Xbox Music, serviço de streaming e venda de músicas da Microsoft, já é realidade

A Microsoft pode não ter se saído muito bem com o player Zune, mas isso nem de longe quer dizer que a empresa desistiu do mundo da música digital. Prova disso é que, nesta terça-feira (16/10/2012), começou a funcionar de maneira oficial o Xbox Music, a aposta da empresa contra serviços como iTunes Store e Spotify.

É verdade que estes exemplos – iTunes e Spotify – têm propostas diferentes entre si: o primeiro é focado na venda de faixas, enquanto que o segundo é um serviço de assinatura de streaming de música, mas o Xbox Music consegue concorrer com os dois por explorar as modalidades de ambos.

Xbox Music em um tablet Surface – Imagem por Microsoft

Xbox Music em um tablet Surface – Imagem por Microsoft

A venda de músicas fica a cargo do Xbox Music Store: ao acessar esta opção, o usuário se depara com uma loja, bastando escolher as músicas que deseja obter, pagar e fazer o download. Para o streaming, por sua vez, há o Xbox Music Pass, que possui um modelo de assinatura mensal (9,99 dólares) ou anual (99,99 dólares), além de uma opção gratuita, porém limitada a partir do sexto mês de uso. O Xbox Music Pass também dá acesso a videoclipes.

O nome Xbox Music pode levar a crer que o serviço funciona apenas no Xbox 360. De fato, a novidade está disponível inicialmente para este console, mas logo também funcionará no Windows 8 e no Windows Phone 8, não havendo, por outro lado, compatibilidade direta com o  Windows 7 ou com o Windows Phone 7.x. A Microsoft também promete versões para plataformas concorrentes, mas apenas partir de 2013.

Entre os demais recursos do Xbox Music está o Smart DJ, que facilita a personalização de playlists e ajuda o usuário a descobrir novas músicas com base em seus artistas preferidos. Para o próximo ano, o serviço permitirá também armazenamento e disponibilização nas nuvens da coleção particular de músicas do usuário, mesmo daquelas que não foram adquiridas por meio da Xbox Music Store.

A novidade também funcionará no Brasil, com preço mensal de aproximadamente 15 reais, mas com possíveis diferenças em relação ao catálogo oferecido aos usuários dos Estados Unidos, estimado em 30 milhões de músicas.





Nenhum comentário

Comentários encerrados.