2013
14
mar

Samsung ataca novamente: Galaxy S 4 é anunciado

Nesta quinta-feira (14/03/2013), o mercado de dispositivos móveis ficou um pouco mais interessante: o smartphone Samsung Galaxy S4 foi anunciado oficialmente, em um evento realizado em Nova York, Estados Unidos. Seguindo o exemplo dos modelos antecessores, a novidade se sai muito bem no papel de um smartphone top de linha, pelo menos é esta a impressão que a apresentação transmitiu.

Galaxy S 4 – Imagem por Samsung

Galaxy S 4 – Imagem por Samsung

O dispositivo conta com o processador Exynos 5 Octa (mas haverá também uma versão com CPU Snapdragon S4 Pro quad core de 1,9 GHz), revelado no início do ano na conferência CES 2013. Trata-se de um chip que explora uma tecnologia chamada big.LITTLE, que integra dois processadores: um ARM Cortex-A15 quad core de 1,8 GHz voltado às tarefas mais pesadas e um ARM Cortex-A7 quad core de 1,2 GHz que atua em aplicações menos exigentes. Esta “flexibilidade” no processamento ajuda na economia de energia – todo mundo sabe que a bateria é um dos pontos fracos da maioria dos smartphones.

A Samsung não deixaria de caprichar na tela: grandalhão, este componente possui 5 polegadas, resolução de 1920 x 1080 pixels, 441 pontos por polegada, tecnologia Super AMOLED e, claro, é sensível a múltiplos toques. A proteção contra arranhões e quedas fica por conta da terceira e mais recente versão da tecnologia Gorilla Glass.

Entre as demais características do Galaxy S 4, estão:

  • 2 GB de memória RAM;
  • câmera traseira de 13 megapixels;
  • câmera frontal de 2 megapixels;
  • Wi-Fi 802.11n;
  • Bluetooth 4.0;
  • 3G e 4G (compatível inclusive com a frequência brasileira);
  • NFC;
  • Sensor infravermelho para função de controlo remoto;
  • Bateria *removível* de 2.600 mAh;
  • Recarregador de bateria sem fio;
  • 16, 32  ou 64 GB para armazenamento de dados;
  • Slot para cartões microSD.

No aspecto visual, o smartphone lembra bastante o Galaxy S III, sendo um pouco mais fino – 7,9 milímetros de espessura – e tendo tela ligeiramente maior. O seu peso é de aproximadamente 130 gramas.

O sistema operacional do aparelho é o Android 4.2.1 (Jelly Bean), mas com diferenciais interessantes: a Samsung implementou, por exemplo, um recurso de nome Smart Scroll que permite ao usuário fazer rolagem de páginas ao navegar na Web apenas com o movimento dos olhos, sem necessidade de tocar na tela ou pressionar algum botão.

Há também o Smart Pause, que faz com que um vídeo que estiver em execução seja paralisado automaticamente caso o usuário desvie o olhar da tela durante alguns instantes, e o Air View, que permite controlar determinadas funções do aparelho apenas com gestos.

Outro exemplo é a função Dual Camera: ela faz com que, no momento em que uma foto está sendo tirada, a câmera frontal inclua uma imagem da pessoa que está segurando o aparelho, assim todo mundo sai na imagem. Fotos também podem ser tiradas sequencialmente para que fique fácil excluir alguém que não deveria aparecer.

Para os viajantes de plantão, há um aplicativo de nome S Translator que faz tradução de conversas (tanto em voz quanto em texto) em nove idiomas. E a Samsung fez questão de deixar claro que a funcionalidade é compatível com português do Brasil, meio que antecipando as dificuldades que os estrangeiros poderão ter no país durante a Copa e as Olímpiadas.

Galaxy S 4 – Imagem por Samsung

Galaxy S 4 – Imagem por Samsung

Não é por mero capricho que a Samsung está investindo em tantos recursos. Graças a uma agressiva estratégia de marketing, a companhia conseguiu fazer o Galaxy S III ocupar uma enorme fatia de um segmento até então dominado com folga pela Apple. Com o Galaxy S 4, a boa fase pode ficar ainda melhor, especialmente se levarmos em conta que o iPhone 5 não consegui impressionar tanto assim.

Se o Galaxy S 4 fizer o sucesso esperado, contribuirá também para reforçar a Samsung como a marca do momento no que diz respeito ao segmento móvel, fazendo com que os outros aparelhos da empresa também atraiam maior interesse, possivelmente.

