoft.com/pt-BR/windows/buy;
– Windows 8 por 269 reais: também é uma versão de atualização a partir dos Windows XP, Vista ou 7, com a diferença de o software ser fornecido em DVD, numa caixinha que você pode comprar no varejo.
Priscyla Alves, gerente geral de Windows, falando dos preços
Perceba, todas são opções de atualização, ou seja, você precisa ter alguma das mencionadas versões anteriores do Windows instalada em seu computador para somente depois conseguir instalar o Windows 8. E a versão completa, que pode ser instalada do "zero"? De acordo a Microsoft, esta opção não deverá aparecer antes do primeiro trimestre de 2013 e ainda não há informação de preço para o mercado brasileiro.
Sim, isso significa que se você montar um computador novo antes disso, só poderá instalar o Windows 8 nesta máquina caso instale antes o Windows XP, Vista ou 7…
E para quem só tem cópia não original de qualquer uma destas edições do Windows? Neste caso, será necessário adquirir uma chave de ativação que legaliza esta cópia, obviamente que pagando um pouco mais.
Em geral, tudo muito bonito, mas não livre de problemas: para quem tentou obter a versão de download no Brasil na data de hoje, um erro fez o site da Microsoft exibir o valor de 83,98 reais em vez de 69 reais, obrigando inclusive a empresa a tirar a página do ar temporariamente.
Enfim, o Windows 8 vale a pena?
Eu passei este mês (outubro de 2012) utilizando a versão de testes do Windows 8 em meu computador principal. O que eu pude notar é que o sistema está claramente otimizado para uso em dispositivos com tela sensível ao toque, especialmente tablets. Há vários sinais que evidenciam isso. A interface, como você já sabe, é uma delas. A forma como os comandos são dados é outra. O fato de o botão de Desligar/Reiniciar não estar acessível facilmente (você o encontra dentro de Configurações) também contribui para esta percepção, afinal, as pessoas tendem a deixar seus tablets ligados por mais tempo que os PCs.
Mesmo assim, eu não posso dizer que a experiência do Windows 8 no desktop é ruim. É uma proposta diferente, que precisa ser avaliada por mais tempo. Eu demorei alguns dias para me acostumar e confesso que vez ou outra ainda me perco em determinadas tarefas, mas no geral, a transição do Windows 7 para o Windows 8 foi bem mais tranquila do que eu pensei que seria.
Por outro lado, eu não encontrei nada de realmente incrível para justificar uma corrida ensandecida em direção ao novo sistema. Assim, me sinto seguro para dizer que, se você gosta de tecnologia, sentiu interesse por algum novo recurso, gosta de experimentar coisas novas ou simplesmente quer ver de perto o que a Microsoft chama de “nova era”, vá em frente e experimente o Windows 8 desde já. Agora, se você é um pouco mais conservador ou tem a impressão de que vai ter problemas com a migração, esperar um pouco mais ou optar por aderir à novidade quando adquirir um computador novo pode ser uma boa ideia.
Só não posso opinar em relação aos tablets: apesar de o Windows 8 ser bastante otimizado para telas sensíveis ao toque, ainda não testei nenhum dispositivo do tipo para dizer se a experiência móvel é boa ou ruim.
Abaixo, as fotos do lançamento do Windows 8 no Brasil:
O mercado está se preparando para a chegada do Windows 8 – seu lançamento acontecerá em 26 de outubro –, mas é claro que a Microsoft não está trabalhando somente nesta plataforma. Prova disso é que, nesta terça-feira (04 de setembro de 2012), a empresa lançou oficialmente a nova versão de seu sistema operacional para servidores: o Windows Server 2012.
Interface
Eu estive no Microsoft Technology Center, em São Paulo – SP, para conhecer mais detalhes do novo sistema. Vi muitas novidades interessantes. A primeira coisa que chama a atenção é a interface, que lembra o padrão visual do Windows 8 ao igualmente dividir as informações em blocos organizados por linhas retas e cores sólidas. Não é por menos: a padronização de interfaces cria uma identidade visual marcante para a atual geração de sistemas e serviços da Microsoft, além de facilitar o trabalho do administrador, na visão da empresa.
