2013
10
jun

WWDC 13: Apple apresenta o novo Mac Pro

A Apple iniciou, nesta segunda-feira (10/06/2013), o primeiro dia da conferência para desenvolvedores WWDC 13 e, como de costume, aproveitou a ocasião para anunciar uma série de novidades em relação aos seus produtos. Uma das que mais impressionaram, certamente, é o novo Mac Pro, que agora conta com um visual totalmente remodelado e com a segunda versão da tecnologia Thunderbolt.

Novo Mac Pro – Imagem por Apple

Novo Mac Pro – Imagem por Apple

O gabinete do equipamento cedeu o estilo retangular para um case arredondado com 25,1 cm de altura e 16,7 cm de diâmetro que, sem demora, gerou comentários do tipo “parece uma lixeira moderna”, “lembra o R2-D2”, “inspirado no Bullet Bill” e assim por diante. Agradando ou não, o fato é que o novo visual condiz com o perfil ousado da Apple, mas que há meses não se manifestava.

Por dentro, o novo Mac Pro não faz feio. Para começar, a máquina será baseada na última geração de processadores Intel Xeon E5 de até doze núcleos. A parte gráfica, por sua vez, ficará por conta de até duas GPUs AMD FirePro. Quanto à memória RAM, esta será baseada na tecnologia DDR3. Para o armazenamento de dados, por sua vez, o uso de SSD não está descartado, obviamente.

Outras características incluem quatro portas USB 3.0, seis portas Thunderbolt 2 (podem transferir dados à taxa de até 20 Gb/s), Wi-Fi 802.11ac, Bluetooth 4.0 e conector HDMI 1.4. Como se vê, a Apple decidiu apostar nas versões mais recentes das tecnologias de conectividade, o que provavelmente motivou a não inclusão das já tradicionais portas FireWire.

Traseira do novo Mac Pro – Imagem por Apple

Traseira do novo Mac Pro – Imagem por Apple

Durante a apresentação, a Apple arrancou aplausos da plateia ao explicar que o novo Mac Pro será fabricado nos Estados Unidos – pelo menos as unidades que serão comercializadas por lá. Por outro lado, a companhia não revelou o preço inicial do produto, tampouco especificou quando o produto chegará ao mercado, se limitando a dizer que isso ocorrerá até o final de 2013.

Se está assim em relação aos Estados Unidos, imagine quanto ao Brasil! Mas uma coisa é certa: quando o novo Mac Pro chegar em terras tupiniquins, seu preço será equivalente a um carro popular com alguns anos de uso. Basta levar em conta que, atualmente, o Mac Pro *mais barato* comercializado no país custa 9.799 reais.

Mais informações no site da Apple – www.apple.com/mac-pro.

Emerson Alecrim

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2013
13
fev

A Gradiente venceu: INPI nega marca “iphone” à Apple

Nesta quarta-feira (13/02/2013), o INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) deu seu parecer oficial em relação ao uso do nome “iphone” no Brasil: a entidade negou o pedido de registro da marca à Apple, fazendo com que a Gradiente seja a única empresa a poder utilizá-la no país por ter recebido estes direitos em 2008. E o que acontece agora?

Para quem está por fora, a IGB Eletrônica, empresa que está por trás da Gradiente, lançou em dezembro de 2012 um aparelho de nome G Gradiente iphone. Sabendo do burburinho que esta história iria causar, a companhia tratou de divulgar o produto ao mesmo tempo em que explicava ter os direitos sobre a marca “iphone” no Brasil desde 2008, tal como informado no parágrafo anterior.

Muita gente criticou a decisão, inclusive este que vos escreve: a impressão que eu tive é a de que a Gradiente tentou pegar carona no sucesso global do iPhone lançando um produto para consumidores pouco familiarizados com a tecnologia, mas que já ouviram falar desta marca; a companhia também pode ter tentado utilizar esta situação para ganhar atenção no mercado.

O polêmico G Gradiente iphone – Imagem por Gradiente

O polêmico G Gradiente iphone – Imagem por Gradiente

A Gradiente, na verdade, não pode utilizar o nome “iphone” de maneira isolada, devendo fazê-lo com o nome completo de registro, “G Gradiente iphone”. É por isso que o seu aparelho recebeu este nome. Este detalhe poderia ser uma solução para a Apple, mas o INPI também proíbe uma empresa de utilizar uma denominação parcial de uma marca já registrada por outra companhia.

Isso não quer dizer que todos os aparelhos iPhone deverão ser imediatamente retirados das prateleiras no Brasil, uma vez que o INPI não tem poder para tanto. Por outro lado, a Gradiente agora tem a opção de utilizar o parecer da instituição como prova e acionar a Justiça para que alguma providência seja tomada em relação à Apple.

É provável que a companhia fundada por Steve Jobs parta para a briga. Já se sabe que a empresa agora tenta junto ao INPI cancelar os direitos da Gradiente em relação ao nome “iphone” alegando caducidade: a Gradiente obteve os referidos direitos em janeiro de 2008, mas não teria usado a marca durante os cinco anos seguintes (até janeiro de 2013), condição suficiente para fazê-la perder a exclusividade sobre o nome.

A Gradiente terá um prazo de 60 dias para comprovar ter vendido algum produto com a marca “iphone” entre janeiro de 2008 e janeiro de 2013, mais precisamente, a partir de 18 de dezembro de 2012, quando o G Gradiente iphone foi anunciado. Em outras palavras, a Gradiente venceu uma batalha, mas a guerra ainda não terminou.