Mas vamos ser realistas: as chances são grandes, mas não é uma missão fácil. O iPhone 5 não tem recebido tanto destaque por ser um aparelho ruim ou caro – longe disso, o dispositivo continua ótimo e se mantém dentro da faixa de preço esperada para um gadget do tipo. O problema é que está cada vez mais difícil entusiasmar os consumidores. Como este lançamento, não se pode dizer que a Samsung não está tentando.

O Galaxy S 4 será disponibilizado em duas cores – preta e branca – a partir de abril de 2013, com preço inicial ainda não revelado.

Emerson Alecrim

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2013
26
fev

Review: tablet Samsung Galaxy Tab 2 de 10,1 polegadas

Mais ou cedo ou mais tarde eu teria que aderir à onda dos tablets e resolvi fazer a minha estreia neste segmento com o Samsung Galaxy Tab 2 de 10,1 polegadas. Confesso que eu não tinha plano algum de escrever sobre esta aquisição, mas acabei gostando do Tab 2, razão pela qual decidi fazer este review – eventualmente, posso acabar ajudando quem estiver de olho neste modelo.

Samsung Galaxy Tab 2 de 10,1”

Samsung Galaxy Tab 2 de 10,1”

Especificações

Adquiri o modelo GT-P5110, que possui conectividade à internet apenas por Wi-Fi. Há também uma versão compatível com 3G, o GT-P5100, que é mais cara, obviamente. Mas as diferenças param aí. Ambos possuem a seguinte configuração:

  • Tela TFT de 10.1 polegadas com resolução de 1280×800 pixels;
  • Processador Cortex-A9 de 1 GHz (dual core);
  • 1 GB de memória RAM;
  • 16 GB (ou 32 GB) para armazenamento interno de dados;
  • Leitor de cartões microSD (até 32 GB);
  • Câmera traseira com resolução de 3,2 megapixels capaz de gravar vídeos a 720p;
  • Câmera frontal de 1,3 megapixel;
  • Bateria de 7.000 mAh;
  • Wi-Fi 802.11n;
  • Bluetooth 3.0;
  • GPS;
  • Entrada para fones de ouvido (P2);
  • Duas saídas frontais de áudio;
  • Dimensões: 257 (largura) x 175 (altura) x 9,7 (espessura) mm;
  • Peso: 587 gramas;
  • Sistema operacional: Android 4.0 (atualizável para Android 4.1);

Dentro da caixa, não espere nada de excepcional acompanhando o tablet: há apenas cabo de dados USB, carregador de energia,  um guia rápido bem meia-boca (se quiser o manual completo, vai ter que baixá-lo no site da Samsung) e o certificado de garantia (12 meses), mais nada.

Acompanhando o tablet, apenas cabo, carregador e guia rápido

Acompanhando o tablet, apenas cabo, carregador e guia rápido

O cabo USB se conecta ao tablet por meio de uma entrada proprietária, da própria Samsung. Isso é ruim porque, caso o usuário perca ou danifique este item, terá mais dificuldade para achar um novo. E não há como não usar o cabo frequentemente: ele também é encaixado no carregador, já que este não possui fio.

Parte externa

A primeira coisa que fazemos ao pegar um tablet em mãos é observar a sua parte frontal. Ao fazê-lo com o Galaxy Tab 2, você percebe que, assim como outros modelos da Samsung, o dispositivo utiliza como padrão a orientação “paisagem” (horizontal), embora nada impeça o seu uso na posição “retrato” (vertical).

Como a orientação paisagem é a mais adequada para vídeos, o Galaxy Tab 2 conta com duas discretas saídas de áudio frontais, uma no lado esquerdo e outra no lado direito da tela. Estas, por sua vez, têm uma borda de pouco mais de 1 centímetro (considerando apenas a parte envidraçada) que permite ao usuário apoiar o polegar adequadamente, sem invadir a área visual:

O polegar não invade a área visível da tela

O polegar não invade a área visível da tela

Acima da tela fica a câmera frontal e o sensor de iluminação do tablet. Há apenas dois botões no aparelho – Liga/Desliga/Bloqueia e Volume –, ambos localizados na borda superior, onde também estão o slot para cartões microSD e a entrada P2, para fones de ouvido:

Borda superior do Galaxy Tab 2 GT-P5110

Borda superior do Galaxy Tab 2 GT-P5110

Na borda inferior, fica o encaixe para o cabo USB, que também é usado para recarregar a bateria do dispositivo. Ao seu lado, há um pequeno “buraco”, onde fica localizado o microfone:

Borda inferior do Galaxy Tab 2 GT-P5110

Borda inferior do Galaxy Tab 2 GT-P5110

Eu diria que a parte traseira é a mais decepcionante. Ela é feita de um plástico fosco que, por um lado, é bom por não deixar marcas de dedo, por outro, transmite uma sensação de fragilidade, como se qualquer pressão mais forte ali fosse capaz de riscá-la ou mesmo trincá-la. A borda utiliza um material mais firme, que poderia ter sido aplicado à traseira. Acredito que a Samsung não o fez para diminuir os custos do aparelho ou para deixá-lo mais leve. Ah, sim: na parte traseira também está a câmera, que não é acompanhada de iluminação flash:

Tampa traseira do Galaxy Tab 2 GT-P5110

Tampa traseira do Galaxy Tab 2 GT-P5110

Tela

A tela faz bonito em termos de brilho e contraste, sendo capaz de exibir cores bem vivas. É possível visualizar o conteúdo satisfatoriamente mesmo em ambientes bem iluminados, embora você tenha que ajustar estas características manualmente com frequência – o sensor de iluminação funciona bem, mas demora um pouco para entrar em ação e fazer a regulagem automaticamente.

A resolução – 1280×800 pixels – também agrada bastante, mas apresenta apenas 149 pixels por polegada. Isso significa que, se você observar a tela bem de perto, será capaz de visualizar os pixels. Mas, como ninguém fica com os olhos “colados” na tela, não é um detalhe tão ruim assim:

É possível notar os pixels ao observar a tela bem de perto

É possível notar os pixels ao observar a tela bem de perto

O site brasileiro e o manual nada dizem, mas o site canadense da Samsung afirma que Galaxy Tab 2 de 10,1 polegadas tem tela reforçada contra arranhões e outros danos por meio da tecnologia Gorilla Glass. A tela parece mesmo ser bastante resistente, por outro lado, com apenas poucas horas de uso, você notará várias marcas de dedos nela.

Sistema operacional

O Galaxy Tab 2 sai de fábrica com o Android 4.0 (Ice Cream Sandwich), mas com menos de um mês de uso pude migrar para a versão 4.1 (Jelly Bean) disponibilizada oficialmente pela Samsung. Ainda bem! Com o Android 4.0, eu notava pequenos travamentos quando alternava de uma tela para outra, assim como notava alguma lentidão para abrir determinados aplicativos. A atualização para o Android 4.1 resolveu estes problemas, tanto que agora eu até uso um fundo de tela animado.

Tal como acontece com outros fabricantes, a Samsung também coloca vários aplicativos inúteis em seus tablets. Com o Galaxy Tab 2 não é diferente. Apps como NetMovies, Saraiva Reader e ChatON não me interessam, mas estão lá e não podem ser removidos, exceto se você “rootear” o aparelho. Ao menos é possível ocultar os ícones destes programas.

A exemplo de outros dispositivos Android da Samsung, o Galaxy Tab 2 10,1 também faz uso da interface TouchWiz, que é bonita, fácil de usar e dá acesso rapidamente aos principais recursos do sistema. Abaixo, a área de configuração:

Área de configuração: muito fácil de usar

Área de configuração: muito fácil de usar

O TouchWiz também é bastante customizável: tratei de personalizar tudo logo de início, deixando nas telas principais apenas os widgets e os ícones dos aplicativos que eu uso, por exemplo:

Dá um pouco de trabalho customizar tudo, mas depois o tablet fica do jeito que você quer

Dá um pouco de trabalho customizar tudo, mas depois o tablet fica do jeito que você quer

No geral, o Android 4.1 roda de maneira bastante eficiente no Galaxy Tab 2. O ecossistema todo só não é perfeito (ou próximo disso) porque a maior parte dos aplicativos disponíveis para a plataforma foram pensados para smartphones, fazendo com que a sua execução em tablets não aproveite devidamente as dimensões da tela. No caso do app do Twitter, por exemplo, eu tive que aumentar o tamanho da fonte para amenizar a estranheza. Aplicativos Android desenvolvidos especialmente para tablets existem, mas são poucos, infelizmente.