Interface do Windows Server 2012 – Imagem por Wikipedia
Nuvem e virtualização
Obviamente, o que se destaca mesmo em um novo sistema operacional são os recursos oferecidos como diferenciais. De acordo com a Microsoft, o Windows Server 2012, cujo desenvolvimento levou cerca de dois anos, foi pensado desde o início para oferecer recursos variados a aplicações de computação nas nuvens, por exemplo. Ainda segundo a companhia, as experiências obtidas com a plataforma Windows Azure foram um dos pilares que ajudaram o novo sistema a ser abrangente em relação a este aspecto.
De maneira geral, percebe-se também que o Windows Server 2012 é bastante forte quando o assunto é virtualização – trata-se de uma clara tentativa da Microsoft de fazer frente aos grandes nomes do segmento, especialmente a MVware. Para quem não sabe, os sistemas operacionais da Microsoft contam com uma ferramenta de nome Hyper-V para lidar com o conceito. O Windows Server 2012 chega com uma versão nova do Hyper-V, a 3.0, que suporta, entre outros recursos, ambientes virtuais com até 64 processadores e 1 TB de memória RAM (sim, terabyte).
Outra característica do Hyper-V 3.0 que merece menção é a sua funcionalidade de “live migration”, ou seja, a capacidade de transferir máquinas virtuais de um servidor hospedeiro para outro (para manutenção no primeiro, por exemplo): agora, a ferramenta pode realizar múltiplas migrações ao mesmo tempo, sem interromper o funcionamento das máquinas durante o procedimento.
Neste sentido, o Hyper-V também é ágil com replicações: pode-se criar uma número ilimitado de réplicas de máquinas para que uma cópia seja utilizada em testes ou entre imediatamente em operação se o servidor original ficar indisponível por algum motivo.
Gerenciamento
De acordo com a Microsoft, o Windows Server 2012 também tem grande foco nas tarefas de gerenciamento. Por exemplo, pode-se fazer instalações em vários servidores ao mesmo tempo, trabalhar com dispositivos de armazenamento de variados tipos e tratá-los como se fossem uma única unidade lógica, utilizar um ambiente de linha de comandos para a realização de determinadas tarefas (funcionalidade muito requisitada por administradores), entre outros.
O trabalho de gerenciamento também conta com as facilidades do VDI (Virtualization Desktop Infrastructure), ferramenta que permite acesso ao desktop do usuário a partir de qualquer dispositivo autorizado, tarefa que pode ser executada inclusive por meio de tablets e smartphones.
Versões
O Windows Server 2012 chega ao mercado em quatro versões:
Windows Server 2012 Foundation: versão inicial, voltada para ambientes de TI que possuem até 15 usuários;
Windows Server 2012 Essentials: focada em pequenas empresas, que contam com até 25 usuários ou 50 dispositivos;
Windows Server 2012 Standard: versão apropriada para ambientes mais exigentes, mas com um nível não muito elevado de virtualização – possui duas instâncias para máquinas virtuais, com custo adicional para a inclusão de outras;
Windows Server 2012 Datacenter: criada para ambientes ainda mais amplos, que lidam com aplicações altamente virtualizadas, possuindo para isso quantidade ilimitada de instâncias para máquinas virtuais.
É válido frisar que, no que se refere aos requisitos mínimos de hardware para rodar o Windows Server 2012, praticamente não há alteração em relação ao que é exigido na geração anterior da plataforma. Assim, a atualização de servidores que rodam alguma versão do Windows Server 2008 poderá ser mais tranquila, já que, pelo menos na maioria dos casos, não será necessário realizar upgrades de hardware ou mesmo trocar de máquina.
De maneira geral, é possível perceber que o Windows Server 2012 é um software bastante maduro: é focado em desempenho, enraíza vários aspectos de cloud computing, está fortemente focado em virtualização, enfim. Trata-se mesmo de um produto respeitável, mas teremos que esperar para ver se com ele a Microsoft conseguirá ampliar sua fatia no mercado de soluções para servidores.
