2013
30
jan

O novo Microsoft Office já está entre nós

A Microsoft escolheu a última terça-feira (29/01/2013) para fazer o lançamento oficial do novo Office 365 e do Office 2013. No Brasil, o anúncio foi feito em um espaço montado no Shopping Eldorado, em São Paulo – SP, já sendo possível encontrar ambos os produtos em varejistas de todo o país. Durante o evento, a Microsoft confirmou aquilo que ela já vinha demostrando: o Office nunca esteve tão íntimo das nuvens quanto agora.

Gabriel o Pensador, Gabriela Zaninetti (gerente de produtos da Microsoft) e Roberto Prado (diretor de competitividade da Microsoft) no lançamento do novo Office

Gabriel o Pensador, Gabriela Zaninetti (gerente de produtos da Microsoft) e Roberto Prado (diretor de competitividade da Microsoft) no lançamento do novo Office

Office 365

A ideia do Office 365 não é novidade. Nele, estão presentes os aplicativos que tradicionalmente acompanham o Office, como Word, Excel, PowerPoint e Outlook. A diferença é que este pacote explora o modelo SaaS (Software as a Service – Software como Serviço), modalidade onde o software roda mediante um pagamento periódico (mensal ou anual, por exemplo), tendo como base recursos nas nuvens.

Até então, o Office 365 tinha como foco o público corporativo. Mas, agora, há duas versões voltadas ao consumidor final: Office 365 Home Premium e  Office 365 University.

Office 365 Home Premium

Esta versão inclui os aplicativos Word 2013, Excel 2013, PowerPoint 2013, OneNote 2013, Outlook 2013, Publisher 2013 e Access 2013. Além disso, oferece espaço adicional de 20 GB no SkyDrive – 27 GB no total, se somada a capacidade padrão do serviço – e 60 minutos de ligações por mês para linhas fixas ou celulares a partir do Skype. A assinatura do Office 365 Home Premium permite seu uso em até cinco equipamentos, incluindo PCs, tablets ou smartphones com Windows e Macs, com algumas diferenças de recursos e versões neste último.

Seu preço, no Brasil, é de 199 reais por ano (179 reais para assinaturas feitas até 31 de março de 2013) ou 18 reais por mês.

Office 365 University

Trata-se de uma versão que oferece os mesmos recursos do Office 365 Home Premium, a diferença é que a sua assinatura só pode ser feita por alunos, professores e funcionários de universidades (é necessário comprovação). O seu preço é de 179 reais, mas este valor é válido para quatro anos e não para um. Por outro lado, cada assinatura só permite a sua utilização em até dois dispositivos.

Em ambas as opções, é possível usufruir também do Office sob Demanda (Office on Demand): se o usuário estiver usando um computador que não tenha o Office, pode fazer uso do Office 365 nesta máquina a partir deste recurso. Para isso, a pessoa deve fazer login no site do serviço e, a partir dali, executar uma espécie de instalação temporária – “é como se Office rodasse de maneira virtualizada”, explicou Roberto Prado, diretor de competitividade da Microsoft.

O vídeo abaixo mostra ninguém menos que Steve Ballmer apresentando o Office 365:

Segundo a Microsoft, caso a assinatura do usuário expire e não seja renovada, ainda será possível utilizar os recursos do Office 365, mas de maneira bastante limitada, de forma que a pessoa só consiga ler ou imprimir documentos, mas não alterá-los ou criar novos.

Office 2013

As famílias Windows e Office são as mais rentáveis para a Microsoft, razão pela qual não foi desta vez que a empresa abriu mão do tradicional esquema de “compre uma licença, instale o software em seu computador e o use até quando quiser”. O Office 2013 é voltado para quem não quer saber de assinatura mensal ou não conta com uma conexão regular à internet: o pacote é instalado normalmente no computador e não depende das nuvens para rodar. Há três versões:

  • Office Home and Student 2013: o pacote mais básico, possui Word, Excel, PowerPoint e OneNote. Seu preço no Brasil é de 239 reais;
  • Office Home and Business 2013: a versão intermediária, conta com Word, Excel, PowerPoint, OneNote e Outlook. Sua licença custa 589 reais;
  • Office Professional 2013: pacote completo, que oferece Word, Excel, PowerPoint, OneNote, Outlook, Publisher e Access por 1.079 reais.

Aqui é válido fazer uma observação: quem possui uma versão do Office 2010 adquirida entre 19 de outubro de 2012 e 30 de abril de 2013 pode solicitar a atualização para um pacote equivalente do Office 2013 gratuitamente. Para isso, basta seguir as orientações existentes no link www.office.com/offer.