Bateria

A bateria do Galaxy Tab 2 10,1 conta com 7.000 mAh, como já informado, e me agradou bastante. Para testá-la, rodei três filmes seguidos da Netflix, totalizando quase 6 horas de vídeo. O tablet rodou todos em tela cheia, com brilho no máximo, Wi-Fi ligado e saídas de áudio com o volume mais alto possível. Ao final, ainda havia cerca de 10% de carga na bateria.

O problema fica por conta da recarga: como a bateria desta tablet tem 7.000 mAh, você irá necessitar de pelo menos umas 4 horas para recarregá-la totalmente, gastando muito mais tempo se o fizer pela porta USB de seu computador.

Desempenho

Como eu disse anteriormente, o Galaxy Tab 2 dava umas travadinhas no início. Nada muito sério, mas suficiente para me frustrar. No entanto, a atualização para Android 4.1 resolveu este problema lindamente. Até aplicativos um pouco mais exigentes, como o Google Earth, rodaram satisfatoriamente em meus testes.

Se, no entanto, você quiser rodar softwares realmente pesados, especialmente jogos com gráficos 3D, prepare-se para a volta das travadinhas: as imagens serão devidamente renderizadas, mas você poderá notar uma espécie de efeito “slow motion” ocasionalmente.

Em um teste feito com o programa AnTuTu Benchmark 3.1.2, o Galaxy Tab 2 10,1” teve 6.136 pontos, o que deixa claro que este é um tablet focado em tarefas cotidianas, isto é,  exibição de vídeos, fotos e e-books, navegação na Web, execução de ferramentas de produtividade e jogos não muito exigentes:

Desempenho do tablet no AnTuTu Benchmark 3.1.2 (aparece como “My Device”)

Desempenho do tablet no AnTuTu Benchmark 3.1.2 (aparece como “My Device”)

Saídas de áudio

O Galaxy Tab 2 até que se sai bem em relação às saídas de áudio, se levarmos em conta que estamos falando de um dispositivo portátil. O som é claro e não distorce, mas obviamente não tem reforço dos graves. Além disso, as saídas ficam nas laterais, mas em uma posição mais alta, fazendo com que os dedos não as bloqueiem quando você estiver segurando o dispositivo.

Saída de áudio do Galaxy Tab 2 10,1”

Saída de áudio do Galaxy Tab 2 10,1”

Por outro lado, o volume máximo não é lá essas coisas – às vezes, quando estou assistindo a um filme que tem som mais baixo, sou obrigado a usar fones de ouvido para não perder nenhum detalhe do áudio. Além disso, mesmo não alcançando volumes altos, as saídas de áudio vez ou outra fazem o tablet vibrar, o que pode incomodar um pouco.

W-Fi

Não notei lentidão, quedas ou qualquer outro problema em relação às conexões Wi-Fi feitas a partir do tablet, por isso, resolvi realizar um teste diferente para avaliar este aspecto: um comparativo de alcance entre o meu notebook (Dell Inspiron), o meu smartphone (Sony Xperia mini pro) e o tablet.

Simplesmente fui me afastando do meu roteador até que estes dispositivos perdessem o sinal da rede. O resultado me surpreendeu: o Galaxy Tab 2 foi o único que conseguiu manter a conexão do outro lado da minha rua – uma distância de quase 30 metros. Os outros dois perderam sinal uns 5 metros antes.

Câmera

Câmera traseira em tablet faz sentido apenas quando algum aplicativo consegue aproveitá-la de alguma forma criativa. No mais, trata-se apenas de um “quebra galho”. E o Galaxy Tab 2 10,1 leva este último aspecto a sério: a câmera do tablet (de 3,2 megapixels, relembrando) consegue gerar imagens satisfatórias e grava vídeos a 720p, mas não espere milagres, especialmente em ambientes pouco iluminados, já que não há flash.

Abaixo, fotos do mesmo objeto tiradas com o tablet (primeira imagem) e uma câmera digital compacta, sem uso de flash:

Foto tirada com o Galaxy Tab 2

Foto tirada com o Galaxy Tab 2

Foto tirada com uma câmera digital compacta (Lumix DMC-FH25)

Foto tirada com uma câmera digital compacta (Lumix DMC-FH25)

Prós e contras

Prós

  • Desempenho satisfatório para tarefas cotidianas;
  • Ergonomia;
  • Slot para cartões microSD;
  • Duas saídas de áudio com boa qualidade sonora;
  • Autonomia da bateria;
  • Tela com qualidade de imagem satisfatória;
  • Interface TouchWiz;
  • Recepção de sinal Wi-Fi.