Referências: UOL, Valor Econômico.

Emerson Alecrim

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2012
23
out

Mais Apple: MacBook Pro de 13” Retina, Mac mini renovado e o impressionante novo iMac

No evento que revelou o iPad mini, a Apple aproveitou para anunciar outros lançamentos, como de costume. Um deles é o MacBook Pro de 13 polegadas com tela Retina. Outra novidade é a renovação do Mac mini, que mais uma vez decepcionou quem apostava em seu fim. Mas quem roubou a cena mesmo é a nova versão do iMac, que impressiona com a sua espessura cerca de 80% menor em relação à geração anterior.

MacBook Pro de 13 polegadas

No meio do ano, a Apple renovou a linha MacBook Pro com a inclusão de um modelo com tela de 15 polegadas mais fino e equipado com a tecnologia Retina Display, que aumenta sensivelmente a qualidade da imagem na tela graças à densidade elevada de pixels por polegada. Agora, a empresa resolveu fazer o mesmo com modelo de 13 polegadas da linha.

MacBook Pro de 13 polegadas e tela Retina – Imagem por Apple

MacBook Pro de 13 polegadas e tela Retina – Imagem por Apple

O novo MacBook Pro conta agora com a seguinte configuração:

  • Dimensões de 31,4 cm (largura) x 21,9 cm (espessura) x altura (1,9 cm);
  • Peso de 1,6 quilo, aproximadamente;
  • Tela com resolução de 2560 x 1600 pixels;
  • Processador Intel Core i5 de 2,5 GHz ou Core i7 de 2,9 GHz;
  • 8 GB de memória DDR3;
  • SSD de 128 a 768 GB;
  • GPU Intel HD Graphics 4000;
  • Câmera FaceTime HD de 720p;
  • Duas portas Thunderbolt;
  • Duas portas USB 3.0;
  • Uma porta HDMI;
  • Leitor de cartão SD;
  • Wi-Fi 802.11n;
  • Bluetooth 4.0;
  • Bateria com autonomia estimada em 7 horas.

Como se vê, o novo MacBook Pro de 13 polegadas tem um conjunto de hardware bastante satisfatório. A exceção fica por conta do chip gráfico, que poderia ser melhor para combinar com uma tela com definição tão boa.

O novo modelo já está à venda, inclusive no Brasil. Só que por aqui, como você sabe, o bolso sofre: o portátil tem preço inicial de 6.999 reais.

Novo Mac mini

Aquela caixinha cinzenta e simpática que é o Mac mini não foi esquecida pela Apple. Agora, o dispositivo pode ser encontrado com processador Intel Core i5 de 2,5 GHz ou Core i7 de 2,3 GHz, HD de 500 GB ou 1 TB, 4 GB de memória DDR3 e GPU Intel HD Graphics 4000.

Mac mini – Imagem por Apple

Mac mini – Imagem por Apple

No aspecto da conectividade, estão presentes uma porta Thunderbolt, quatro portas USB 3.0, uma porta HDMI, uma porta FireWire 800, conexão Ethernet, leitor de cartões SD, Wi-Fi 802.11n e Bluetooth 4.0.

Os preços é que, novamente, estragam os ânimos para o consumidor brasileiro: o modelo com processador Core i5 custa a partir de 2.499 reais. Já a versão com chip Core i7 sai por 3.399 reais.

Novo iMac

Se a Apple tivesse anunciado apenas o novo iMac, estaria de bom tamanho. A nova versão da linha fez os queixos caírem por causa de sua espessura diminuta. Mal dá para acreditar que por trás daquela tela há ainda um computador completo. Falando nela, a tela também dá um show: com retroiluminação LED e tecnologia IPS, consegue reduzir os reflexos em até 75% e mantém a qualidade das cores ou do brilho mesmo a partir de ângulos mais abertos.

O iMac continua sendo vendido em duas versões. Eis as configurações de cada uma:

iMac de 21,5 polegadas (1920 x 1080 pixels)

  • Processador Intel Core i5 de 2,7 GHz ou 2,9 GHz;
  • 8 GB de memória DDR3 (expansível até 16 GB);
  • HD de 1 TB e 5.400 RPM;
  • Chip gráfico NVIDIA GeForce GT 640M ou GT 650M, ambos com 512 MB de memória.

iMac de 27 polegadas (2560 x 1440 pixels)

  • Processador Intel Core i5 de 2,9 GHz ou 3,2 GHz;
  • 8 GB de memória DDR3 (expansível até 32 GB);
  • HD de 1 TB e 7.200 RPM;
  • GPU NVIDIA GeForce GT 660M com 512 MB de memória ou GTX 675MX com 1 GB.

Ambas as versões contam com câmera FaceTime HD, quatro portas USB 3.0, duas portas Thunderbolt, leitor de cartões SD, conexão Ethernet, Wi-Fi e Bluetooth.

Os finíssimos novos iMac – Imagem por Apple

Os finíssimos novos iMac – Imagem por Apple

Em relação ao armazenamento de dados, a Apple revelou uma opção chamada Fusion Drive. Não se trata de algo realmente novo: é uma solução que combina HD com SSD. A ideia é fazer com que o iMac direcione automaticamente para este último os aplicativos e dados que são mais acessados, já que unidades de armazenamento Flash são muito mais rápidas que os discos rígidos, como você deve saber. Só não ficou claro qual a proporção de espaço entre ambas as tecnologias.