Quando eu comecei a ter contato com PCs, o primeiro sistema operacional que experimentei foi o Windows 3.1 (nossa, agora eu me senti velho!). Desde então, o sistema ganhou inúmeras versões, mas em nenhuma delas eu conseguia enxergar claramente uma janela no logotipo (windows = janelas em inglês, como você deve saber). Mas isso acaba de mudar: a Microsoft divulgou hoje (17/02/2012) o logotipo do Windows 8 e, pela primeira vez, eu não precisei de esforço para enxergar uma janela ali:
Logotipo completo:
Trata-se de uma mudança bastante radical e, talvez, adequada à nova e ousada fase que o sistema operacional da Microsoft está prestes a entrar. O logotipo faz alusão à interface Metro do Windows 8, que divide as informações visuais em blocos, abusando de linhas retas e cores sólidas, fazendo com que o usuário tenha a sensação de combinação e continuidade entre os elementos visualizados.
O logotipo do Windows 8 é obra da Pentagram Design, que explicou sua criação dizendo: “seu nome é Windows [ou seja, Janelas]. Por que você é uma bandeira?”. É, de fato, os logotipos das últimas versões do Windows lembram mais uma bandeira em movimento do que uma janela. Só não sei ainda se gostei da nova imagem. E você, o que achou?
Demorou, mas finalmente o Windows Phone 7.5 (outrora apelidado de “Mango”) chegou de maneira oficial ao Brasil. Hoje (20/10/2011), em São Paulo – SP, foi anunciado o smartphone HTC Ultimate, o primeiro do país a contar com esta plataforma. Se é o primeiro de muitos, ninguém sabe, mas não há dúvidas de que se trata de um aparelho capaz de brigar firme com o iPhone e smartphones Android mais recentes.
HTC Ultimate (divulgação)
A primeira coisa que chama a atenção no HTC Ultimate é a sua gigantesca tela: 4,7 polegadas com resolução de 480×800 pixels. Pode não parecer muito, mas o Windows Phone 7.5 funciona perfeitamente bem nela. O componente não conta com Gorilla Glass, tecnologia que deixa a tela mais resistente, no entanto, de acordo com a HTC, tem proteção para diminuir as chances de danos.
Os demais itens do hardware não decepcionam:
Processador Qualcomm Snapdragon de 1,5 GHz (no Brasil, o padrão atual é 1 GHz);
16 GB para armazenamento interno de dados (expansível com cartões microSD);
Câmera traseira com 8 megapixels, LED duplo e sensor BSI para melhor captura em ambientes pouco iluminados;
Câmera frontal de 1,3 megapixels;
Bateria de 1.600 mAh.
A conectividade está dentro do esperado: Wi-Fi 802.11n, Bluetooth 2.1, 3G, A-GPS e micro-USB. Não há, no entanto, a cada vez mais famosa tecnologia NFC (Near field communication), que permite ao usuário compartilhar dados com outro aparelho simplesmente aproximando ambos os dispositivos.
Visualmente, o aparelho é bonito e bem acabado. Mas o que chama mesmo a atenção é o fato de ser bastante fino: sua espessura é de 9,9 milímetros. Olhando-o, tem-se a impressão de que o HTC Ultimate é pesadão, mas não chega a tanto: possui 160 gramas, considerando a bateria.
O resto é responsabilidade do Windows Phone 7.5. Trata-se, de fato, de um sistema operacional bonito, fácil de se usar e dotado de recursos muito interessantes. Se é melhor ou pior que o Android ou o iOS são outros quinhentos, mas a integração com a rede Xbox LIVE, o Office 365, as ferramentas de acesso às redes sociais, os aplicativos de áudio e vídeo, entre outros, se destacam bastante.
Só é uma pena o fato de, pelo menos no momento, não ser possível aproveitar todo o potencial do Windows Phone: as ferramentas do Bing, por exemplo, que estão integradas ao sistema, não funcionam plenamente no Brasil, e não há previsão para que isso melhore (para a felicidade do Google).
Agora vem o verdadeiro “balde de água fria”: o preço (pra variar). O HTC Ultimate está sendo lançado, inicialmente, pela Vivo. Seu valor em um plano pré-pago é de 1.799 reais. Em planos pós-pagos custa menos: o pacote mostrado pela operadora faz o aparelho custar 10 parcelas de 114,90 reais mais 111 reais de mensalidade, com franquia de 100 minutos de ligação e míseros 50 MB de internet.