Contras

  • Ausência de HDMI ou outra interface para transmissão de imagens;
  • Ausência de iluminação flash para a câmera;
  • Tampa traseira com aspecto frágil;
  • Tela facilmente marcável com os dedos;
  • Impossibilidade de remover determinados aplicativos por vias convencionais;
  • O desempenho pode ser sofrível em processamento gráfico pesado.

Finalizando

O Samsung Galaxy Tab 2 de 10,1 polegadas é um tablet intermediário. Para execução de vídeos, exibição de fotos, navegação na Web, leitura de e-books, ferramentas de escritório e outras atividades mais comuns, o dispositivo se sai muito bem, especialmente se estiver rodando o Android 4.1.

Ele também consegue rodar a contento a maioria dos jogos disponíveis, como as famosas franquias Angry Birds, Fruit Ninja, Plants vs. Zombies e assim por diante. Somente jogos pesados, como Need for Speed Most Wanted, é que podem frustrar a experiência do usuário – em casos assim, um ajuste ou outro é capaz de resolver o problema.

A interface TouchWiz é bastante amigável, mesmo para usuários pouco familiarizados com gadgets. Segurar o aparelho também é um procedimento tranquilo: apesar de a tampa traseira aparentar fragilidade, ela não é escorregadia, portanto, o usuário não tem impressão de que o aparelho escapará de suas mãos a qualquer momento.

As saídas frontais de áudio têm qualidade muito boa para um tablet e o fato de o dispositivo ler cartões SD ameniza a preocupação com o espaço interno, já que pouco mais de 11 GB dos 16 GB do modelo é que estão realmente livres para armazenamento de dados do usuário.

Atualmente, a maioria das lojas brasileiras vende o Samsung Galaxy Tab 2 de 10,1 polegadas por 1.299 reais (16 GB), mas usando cupons de desconto e pagamento à vista por boleto bancário, por exemplo, é possível conseguí-lo por cerca de 1.000 reais (foi o preço que eu paguei). A versão com 3G custa cerca de 200 reais a mais.

Mais imagens do tablet (inclusive as fotos mostradas aqui em tamanho menor) neste álbum no Flickr:

Emerson Alecrim

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2012
29
out

Google Nexus agora em três tamanhos: 4, 7 e 10 polegadas

É claro que o Google não poderia ficar parado diante das recentes investidas da Apple e da Microsoft (leia-se iPad mini e Windows 8): a empresa anunciou nesta segunda-feira (29/10/2012) o smartphone Nexus 4 e os tablets Nexus 7 e Nexus 10, todos rodando uma nova versão do Android, a 4.2. O anúncio deveria ter sido feito em grande estilo, em um evento em Nova Iorque (Estados Unidos), mas o Google se viu obrigado a cancelar a apresentação por causa do furação/tempestade Sandy.

Nexus 4

Feito em parceria com a LG, o Nexus 4 é um smartphone com uma generosa tela de 4,7 polegadas com resolução de 1.280 x 768 pixels, processador quad core Qualcomm Snapdragon S4 Pro de 1,5 GHz, 2 GB de memória RAM, câmera traseira de 8 megapixels, câmera frontal capaz de gerar imagens em 1080p e bateria de 2.100 mAh. No aspecto da conectividade, o dispositivo conta com Wi-Fi 802.11n, Bluetooth 4.0, NFC, HSPA+ e 3G. Nada ruim, né? Só que não tem 4G LTE…

Smartphone Nexus 4 – Imagem por Google

Smartphone Nexus 4 – Imagem por Google

Também merece menção o carregador de energia do Nexus 4. Chamado de Wireless Charging Orb, o item funciona com indução, sem necessidade de conexão por fios. Trata-se de uma tecnologia que, aos poucos, começa a aparecer no mundo dos dispositivos móveis – o Nokia Lumia 920, por exemplo, também conta com este recurso.