Quanto ao bolso, o modelo de 21,5 polegadas tem preço inicial de 6.199 reais e chegará ao mercado em novembro de 2012. A versão mais barata do iMac de 27 polegadas, por sua vez, custa 8.499 reais em pré-venda, com previsão de lançamento para dezembro.

Emerson Alecrim

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2012
23
out

Apple apresenta o iPad mini e, acredite, a quarta geração do iPad “normal”

O ritual se repete: o líder da Apple – atualmente, Tim Cook, como você sabe – sobe ao palco de um grande centro de convenções nos Estados Unidos – desta vez, o California Theatre, em San Jose – fazendo imprensa, geeks e entusiastas da marca acompanharem cada detalhe com um nível de atenção digno de espetáculos da Broadway. A estrela da vez foi o tão aguardado iPad mini. Só que o dispositivo não chegou sozinho: cerca de seis meses depois de lançar o novo iPad, a Apple decidiu colocar a quarta geração da linha no mercado. Mas já?! Pois é…

iPad mini – Imagem por Apple

iPad mini – Imagem por Apple

Em relação ao iPad mini, a sua característica mais notável é a tela de 7,9 polegadas. É um detalhe que chama a atenção porque, em 2010, Steve Jobs chegou a se mostrar contrário a um produto assim por entender que ele causaria frustração. Considerando esta posição quanto ao assunto, talvez o iPad mini represente o passo mais ousado da Apple na era “pós Steve”.

Tendo sido feito sob influência de Jobs ou não, o fato é que, depois de tantos rumores, o iPad mini finalmente foi confirmado. Eis as suas especificações:

  • Tela de 7,9 polegadas, mas com resolução de 1024 x 768 pixels, sem Retina Display e com proporção de 4:3;
  • Dimensões de 200 mm (altura) x 134,7 mm (largura) x 7,2 mm (espessura);
  • Processador A5 (dual core);
  • Capacidades de armazenamento de 16, 32 ou 64 GB;
  • Câmera traseira de 5 megapixels com gravação de vídeo a 1080p;
  • Câmera frontal (Facetime HD) de 1,2 megapixel com gravação de vídeo a 720p;
  • Wi-Fi 802.11n;
  • Bluetooth 4.0;
  • Novo conector Lightning;
  • 3G e 4G LTE (versão Celullar);
  • Bateria com autonomia estimada em 10 horas;
  • Cores externas branca ou preta (havia rumores de outras cores, o que não se confirmou).

Todo mundo sabe que, quando o assunto é tablet, o iPad lidera com folga o mercado. Se é assim, por que a Apple resolveu lançar um novo modelo de tablet em vez de seguir a máxima que diz que “em time que está ganhando não se mexe”? Bom, simplesmente para continuar líder do mercado.

Os concorrentes sentem na pele a dificuldade de fazer frente ao iPad, por isso, os mais ousados testam nichos não explorados pela Apple, como os tablets com tela de 7 polegadas. É aí que se encaixam modelos como Nexus 7, o Samsung Galaxy Tab e principalmente a linha Kindle Fire, da Amazon. Todos estes exemplos estão longe de vender tão bem quanto o iPad “normal”, mas se há algum potencial neste segmento, a Apple provavelmente entendeu que é melhor tentar dominá-lo de vez antes que outra empresa descubra uma forma de fazê-lo.

iPad mini – Imagem por Apple

iPad mini – Imagem por Apple

Até aí, tudo bem. O problema é que a Apple decidiu anunciar também a quarta geração do iPad “normal”, como informado no início do texto, que entra imediatamente no lugar da até então atual terceira versão, para o desencanto de quem havia comprado este modelo. Até o iPad 2 inclusive continuará a ser vendido. Por que a Apple fez isso?

É difícil responder, mas eu imagino que a empresa deu uma “turbinada” no iPad para fazer com que o modelo se apresente com um pouco mais de robustez diante do iPad mini, ou seja, para aumentar as diferenças entre ambos. De fato, as mudanças foram poucas: sai o processador A5X e entra o A6X, cerca de duas vezes mais rápido que o primeiro. Além disso, entra em cena também o novo e pequenino conector Lightning. Por fim, mais regiões com 4G passaram a ser suportadas. Os preços continuam os mesmos: a partir de 499 dólares nos Estados Unidos.

E quanto aos preços do iPad mini? Pela simplicidade da tela quando comparada aos demais modelos da linha, creio que poderiam ser um pouco mais baixos:

  • Versão de 16 GB: 329 dólares;
  • Versão de 32 GB: 429 dólares;
  • Versão de 64 GB: 529 dólares.

Versões com Cellular (3G + 4G):

  • Versão de 16 GB: 459 dólares;
  • Versão de 32 GB: 559 dólares;
  • Versão de 64 GB: 659 dólares.

A novidade entrará em pré-venda a partir da próxima sexta-feira, mas não no Brasil, razão pela qual ainda não sabemos os seus preços para a região. Mas é provável que os valores no país comecem em 1000 reais e não na casa dos 800 reais, como eu torcia. Mesmo assim, vai vender como pãozinho quente na hora do café da manhã, aposto.

