Adesão inicial ao Google+ supera as expectativas do Google

Recentemente, Vic Gundotra, executivo responsável pelo Google+, publicou em seu perfil um pedido de desculpas por uma falha na rede social: “por cerca de 80 minutos ficamos sem espaço em disco para o serviço que controla as notificações. Com isso, nosso sistema continuou a tentar enviar mensagens”. O problema fez com que, na tarde do último dia 9, usuários do Google+ recebessem várias vezes os mesmos e-mails de notificações.

Gundotra justificou o acontecimento dizendo que o Google não esperava que o Google+ alcançasse o atual patamar de usuários tão rapidamente, o que fez com que a empresa não tivesse preparado seus servidores a tempo de evitar esta falha que, felizmente, não teve consequências maiores.

De fato, o Google+ foi iniciado de maneira cautelosa. Para começar, a companhia adotou o velho esquema de convites para disponibilizar a rede. Desta forma, a empresa consegue evitar paralisações no serviço por sobrecarga. O Google também tratou de divulgar a novidade sem “agressividade”, amenizando, com isso, as comparações com o Facebook, que já é um serviço “maduro”, portanto, menos passível de falhas.

O êxito desta nova rede social também gerou movimentação no mercado de publicidade. Recentemente, o Google pediu a empresas que querem iniciar ações no Google+ que aguardem a disponibilização de ferramentas apropriadas para isso, possivelmente algo similar às “fan pages” do Facebook.

O Google+ continua emitindo convites e, na atual fase, liberando o acesso para quem tenta entrar no serviço por meio de sua página inicial. Isso indica que o Google está, apesar da recente falha, ajustando seus recursos para suportar a demanda. O plano de atrair as atenções está dando certo. O principal desafio da empresa, a partir de agora, talvez seja o de conseguir manter os usuários que já possuem acesso à rede social.

Referência:  The Inquirer.





Nenhum comentário

Comentários encerrados.