Nexus 7

O tablet Nexus 7 não é novidade: fruto de uma parceria com a Asus, o dispositivo foi apresentado oficialmente no meio do ano durante o evento Google I/O 2012. O que a turma de Mountain View apresentou hoje foi um Nexus 7 levemente melhorado com mais conectividade (inclusão de suporte a HSPA+), Android 4.2 no lugar da versão 4.1 e mais espaço para armazenamento de dados: sai a versão de 8 GB, fica a de 16 GB e entram os modelos com 32 GB.

Tablet Nexus 7 – Imagem por Google

Tablet Nexus 7 – Imagem por Google

No mais, o Nexus 7 continua com tela IPS de 7 polegadas e resolução de 1.280 x 800 pixels, processador quad core Tegra 3 de 1,3 GHz, 1 GB de memória RAM, bateria com autonomia estimada em até 9 horas, Wi-Fi, NFC, Bluetooth, câmera frontal de 1,3 megapixel (sem câmera traseira), entre outros.

Nexus 10

Oriundo de uma parceria com a Samsung (sim, o Google alterna entre os fabricantes), o Nexus 10 é o grandalhão da turma. Você já deve ter percebido pelo nome que se trata de um tablet com tela de 10 polegadas (na verdade, 10,1). O destaque fica por conta de sua resolução: são 2.560 x 1.600 pixels, quase 300 pixels por polegada, o que o faz, pelo menos teoricamente, ter uma definição mais interessante que o iPad com Retina Display.

Tablet Nexus 10 – Imagem por Google

Tablet Nexus 7 – Imagem por Google

Uma tela assim sem um bom conjunto de hardware não faz sentido e, felizmente, o Nexus 10 não faz feio neste aspecto: o aparelho conta com processador dual core Exynos 5250 com núcleo Cortex A15 de 1,7 GHz integrada a uma GPU Mali T604, 2 GB de memória RAM, câmera traseira de 5 megapixels, câmera frontal de 1,9 megapixel, bateria de 9 mAh e 16 GB ou 32 GB para armazenamento de dados (sem expansão via cartão SD). No que se refere à conectividade, o tablet oferece conexão microHDMI, Bluetooth, Wi-Fi e NFC.

Android 4.2

Bom, você já sabe: todos estes novos sabores da linha Nexus contam com uma nova versão do Android, a 4.2, cujo codinome continua sendo Jelly Bean. Esta atualização chega com várias novidades interessantes. Eis algumas delas:

  • Suporte a múltiplos usuários: os tablets (e apenas tablets) com Android 4.2 poderão ter mais de um perfil de usuário. Assim, uma pessoa pode ter uma conta para o seu cotidiano e outra para que seu filho pequeno possa brincar no dispositivo, por exemplo;
  • Gesture Typing: trata-se de um tipo de teclado virtual ágil, onde o usuário insere as informações deslizando os dedos sobre os caracteres. Lembra bastante a ferramenta Swype, que tem a mesma finalidade;
  • Suporte para Miracast: o Android 4.2 passa a suportar um padrão que permite transmitir conteúdo de áudio e vídeo para uma TV via conexão sem fio;
  • Nova versão do Google Now: funcionalidade que disponibiliza uma série de informações possivelmente úteis ao usuário de maneira automática, isto é, sem que este solicite, como situação do trânsito, condições climáticas, etc. Agora, há também informações sobre voos, transporte públicos e outros;
  • Daydream: recurso que exibe informações quando o aparelho está com tela bloqueada, como notícias recentes, fotos, informações do Google Now e assim por diante;
  • Photo Sphere: talvez o recurso mais inusitado, pois permite ao usuário criar fotos panorâmicas obtendo não apenas imagens pelas laterais como também capturas do que está acima ou abaixo do dispositivo, lembrando bastante o Google Street View.

Disponibilidade e preços

O Google não repetiu o erro da Microsoft, que anunciou a linha Surface sem definir preços e datas de lançamento. Eis o que a empresa informou:

  • Nexus 4 de 8 GB: 299 dólares;
  • Nexus 4 de 16 GB: 349 dólares;
  • Nexus 7 de 16 GB: 199 dólares;
  • Nexus 7 de 32 GB: 249 dólares ou 299 dólares com HSPA+;
  • Nexus 10 de 16 GB: 399 dólares;
  • Nexus 10 de 32 GB: 499 dólares.
Vídeo promocional dos novos Nexus

 

Estes valores correspondem aos preços praticados nos Estados Unidos, mas todos estes aparelhos também estarão disponíveis a partir do dia 13 de novembro (2012) nos seguintes países: Alemanha, Austrália, Canadá, Espanha, França, Reino Unido e Japão. O Brasil seguiu com a tradição de não ser incluído na rota de lançamentos do tipo.