Emerson Alecrim

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2012
05
out

Um ano sem Steve Jobs: o vídeo da Apple e a carta de Tim Cook

Hoje, 05 de outubro de 2012, o mundo completa seu primeiro ano sem Steve Jobs. Sim, parece que tudo aconteceu ontem. E esta sensação se torna mais forte quando notamos que quase tudo o que a Apple oferece hoje ainda tem grande influência de Jobs, como se ele ainda estivesse trabalhando por lá.

Steve Jobs

Como que para demonstrar isso, a Apple preparou uma homenagem muito bonita: durante o dia de hoje, ao entrar no site da empresa na versão de qualquer país, o usuário se depara com um vídeo que mostra Steve Jobs anunciados alguns dos produtos mais impactantes da companhia, como o lendário iMac, o iPod e o iPhone.

Quando o vídeo termina, em seu lugar aparece uma carta escrita por Tim Cook, como você sabe, o homem que recebeu a “nada difícil” missão de substituir Jobs no comando da Apple. Eis a mensagem em tradução livre:

Uma mensagem de Tim Cook, CEO da Apple.

A ida de Steve há um ano foi um momento triste e difícil para todos nós. Eu espero que hoje todos possam refletir sobre sua extraordinária vida e as muitas maneiras com as quais ele fez do mundo um lugar melhor.

Um dos maiores presentes dados por Steve ao mundo é a Apple. Nenhuma outra companhia inspirou tanta criatividade ou determinou padrões tão elevados para si mesma. Nossos valores foram originados por Steve Jobs e o seu espírito estará para sempre na fundação da Apple. Nós compartilhamos o grande privilégio e a responsabilidade de carregar seu legado em direção ao futuro.

Eu estou incrivelmente orgulhoso do trabalho que estamos executando, entregando produtos que nossos clientes amam e sonhando com os próximos que irão maravilhá-los futuramente. É um belíssimo tributo à memória de Steve e a tudo o que ele representou.

Como o trabalho de Jobs ainda está muito presente nos produtos e na cultura da Apple, ainda não dá para ter uma noção clara de como é a empresa sem a sua liderança. Mas os números gigantescos da companhia nos últimos meses, incluindo aí os valores de suas ações, mostram que Tim Cook tem feito a lição de casa, mesmo com um deslize ou outro.

Emerson Alecrim

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2012
12
set

Apple apresenta o iPhone 5 e renova a linha iPod

Tim Cook, o homem que recebeu a difícil tarefa de substituir Steve Jobs no comando da Apple, subiu hoje (12/09/2012) ao palco do Yerba Buena Center for the Arts, na Califórnia, Estados Unidos, para apresentar, ao lado de outros nomes importantes da empresa, o tão esperado iPhone 5, além de novos modelos da linha iPod.

Antes, os números gigantes

Antes de exibir a estrela do dia em si, Tim Cook seguiu com a tradição: preparou o terreno apresentando alguns números atuais da Apple, que de tão impressionantes só faltam fazer os fãs mais fervorosos se dobrarem numa reverência. Eis alguns deles:

  • Atualmente, há 380 unidades da Apple Store em 13 países (nenhuma no Brasil, pra variar);
  • Neste ano, estas lojas receberam cerca de 83 milhões de visitantes;
  • O sistema operacional OS X Mountain Lion já vendeu 7 milhões de cópias;
  • No segundo trimestre de 2012, 17 milhões de unidades do iPad foram comercializadas;
  • A linha iPad responde, atualmente, por 91% do tráfego de tablets na Web;
  • A App Store já superou a marca de 700 mil aplicativos;
  • Até o primeiro semestre de 2012, cerca de 400 milhões de dispositivos com iOS já haviam sido vendidos no mundo.

Agora sim, o iPhone 5

A Apple não demorou para mostrar o iPhone 5, aparelho que chega com a missão de manter a hegemonia da linha diante das investidas dos concorrentes, como a Samsung com o Galaxy SIII. Para isso, a empresa apostou em recursos certamente bem-vindos, como uma tela maior e menor espessura do dispositivo, fazendo com que este seja um dos smartphones mais finos da atualidade.

iPhone 5 preto – Imagem por Apple

iPhone 5 preto – Imagem por Apple

A tela do novo iPhone agora possui 4 polegadas e resolução de 1136 x 640 pixels, contra 3,5 polegadas e 960 x 640 pixels da versão anterior. Com isso, o dispositivo ficou um pouco maior: passou de 11,5 cm (versão 4S) para 12,3 cm. Por outro lado, agora está 18% mais fino, como já informado, passando a ter espessura de 7,6 mm. Como não poderia deixar de ser, a tecnologia Retina display, que “condensa” os pixels para melhorar a qualidade da imagem, foi incluída no dispositivo.

No aspecto da conectividade, o padrão LTE foi confirmado no iPhone 5, embora não se saiba se funcionará em redes 4G de todo o mundo. Recursos já tradicionais, como Wi-Fi 802.11n, Bluetooth 4.0 e GPS também estão presentes.  Quanto ao padrão NFC, este não foi implementado no iPhone 5, como apontavam alguns rumores.

