Google vai às compras e adquire Meebo e Quickoffice

Tendo dinheiro em caixa e sede por inovação, o Google comprava uma empresa atrás da outra em um passado não muito distante. Mais madura e ciente da necessidade de controlar os gastos, a companhia parou de agir assim, mas vez ou outra ainda realiza alguma aquisição inesperada: prova recente disso vem da compra do serviço Meebo e da empresa responsável pelo suíte de escritório móvel Quickoffice.

Lançado em 2005, o Meebo é uma plataforma que agrega serviços de mensagens instantâneas: o usuário pode, por exemplo, utilizar o Windows Live Messenger (antigo MSN Messenger), o Google Talk ou o Yahoo! Messenger a partir de uma interface Web, sem necessidade de instalar aplicativos no computador. O Meebo também é conhecido por disponibilizar a sites uma barra que permite ao usuário compartilhar conteúdo em redes sociais e realizar chat sem abandonar a página.

O Quickoffice, por sua vez, é um conjunto de aplicativos que permite ao usuário ler e editar textos, planilhas, slides e outros tipos de arquivos em dispositivos móveis. A suíte é bastante conhecida entre usuários de iOS e Android, apesar de ser um software pago – uma licença do Quickoffice Pro para Android, por exemplo, custa 19,99 dólares.

Tal como costuma fazer em suas aquisições, o Google não informou os valores envolvidos. A companhia também não revelou o que pretende fazer com as empresas adquiridas, mas há alguns palpites: os recursos do Meebo podem ser integrados ao Google+ ou a empresa pode aproveitar seus apps móveis para oferecer versões “mobile” melhoradas do Google Talk; no caso do Quickoffice, a aposta está em uma melhor integração do Google Docs com plataformas móveis.

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Outra aquisição recente do Google, mas menos destacada, é a empresa KikScore, que fornece selos que atestam a confiabilidade de sites de comércio eletrônico. Para isso, a empresa realiza pesquisas com consumidores e analisa dados de seus clientes, por exemplo. O KikScore será desativado no próximo dia 28. Os clientes atuais poderão migrar para a ferramenta Google Trusted Store.

Referências: TechCrunch, CNET News, Search Engine Land.





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