Bitdefender: 264 bilhões de SPAMs circulam diariamente na internet

Durante duas semanas, a Bitdefender, empresa que desenvolve antivírus e outras soluções de segurança, analisou cerca de 2 milhões de mensagens de SPAM oriundas de várias partes do mundo e constatou: atualmente, 264 milhões bilhões de e-mails do tipo circulam pela internet todos os dias.

O problema é perceptível para praticamente qualquer usuário de e-mail. Muitos se deparam diariamente com até dezenas de mensagens capturadas pelo filtro de SPAM de seu serviço de e-mail, sem contar aquelas que não são identificadas e vão parar na caixa de entrada.

O incômodo ao usuário só não é maior porque muitos serviços, especialmente os mais populares – como Gmail, Hotmail e Yahoo Mail! – conseguem identificar mensagens de SPAM antes mesmo que estas cheguem à conta do usuário. Esta acaba sendo uma briga constante, já que os spammers sempre buscam formas de “driblar” as proteções.

O tráfego de dados gerado pelos SPAMs acaba aumentando os custos de provedores e empresas, mas o problema não se limita a este aspecto: este tipo de e-mail também pode representar riscos à segurança. De acordo com a Bitdefender, 1,14% dos SPAMs tem arquivos anexos, sendo que 10% destes possuem algum malware ou formulário fraudulento (o que indica que o levantamento também considerou SCAMs).

Neste sentido, a companhia chama a atenção para a presença de anexos em formato PDF ou DOC (Word) acompanhados de códigos em JavaScript que podem facilitar a contaminação do computador. Como muitas vezes estas mensagens não são capturadas pelos filtros de segurança, a orientação dada aos usuários para identificar este tipo de mensagem continua sendo de extrema importância.

O SPAM também gera custos referentes à produtividade. Segundo os cálculos da Bitdefender, cada trabalhador gasta dois minutos por dia lidando com estas mensagens, o que equivale a 21 horas por ano.

Update: a notícia foi atualizada às 18h25 por informar ‘264 milhões’ de mensagens de SPAM em vez de ‘264 bilhões’. Agradecimentos ao Paulo Higa pela correção.

Referência: Bitdefender.





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