A câmera também recebeu algumas modificações: continua com 8 megapixels e gravando vídeos com 1080p, mas está 25% menor fisicamente, tem melhor processamento de imagens, gera fotos com resolução de até 3264 x 2448 pixels, está mais rápida na captura de imagens, permite fotografias panorâmicas que podem chegar a 28 megapixels, entre outros. O FaceTime, por sua vez, agora pode produzir imagens de 720p.

iPhone 5 branco – Imagem por Apple

iPhone 5 branco – Imagem por Apple

No mais:

  • O processador do iPhone 5 é um chip A6 quad core, até duas vezes mais rápido que a versão A5;
  • A memória RAM conta com 1 GB de capacidade;
  • O conector, agora chamado de Lightning, está 80% menor;
  • O Lightning terá um adaptador oficial para evitar incompatibilidade com os acessórios já existentes;
  • O sistema operacional é o novíssimo iOS 6, que conta com uma versão mais inteligente do Siri, novo aplicativo de mapas (o Google Maps foi descartado, vale relembrar), Safari atualizado, entre outros;
  • Externamente, o aparelho é feito de alumínio e vidro, pesando 112 grama, 20% a menos que o iPhone 4S;
  • A bateria tem maior autonomia: pode aguentar cerca de 8 horas de uso direto de 3G ou 4G, por exemplo.

Para quem possui um iPhone 4S ou um iPhone 4, será que vale a pena trocá-lo pelo iPhone 5? Não dá para dizer. Tecnicamente falando, os recursos deste lançamento são bastante interessantes, mas não imprescindíveis. Por outro lado, a Apple parece ter o poder de fazer com que as pessoas queiram utilizar a última versão de seus produtos. Assim, a decisão de trocar ou não está mais relacionada aos anseios dos usuários do que às funcionalidades oferecidas.

A ser disponibilizado em duas cores, preto e branco, o iPhone 5 estará em pré-venda nos Estados Unidos a partir de 14 de setembro (2012), com preço sugerido de 199 dólares para a versão de 16 GB, 299 dólares para a capacidade de 32 GB e 399 dólares no aparelho de 64 GB. Até a publicação deste texto, não havia nenhuma informação de preços e disponibilidade do iPhone 5 no Brasil.

O iPod ainda vive

Até mesmo os celulares mais simples de hoje podem tocar música e vídeo, fazendo com que os rumores de que a linha iPod deixará de existir aumentem a cada ano. Mas não é desta vez: a Apple anunciou novas versões do iPod touch e do pequenino iPod nano.

O iPod touch está mais fino, tendo agora apenas 6,1 mm de espessura, além de pesar apenas 88 gramas, apesar de sua tela de 4 polegadas. O dispositivo também usa o diminuto conector Lightning, conta com câmera de 5 megapixels e sua bateria oferece autonomia de 40 horas na execução de áudio. O desempenho fica a cargo do processador A5, que equipa o iPhone 4S.

Novo iPod touch disponível em cinco cores – Imagem por Apple

Novo iPod touch disponível em cinco cores – Imagem por Apple

O novo iPod nano, por sua vez, possui 5,4 mm de espessura, conta com tela de 2,5 polegadas sensível ao toque, oferece botão frontal e controles laterais, sintoniza rádio FM, se comunica via Bluetooth, entre outros. Sua capacidade de armazenamento é de 16 GB e seu formato agora é retangular, não lembrando mais um relógio.

Os novos iPods serão lançados em outubro de 2012, com os seguintes preços (considerando os Estados Unidos):

  • iPod nano: 149 dólares (759 reais no Brasil);
  • iPod touch de 32 GB: 299 dólares (a partir de 1.279 reais no Brasil);
  • iPod touch de 64 GB: 399 dólares.

É interessante notar que estes gadgets serão acompanhados de novos fones de ouvido. Estes possuem um formato estranho e um nome mais esquisito ainda – EarPods -, mas deverão oferecer uma experiência melhor ao usuário, de acordo com a Apple:

O novo iPod nano e os novos fones – Imagem por Apple

O novo iPod nano e os novos fones EarPods – Imagem por Apple

iTunes

Por fim, vale a pena frisar que a Apple também anunciou uma nova versão do iTunes, que estará disponível cerca de um mês depois do lançamento do iOS 6.0, que acontece em 19 de setembro outubro de 2012. Entre os recursos do software estão a nova interface, um mini-player, integração com o iCloud, melhor gerenciamento das playlists, entre outros.

Emerson Alecrim

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2012
27
ago

A vitória da Apple contra a Samsung nos tribunais

Uma briga que começou nos tribunais no dia 30 de julho de 2012 e terminou na última sexta-feira, dia 24 de agosto. Durante este período, diversos golpes vindos de ambos os lados preencheram os vários rounds da disputa. No final, deu Apple, mas muito mais que prejuízo para a Samsung, esta vitória pode ter impacto significativo no mercado como um todo.

Longa e complexa, a história começou em vias oficiais a partir de abril de 2011, quando a Apple iniciou um processo judicial contra a Samsung sob a acusação de infração de patentes. Segundo um comunicado recente enviado por Tim Cook, atual CEO da Apple, aos seus funcionários, a decisão de recorrer aos meios judiciais só se deu após vários pedidos feitos à Samsung para que a empresa parasse de “copiar” a sua tecnologia.

A resposta da Samsung foi dada pouco tempo depois, quando a empresa também acusou oficialmente a Apple de infringir suas patentes. A disputa então ficou da seguinte maneira: sete patentes da Apple supostamente violadas pela Samsung; cinco patentes da Samsung supostamente infringidas pela Apple.

