Bancos e operadoras de telefonia foram as empresas mais reclamadas no PROCON em 2011
O Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), divisão do Ministério da Justiça, divulgou nesta sexta-feira (13/01/2012) o Boletim SINDEC 2011, relatório que mostra quais as empresas que mais tiveram reclamações nos PROCONs de 23 estados mais o Distrito Federal durante o ano passado. A exemplo do que aconteceu nos levantamentos anteriores, bancos e operadoras de telefonia foram as empresas mais reclamadas.
De acordo com o relatório, os dez produtos/serviços que mais receberam queixas fazem parte das seguintes categorias:
- Cartão de crédito: 141.672 reclamações (9,21%);
- Telefonia celular: 122.952 reclamações (7,99%);
- Banco: 111.648 reclamações (7,26%);
- Telefonia fixa: 85.606 reclamações (5,56%);
- Aparelho celular: 83.649 reclamações (5,44%);
- Financeira: 58.445 reclamações (3,80%);
- Móveis: 58.199 reclamações (3,78%);
- Energia elétrica: 50.738 reclamações (3,30%);
- Eletrodomésticos (linha branca): 49.651 (3,23%);
- Produtos de informática: 47.931 (3,12%).
Os problemas mais comuns em relação aos produtos e serviços reclamados são:
- Divergências com cobranças (35,46%);
- Problemas com ofertas (19,99%);
- Problemas contratuais (11,62%);
- Vício ou má qualidade (11,19%);
- Problemas com garantia (9,48%).
Em relação às empresas, as dez primeiras colocações são as seguintes:
- Itaú: 81.946 reclamações;
- Oi: 80.894 reclamações;
- Claro / Embratel: 70.150 reclamações;
- Bradesco: 45.852 reclamações;
- TIM / Intelig: 27.102 reclamações;
- Vivo: 26.025 reclamações;
- Santander: 21.785 reclamações;
- BW2 (Submarino, Americanas.com, Shoptime): 21.554 reclamações;
- Banco do Brasil: 19.098 reclamações;
- Ponto Frio: 17.293 reclamações.
O relatório também mostra alguns dados interessantes sobre o perfil do consumidor:
- 54,69% das queixas são registradas por mulheres;
- A faixa etária de 31 a 40 anos foi a que mais registrou reclamações (24,42%);
- Jovens com menos de 20 anos foram responsáveis por cerca de 22 mil registros.
O Boletim SINDEC 2011 completo pode ser acessado pelo site do Ministério da Justiça (em PDF).