Os telefones celulares do futuro, sob a óptica de seu inventor
Martin Cooper sonhava com o dia em que as pessoas poderiam fazer ligações telefônicas usando aparelhos móveis. Em abril de 1973, Cooper conseguiu dar o primeiro passo para que essa idéia maluca se tornasse realidade: numa esquina de Manhattan (EUA), realizou a primeira chamada telefônica a partir de um aparelho que, hoje, entendemos como sendo um telefone celular.
Depois de 35 anos, Cooper vê a tecnologia que criou fazendo sucesso crescente no mundo todo. Mas, isso não o deixa satisfeito. Para ele, o telefone celular tem potencial para ter muito mais utilidade do que tem hoje. Visionário, Cooper espera que, daqui a 15 ou 20 anos, os telefones celulares possam ser implantados no corpo das pessoas. Isso mesmo, no corpo! E tem mais: uma de suas idéias mais inusitadas é a de que a tecnologia sirva também para monitorar a saúde de cada usuário, fazendo com que seja possível enviar os dados colhidos a um médico para que este, quando necessário, faça um diagnóstico e indique o tratamento, tudo pelo celular. Cooper vai mais longe: os telefones implantados poderiam aproveitar a energia do próprio corpo humano, fazendo com que as limitações do consumo elétrico dos telefones móveis atuais sejam eliminadas.
Martin Cooper tem, atualmente, 79 anos. Talvez a idade já esteja pesando em suas idéias, mas neste ponto é bom lembrarmos que muitas das coisas que existem hoje eram, no início, projetos puramente malucos! E Cooper sabe que sua idéia é quase impossível de se tornar algo real:
“O problema não é a tecnologia, são as pessoas. As pessoas são muito conservadoras”, disse.
Referência: Guardian.co.uk.
Emerson Alecrim
Autor: Emerson Alecrim
Graduado em ciência da computação, tem experiência profissional em TI e produz conteúdo sobre tecnologia desde 2001.
É especializado em temas como hardware, sistema operacionais, dispositivos móveis, internet e negócios.
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