Se Tim Cook disse que tentou evitar ao máximo recorrer aos meios judiciais, a Samsung afirma ter feito o mesmo, afinal, a Apple é sua “cliente”, já que esta última utiliza componentes fabricados pela companhia coreana. Mas não houve acordo: a Samsung é, atualmente, um dos principais nomes do mercado móvel e, na visão da Apple, isso só aconteceu porque a empresa “copiou” características do iPhone.

Com o início do julgamento, começou então um extenso trabalho de ambos os lados, tanto de ataque quanto de defesa. Como consequência, houve uma série de comparações entre dispositivos e documentos até então sigilosos foram expostos, assim como protótipos de aparelhos guardados a sete chaves, para o deleite dos heavy users de tecnologia.

Depois de dispendiosas análises, o júri acabou entendendo que a Apple não infringiu nenhuma patente da Samsung e que esta, por sua vez, violou seis das sete patentes da primeira. Uma delas, por exemplo, diz respeito à forma como o iPhone e o iPad interpretam toques na tela para dar zoom ou listar contatos. Outra se refere à interface gráfica: a companhia coreana teria imitado a disposição de botões e outros recursos na tela.

No final da tarde da última sexta-feira, o tribunal de San Jose, na Califórnia, Estados Unidos, divulgou a decisão do júri. Ficou estabelecido que a Samsung terá que pagar nada menos que 1,05 bilhão de dólares de indenização à Apple pela violação das patentes.

A Apple queria receber pelo menos 2,5 bilhões de dólares, mas mesmo assim comemorou, não necessariamente pelo montante obtido, mas por entender que a decisão protege a sua tecnologia, isto é, o seu diferencial perante o mercado, conforme mostra este trecho do comunicado de Tim Cook:

Para nós, este processo sempre foi sobre algo muito mais importante do que as patentes ou o dinheiro. É sobre valores. Valorizamos a originalidade e a inovação, e dedicamos nossas vidas para fazer os melhores produtos do mundo. Fazemos isso para a satisfação de nossos clientes e não para que concorrentes flagrantemente nos copiem.

Para a Samsung, a derrota tem um gosto amargo, como não poderia deixar de ser. Se o prejuízo se limitasse à indenização de 1,05 bilhão de dólares, até que não seria uma situação tão dramática assim, mas um problema puxa o outro: as ações da companhia estão registrando quedas, a decisão pode favorecer a proibição de venda de alguns aparelhos em determinados países, entre outros.

A Samsung pode e irá recorrer da decisão. De qualquer forma, o impacto no mercado é grande: por mais evidentes que provas em julgamentos como este possam ser, de um ponto de vista mais amplo, nunca é fácil determinar o que é, de fato, violação de patentes e o que é competitividade.

Há quem veja a situação como prejudicial ao mercado, uma vez que fabricantes possivelmente limitarão alguns recursos de seus aparelhos para não correr o risco de sofrer processos judiciais semelhantes, já que agora há precedentes. Por outro lado, há quem acredite que a vitória da Apple impulsionará o mercado a inovar mais para que o iPhone e o iPad tenham concorrentes à altura, mas não equivalentes.

Do ponto de vista do consumidor, é importante se informar sobre acontecimentos como este, mas é necessário tomar cuidado para que os resultados dos processos não se transformem em critérios únicos e absolutos no momento da compra: historicamente, sabemos que, quando o assunto envolve concorrência, patentes, tecnologias e afins, nenhum lado é formado só por anjos ou demônios.

Referências: The Verge, 9to5Mac, Computerworld, WSJ.com, CNET News, Samsung Tomorrow.

Emerson Alecrim

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2012
11
jun

WWDC 2012: Apple renova linha MacBook e anuncia nova versão do iOS

Hoje (11/06/2012) é o primeiro dia da edição 2012 da WWDC, evento para desenvolvedores promovido anualmente pela Apple. Como de costume, a companhia aproveitou a ocasião para fazer anúncios importantes em relação às suas linhas de produtos. A bola da vez são os portáteis MacBook, que acabam de ganhar novas versões. E que versões!

MacBook Pro

Comecemos com o novo MacBook Pro. Com tela de 15,4 polegadas e a impressionante resolução de 2.880 x 1800 pixels, o modelo se destaca por ser tão fino quanto o MacBook Air (que também foi atualizado, como você verá mais à frente) – 1,8 cm, aproximadamente – e por, confirmando os rumores, incorporar a tecnologia Retina Display, que aumenta sensivelmente a qualidade da imagem na tela graças à densidade de 220 pixels por polegada.

Novo MacBook Pro – fininho e poderoso (Imagem por Apple)

Novo MacBook Pro – fininho e poderoso (Imagem por Apple)

O novo MacBook Pro pode ser equipado com a nova geração dos processadores Intel Core i5 ou Core i7 de até 2,7 GHz e contar com até 16 GB de memória RAM. A parte gráfica é de responsabilidade da GPU NVIDIA GeForce GT 650M, com 512 MB ou 1 GB de memória. Para o armazenamento de dados, mais uma surpresa: o equipamento pode contar com até 768 GB de capacidade com SSD.

No mais, o novo e finíssimo MacBook Pro conta com duas portas USB 3.0, duas portas Thunderbolt, uma conexão HDMI, leitor de cartões SD, webcam FaceTime HD, bateria com autonomia de sete horas, além de Bluetooth 4.0 e Wi-Fi 802.11n. O preço inicial do portátil é de 2.199 dólares nos Estados Unidos e de “simplórios” 9.999 reais no Brasil.

