IDEC: operadoras omitem restrições de planos de internet 3G

Imagem ilustrativa de modem 3GUm levantamento recente feito pelo IDEC (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) aponta que as principais operadoras de telefonia móvel do Brasil – Claro, Oi, TIM e Vivo – omitem ou dificultam, de alguma forma, o acesso a detalhes importantes de planos de internet 3G, especialmente no que diz respeito às restrições dos serviços. A informação é do jornal Folha de S.Paulo.

Entre os problemas encontrados pela entidade está o uso de expressões nos sites das operadoras que podem fazer o consumidor acreditar que terá acesso ilimitado à internet se adquirir determinado plano. Só que estas páginas não explicam com clareza que a velocidade da conexão pode cair drasticamente quando certa quantidade de megabytes for baixada, por exemplo.

O IDEC também constatou falhas em relação aos SACs (Serviço de Atendimento ao Consumidor). Em um contato feito com a TIM, por exemplo, um atendente chegou a orientar o técnico da entidade a procurar uma loja física para esclarecer uma divergência de informações entre o site da empresa e o próprio SAC, o que não é adequado.

Também foi verificado pelo IDEC que as operadoras Claro e Oi restringem o uso da conexão para determinadas aplicações, como streaming de vídeo (como o YouTube) e voz sobre IP (como o Skype), prática proibida pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).

Todas as operadoras foram contatadas em relação ao levantamento. A Claro declarou que irá analisar os problemas para tomar as medidas cabíveis. A Oi explicou que, apesar da velocidade de acesso cair após determinada quantidade de dados, a conexão não é bloqueada, validando o uso da palavra “ilimitado”. A Vivo disse que seus contratos respeitam leis e normas, e que seu site possui informações para que os consumidores possam esclarecer dúvidas. A TIM, a única a questionar os métodos do IDEC, afirmou que os problemas detectados foram pontuais e que já reforça os investimentos no treinamento de seus funcionários.

Referência: Folha de S.Paulo.





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