Governo responde críticas às velocidades cogitadas no Plano Nacional de Banda Larga

De modo geral, a ideia de criação do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), proposta do governo que tem como objetivo principal levar acesso banda larga à internet em localidades não atendidas por esse tipo de conexão, vem sendo bem recebida, mas também tem sido alvo de críticas em vários aspectos. Um deles diz respeito às velocidades propostas para o serviço, consideradas baixas por muitas pessoas.

O programa prevê a disponibilização de conexões que ofereçam velocidades de apenas 512 Kbps e 784 Kbps. Mas, segundo Cezar Alvarez, Coordenador do Programa de Inclusão Digital da Presidência da República, essas taxas são condizentes com a realidade atual do país. “Poderíamos fazer um discurso fácil, dizer que começaríamos direto com 3 mega por cada consumo individual de wireless [internet sem fio], mas isso seria falso e os custos seriam outros”, disse.

Alvarez também ressaltou que, futuramente, as velocidades oferecidas no PNBL poderão ser ampliadas. Há inclusive uma medida prevista no plano que prevê crescimento anual de 10% na capacidade média do serviço. “Ainda falta muito, mas vamos construir a rede, dar capilaridade a ela, fazer os acordos, ter mais serviço, ter mais competição. A possibilidade de incrementar a capacidade das redes é uma consequência natural”, declarou.

Referência: Agência Brasil.





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