A Apple também preparou novas versões de seu MacBook Pro “convencional”, com espessura com cerca de 2,4 cm: estes também contam com tela de 15,4 polegadas, mas possuem resolução de 1.440 x 900 pixels e não utilizam Retina Display. Além disso, podem ser equipados com até 8 GB de RAM, 750 GB de HD e processador Intel Core i7 de até 2,6 GHz. Seu preço inicial é de 1.799 dólares nos Estados Unidos e 7.999 reais no Brasil (se o meu bolso tivesse coração, já teria infartado).

Macbook Air

Como já mencionado, o MacBook Air também foi renovado. Não há novidades em termos de tamanho – a linha continua tendo versões com tela de 11 e 13 polegadas –, mas agora os modelos podem contar com até 256 GB de SSD (128 GB nas versões de 11 polegadas), processador Intel Core i5 ou Core i7, até 8 GB de memória DDR3 e chip gráfico Intel HD Graphics 4000.

Linha MacBook Air (Imagem por Apple)

Linha MacBook Air (Imagem por Apple)

Os novos MacBook Air também oferecem duas portas USB 3.0, uma porta Thunderbolt, uma conexão HDMI, leitor de cartões SD (exceto na versão de 11 polegadas), webcam FaceTime HD, bateria com autonomia de sete horas (cinco no modelo menor), além de Bluetooth 4.0 e Wi-Fi 802.11n. O preço inicial do MacBook Air nos Estados Unidos é de 999 dólares para a versão de 11 polegadas e 1.199 dólares para o modelo com tela de 13 polegadas. No Brasil, estes valores pulam para 3.699 reais e 4.999 reais, respectivamente.

OS X Mountain Lion

Todos estes modelos poderão contar com a nova versão do sistema operacional OS X, cujo codinome é Mountain Lion. Não há novidades “revolucionárias” aqui, mas o software oferece novidades interessantes, como: maior integração com o serviço nas nuvens iCloud; nova versão do navegador Safari; a funcionalidade Power Nap, que atualiza o computador quanto este estiver ocioso; o recurso Dictation, que transcreve tudo o que o usuário fala (mas não interage via perguntas, tal como o Siri o faz), entre outros.

O OS X Mountain Lion estará disponível em julho de 2012. Qualquer Mac novo adquirido a partir de hoje (11/06/2012) em revendas autorizadas poderá contar com o upgrade gratuito para o novo sistema. Para os demais casos, será possível comprar o Mountain Lion por 19,99 dólares.

iOS 6

O sistema operacional do iPhone e do iPad também foi renovado e ganhou mais de 200 novas funcionalidades, segundo a Apple. De nome iOS 6, a novidade tem entre seus principais recursos uma atualização do Siri que o deixa apto a responder a muito mais perguntas e a executar mais comandos. O Siri também conta com suporte a novos idiomas, entre eles, espanhol e italiano, mas nada de português…

Merece destaque a confirmação de outro rumor: o novo iOS não utiliza mais o Google Maps como base para a sua aplicação de mapas, mas ainda assim é capaz de exibir informações do trânsito, traçar rotas e até mostrar imagens em 3D.

Nada de Google na nova ferramenta de mapas (Imagem por Apple)

Nada de Google na nova ferramenta de mapas (Imagem por Apple)

Em fase beta a partir de hoje, o iOS 6 terá compatibilidade com os seguintes produtos:

  • iPhone a partir da versão 3GS;
  • iPad a versão da versão 2;
  • iPod touch a partir da quarta geração.

* * *

Para mais informações sobre estas novidades, visite o site da Apple – www.apple.com/br.

Emerson Alecrim

Comentários desativados em WWDC 2012: Apple renova linha MacBook e anuncia nova versão do iOS

2012
12
mar

Steve Jobs teria aprovado o “novo iPad”?

A biografia de Steve Jobs mostra que ele dava tanta importância aos detalhes de seus produtos, que era capaz inclusive de levar um funcionário ao esgotamento até conseguir o que queria. Dependendo das circunstâncias, Jobs respondia argumentos como “não dá para fazer isso” ou “em tão pouco tempo é impossível” com “isso está ótimo, continue” ou “está uma merda, refaça”.

Fosse com massagens no ego ou com humilhações, o fundador da Apple quase sempre conseguia o que queria e, no final das contas, todo mundo concordava que ele tinha razão, que a tal característica enriquecia mesmo o produto. Com base nesta atenção tão acentuava aos detalhes, fiquei me perguntando: será que Steve Jobs teria aprovado a recém-anunciada terceira geração do iPad?

O novo iPad – Imagem por Apple

O “novo iPad” – Imagem por Apple

Primeiro ponto da dúvida: dimensões. O iPad 2 tem espessura de 8,8 mm, mas no novo iPad esta medida é de 9,4 mm. Para a maioria dos mortais é uma diferença que talvez nem seja notada, no entanto, Steve Jobs era tão perfeccionista que consigo imaginá-lo tendo uma ataque de fúria por entender que este detalhe é um retrocesso, por mais que seus engenheiros e designers demonstrassem a necessidade da espessura um pouco maior.