Todas as versões do Office

Todas as versões do Office

* * *

Em relação ao seu antecessor, o Office 2010, o Office 3013 não oferece muitos diferenciais, ou seja, o usuário não terá que “reaprender” a usar a suíte. Mas há várias novidades interessantes, por exemplo: o visual está mais limpo e se adequa melhor ao uso em telas sensíveis ao toque, o Word agora conta com um modo de leitura que elimina botões e ajusta as páginas à tela, o Excel está mais “inteligente” no preenchimento automático de dados, o Outlook está mais integrado às redes sociais; os programas do pacotes podem ser incrementados a partir de uma loja de aplicativos, entre outros.

Para quem só usa recursos básicos, apelar para uma das várias soluções on-line gratuitas ou continuar com uma versão anterior do Office provavelmente valha mais a pena. Agora, para quem deseja se beneficiar dos novos recursos on-line, usufruir de sua boa convivência com tablets com Windows 8 ou precisa de uma suíte de escritório avançada, mas não conta com nenhuma, certamente o novo Office é uma boa pedida.

O Office 365 e o Office 2013 podem ser adquiridos tanto no varejo quanto via download, com o usuário podendo testá-los gratuitamente por um mês. De acordo com a Microsoft, é necessário ter o Windows 7 ou superior para rodá-los. Mais informações no site office.microsoft.com/pt-br.

Abaixo, mais fotos do evento de lançamento:

Emerson Alecrim

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2011
28
jun

Nas nuvens: Office 365 é lançado em 38 países

Office 365Sai o modelo tradicional, onde é necessário comprar uma licença para cada computador, e entra o modelo SaaS (Software as a Service), isto é, software como serviço, onde a licença é cobrada por usuário, mensalmente, em um esquema de assinatura. Estou falando do Office 365, lançado oficialmente hoje (28/06/2011) em 38 países.

É a Microsoft colocando de vez um de seus principais produtos, o Office, no âmbito da cloud computing. O primeiro passo já foi dado com o Office 2010, que possui integração com as nuvens, mas a novidade utiliza esse conceito mais a fundo. A ideia é a de que o usuário possa acessar ferramentas como Word, Excel e PowerPoint a partir de qualquer computador, utilizando apenas o navegador de internet. O usuário ainda pode compartilhar seus documentos, editá-los de maneira colaborativa com outras pessoas e assim por diante.

Excel no Office 365

Excel no Office 365 – Imagem por Microsoft

Para que possa atender a diferentes níveis de usuários e empresas, a Microsoft disponibilizou o Office 365 em versões. Há, basicamente, duas: uma para profissionais e pequenas empresas, outra para negócios de médio e grande porte.

No primeiro caso, o plano custa 6 dólares por usuário e dá direito às funcionalidades básicas de edição das ferramentas do pacote e a recursos como 25 GB para armazenamento de arquivos, compartilhamento via SharePoint On-line, controle de e-mails pelo Exchange Online, calendário, conferências e mensagens instantâneas, entre outros. Os planos para empresas de médio e grande porte, por sua vez, possuem preços que vão de 10 a 27 dólares mensais por usuário, valores que variam conforme os recursos contratados.

O Office 365 chega para fazer frente ao Google Apps, que lidera a oferta de ferramentas de escritório na internet. Para conseguir quebrar essa hegemonia, a Microsoft aposta na popularidade que a linha Office tem e no aspecto da funcionalidade: de fato, o Office 365 se comporta de maneira muito semelhante às suas versões para desktops.

É cedo para sabermos se a estratégia da Microsoft dará certo, mas o Google tratou de responder logo e de um maneira provocativa: a empresa publicou no Official Google Enterprise Blog um post de nome 365 reasons to consider Google Apps (365 motivos para utilizar o Google Apps), onde ataca os principais “pontos fortes” do Office 365 dizendo, por exemplo, que o pacote da Microsoft é para uso individual, não para grupos, e que a suíte possui uma variedade exagerada de planos.

De fato, o que eu considero como um ponto fraco da Microsoft é o fator “confusão”. Além da variedade de planos do Office 365 (fenômeno que encontramos em outros produtos da companhia, como a família Windows), a Microsoft possui o Office Web Apps. São iguais? São diferentes? São “iguais, mas diferentes”? Bom, o primeiro, dotado de muito mais recursos, é um conjunto de soluções nas nuvens, enquanto que o segundo possui, essencialmente, ferramentas com funcionalidades básicas de edição, podendo inclusive ser acessado pelo Office 365. A Microsoft poderia tentar simplificar as coisas, não?

De qualquer forma, o Office 365 possui plenas condições de fazer frente ao Google Apps. E isso é bom: como todo mundo já está cansado de saber, com concorrência, quem sai ganhando é o usuário.

A disponibilização do Office 365 não inclui o Brasil. De acordo com a filial da Microsoft no país, isso deverá acontecer na segunda onda de lançamento, ainda sem previsão de data. Mais informações no seguinte link (em inglês): www.microsoft.com/en-us/office365.

Emerson Alecrim

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