Emerson Alecrim

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2012
06
mar

Tchau, Android Market! Olá, Google Play!

Google PlayPor essa ninguém esperava, pelo menos não assim, de uma hora para a outra: o Google resolveu transformar os serviços Android Market, Google Music e eBookstore em uma coisa só, criando assim o Google Play. A ideia é muito simples: em vez de acessar um serviço para cada tipo de conteúdo, o usuário visita um único lugar para tudo. Bem melhor, né?

Eu arrisco dizer que o Google tomou esta decisão bem a tempo, afinal, a palavra de ordem do momento é integração. O exemplo mais claro disso vem do iCloud, da Apple, serviço que armazena músicas, fotos, vídeos, documentos e outras informações do usuário nas nuvens, permitindo seu acesso em qualquer lugar a partir de uma variedade de dispositivos.

O Google Play é uma iniciativa interessante não só por facilitar a vida do usuário, mas também por fortalecer o nome do serviço, passo importantíssimo para que o Google consiga fazer frente aos rivais. Além disso, é uma forma de expor melhor o conteúdo disponível: de repente, um usuário que só adquiria aplicativos decide explorar os demais canais e, nessa, acaba comprando um filme, por exemplo.

Com a novidade, os mencionados serviços – Android Market, Google Music e eBookstore – agora direcionam para o Google Play. Em breve, o mesmo acontecerá com a plataforma Android, que contará com um aplicativo que substituirá o software da Android Market.

Mas nem tudo são flores (pra variar): confesso que, ao saber que o Google Music foi integrado ao Google Play, tive expectativa de que o conteúdo do serviço estivesse liberado para os brasileiros, mas tudo continua como antes, ou seja, em terras tupiniquins, só é possível acessar aplicativos e jogos. Pena porque, para promover o serviço, o Google oferecerá alguns descontos interessantes em breve. Mas quem sabe em um futuro próximo, não é?

Referência: Official Google Blog.

Emerson Alecrim

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2011
02
dez

Carrier IQ: há um espião no Android?

AndroidVocê já teve a sensação de estar sendo espionado, mesmo estando sozinho? Bom, pode ser o seu smartphone com Android: recentemente, um administrador de sistemas chamado Trevor Eckhart descobriu que um software denominado Carrier IQ está infiltrado de maneira oculta em inúmeros aparelhos que rodam este sistema.

O Carrier IQ é um aplicativo desenvolvido por uma empresa de mesmo nome. De acordo com Eckhart, o programa captura vários dados pessoais, como números discados, mensagens enviadas e termos de pesquisas. As informações coletadas são enviadas à Carrier IQ, na maioria das vezes, sem que o usuário saiba e sem o seu consentimento.

O assunto se transformou em uma grande polêmica, afinal, um software que se comporta desta maneira fere leis de proteção à privacidade de várias países. E a coisa se torna ainda mais assustadora pelo fato de o aplicativo não dar pistas de sua existência: na maioria das vezes, o Carrier IQ não fica visível ao usuário, não podendo sequer ser desinstalado por vias normais. Ou seja, é um programa com características de rootkit.

As consequências não poderiam ser outras: além da revolta de usuários, a Carrier IQ já está tendo que lidar com as investidas de autoridades dos Estados Unidos. Encurralada, a empresa se defende: alega que seu software é utilizado por operadoras para determinar o desempenho dos dispositivos em prol de uma suposta melhoria nos serviços; disse também que as operadoras é que decidem quais dados capturar e que esta ação está de acordo com as políticas de privacidade de cada companhia; explicou ainda que os dados capturados são entregues somente às operadoras, não havendo repasse de informações para outras empresas.

Inicialmente, temi que esta história tivesse algum envolvimento do Google, o que efetivamente o transformaria em uma empresa “má”, indo contra uma filosofia que virou sua “marca registrada”. Certamente, muita gente pensou o mesmo, tanto é que a companhia tratou logo de se defender, dizendo que o Android pode ter software incluído por operadoras e fabricantes por ser uma plataforma aberta. Faz sentido: o Carrier IQ não foi encontrado na linha de smartphones Nexus, por exemplo.