Segundo ponto da dúvida: o nome. A terceira geração do tablet está sendo chamada apenas de “novo iPad” e não “iPad 3”, como era esperado. É fato que Jobs gostava de nomear seus produtos para distinguí-los bem e, neste aspecto, “novo iPad” gera confusão, portanto, será que ele teria concordado? Está certo que a linha iPod, por exemplo, não tem suas gerações distinguidas por nomes ou números, mas aqui estamos falando de um dos principais produtos da Apple na atualidade.

Terceiro ponto da dúvida: o fator novidade. O novo iPad parece apenas uma versão melhorada do iPad 2, assim como o iPhone 4S o é em relação ao iPhone 4. Tela melhor, câmera mais generosa e compatibilidade com redes 4G são características bem-vindas, sem dúvidas, mas ficamos acostumados a ver Steve Jobs nos deixar surpresos, logo, a sensação de que faltou algo é eminente.

É claro que um produto como este não é elaborado em pouco tempo, assim, certamente Jobs teve acesso ao projeto do que conhecemos como novo iPad antes de dar adeus a este mundo. Levando este ponto em consideração, talvez a resposta seja “sim, Steve concordaria com o produto exatamente do jeito que foi anunciado”, mas é difícil afirmar.

Jobs talvez tenha optado por (ou se visto obrigado a) deixar suas principais mentes – o designer Jonathan Ive e o CEO Tim Cook – finalmente tomarem as decisões, afinal, trata-se de uma relação de confiança que foi preparada durante muito tempo justamente para isso. Mas, por ora, é difícil avaliar o trabalho da dupla ou identificar o que é ou não decisão de algum deles, já que tudo ainda gira em torno de ideias já estabelecidas. Não há novidades, portanto, ainda não conhecemos a Apple sem Steve Jobs.

Emerson Alecrim

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2012
07
mar

Apple lança a terceira geração do iPad

Steve Jobs se foi, mas a sua principal criação, a Apple, está mais viva do que nunca! Hoje (07/03/2012), Tim Cook, o atual chefão da empresa, subiu ao palco do Yerba Buena Center for the Arts, em San Francisco, Estados Unidos, para anunciar a tão aguardada terceira geração do iPad.

Seguindo a tradição, primeiramente Tim Cook falou de alguns dos números gigantes da Apple. Você sabia, por exemplo, que a companhia vendeu 62 milhões de dispositivos com iOS apenas no último trimestre de 2011 e que conta, atualmente, com 362 lojas próprias espalhadas pelo mundo? Pois é.

Cook também anunciou algumas pequenas novidades da Apple. Uma delas é uma nova versão do Apple TV, que agora terá nova interface, suporte a filmes com 1080p e aplicativos de terceiros (YouTube, Flickr, entre outros). O dispositivo será lançado no próximo dia 16, nos Estados Unidos, mantendo o preço atual: 99 dólares.

Mas a atração do dia, da semana, do mês, era mesmo o novo iPad. Antes de anunciá-lo oficialmente, Tim Cook ainda fez questão de provocar a concorrência, dizendo que a linha vendeu 15,4 milhões de unidade apenas no último trimestre de 2011 e que, atualmente, o iPad conta com cerca de 100 concorrentes, mas nenhum capaz de quebrar a sua hegemonia.

Eis então o mais novo objeto de desejo da Apple:

Novo iPad - Imagem por Apple

Novo iPad - Imagem por Apple

Novo iPad - Imagem por Apple

Como se vê, o dispositivo mantém praticamente as mesmas dimensões do iPad 2 (é apenas um pouco mais grosso, possuindo 9,4 mm de espessura), além de pouco ter mudado visualmente. Até mesmo o botão Home, que rumores apontaram que seria aposentado, foi mantido. Entretanto, no que se refere à tela do novo iPad, quanta diferença!

O iPad conta agora com Retina Display. Existente nos iPhones 4 e 4S, a tecnologia aumenta sensivelmente a qualidade da imagem na tela. Por causa disso, o dispositivo passou a ter a incrível resolução de 2048 x 1536 pixels!

No mais, o tablet conta agora com processador dual-core A5X (com GPU quad-core), câmera traseira de 5 megapixels (capaz de filmar em 1080p), compatibilidade com redes 4G (LTE) e bateria com autonomia estimada em 10 horas de uso normal ou 9 horas com 3G/4G. Nada mal!

Quanto aos preços, ainda não há nada definido para o Brasil, mas nos Estados Unidos será o seguinte:

iPad com Wi-Fi:

  • 16 GB de capacidade: 499 dólares;
  • 32 GB de capacidade: 599 dólares;
  • 64 GB de capacidade: 699 dólares.

iPad com Wi-Fi + 3G/4G:

  • 16 GB de capacidade: 629 dólares;
  • 32 GB de capacidade: 729 dólares;
  • 64 GB de capacidade: 829 dólares.

Alguns países, incluindo os Estados Unidos, terão o novo iPad a partir de 16 de março (2012). Em outros, o lançamento acontecerá a partir do dia 23. O Brasil, infelizmente, não está incluído em nenhuma destas datas. Mas é claro que, quando o tablet finalmente chegar por aqui, nossos bolsos não serão poupados.

Reparou que, durante todo o texto, não chamei a novidade de “iPad 3” ou outro nome? Pois é. Acontece que a Apple simplesmente chamou o lançamento de “iPad”, sem acrescentar algum número ou letra à denominação. É, aparentemente, o ideal da simplicidade sendo levada a sério demais…

Mais informações em www.apple.com/ipad.

Emerson Alecrim

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