Até o momento, já se sabe da existência do programa em aparelhos da Samsung e da HTC (que aparece no vídeo) fornecidos pelas operadoras AT&T e Sprint, nos Estados Unidos. Estas empresas, certamente, serão “convidadas” a se explicar. Quanto ao Brasil, não há indícios de que o programa esteja sendo utilizado especificamente para capturar dados de usuários do país, pelo menos até o momento.

De qualquer forma, é um assunto que ainda irá render muitos capítulos, mesmo porque o Carrier IQ também está presente em aparelhos que usam outras plataformas, segundo Trevor Eckhart: iOS (iPhone), BlackBerry e Symbian. No caso do iPhone, o Carrier IQ pode ser desativado pelo usuário e não acessa tantos dados. Mesmo assim, a Apple declarou que vai removê-lo de todos os seus aparelhos em uma atualização futura. A Nokia e a RIM negaram que seus smartphones saiam de fábrica com o aplicativo.

Eu só espero que o assunto seja investigado com seriedade e os culpados devidamente punidos. Por mais que as empresas envolvidas diretamente se expliquem, nada justifica uma ação tão silenciosa quanto a deste programa. Não podemos aceitar o discurso de que tecnologia não combina com privacidade.

A investigação de Trevor Eckhart está detalhada aqui (em inglês). A descoberta foi feita em outubro (2011), mas somente agora, com o apoio da Electronic Frontier Foundation, é que Eckhart divulgou o problema.

Referências: All Things Digitall, TechCrunch, Ars Technica, Carrier IQ (PDF), Gizmodo, Gemind, OS News.

Emerson Alecrim

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2011
23
nov

Review: smartphone Sony Ericsson Xperia mini pro

Trocar o meu velho e querido Nokia E71 foi uma tarefa difícil, mas necessária: o aparelho já não estava atendendo às minhas necessidades e eu ansiava pela plataforma Android. O problema é que eu precisava de um celular que não fosse grandalhão e tivesse teclado QWERTY. Isso limitava bastante as minhas opções. A minha escolha se deu quando a Sony Ericsson lançou uma nova versão do Xperia mini pro (modelo SK17a) no início de outubro de 2011.

Sony Ericsson Xperia mini pro

Sony Ericsson Xperia mini pro (amém!)

Após utilizá-lo por cerca de um mês, me convenci de ter feito uma boa escolha, o que me motivou a fazer este review. Bora conferir? [leia mais »]

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2011
19
out

Finalmente: Android 4.0 e aparelho Samsung Galaxy Nexus são anunciados

Na madrugada de ontem (18/10/2011) para hoje, o Google anunciou o tão esperado Android 4.0 (codinome Ice Cream Sandwich). O evento também serviu de palco para a apresentação do smartphone Samsung Galaxy Nexus, cujo anúncio havia sido adiado em respeito ao falecimento de Steve Jobs – pelo menos é que as empresas envolvidas disseram.

Android 4.0 Ice Cream Sandwich

A mais nova versão do Android chega com várias novidades. Não poderia ser diferente, afinal, trata-se da plataforma que faz frente ao iOS, da Apple. Para começar, a interface foi renovada, tendo, por exemplo, uma nova fonte padrão (Roboto), adequada inclusive para ser exibida em telas de alta definição. Não é mero capricho: o Android 4.0 foi preparado para rodar tanto em smartphones quanto em tablets, por isso, não pode fazer feio em dispositivos com melhor capacidade gráfica.

Tela inicial do Android 4.0 (Imagem por Google)

Tela inicial do Android 4.0 (Imagem por Google)

Mas os recursos novos são os principais atrativos. Para começar, a tela de bloqueio agora permite reconhecimento facial, desde, é claro, que o aparelho tenha câmera frontal. O navegador padrão do sistema também foi melhorado, com destaque para a capacidade de sincronização de favoritos, suporte a até 16 abas e melhor desempenho  na execução de HTML5, JavaScript, enfim.

Uma funcionalidade que chama a atenção atende pelo nome de Android Beam. Trata-se de uma aplicação que utiliza a tecnologia NFC (Near field communication) que permite a um usuário compartilhar arquivos com outro aparelho compatível simplesmente aproximando ambos os dispositivos. Assim, fica mais fácil transferir uma música ou uma foto para um amigo, por exemplo.

Entre as demais novidades, se destacam também:

  • A ferramenta People, que gerencia contatos de maneira mais centralizada;
  • Captura de toques na tela mais precisa;
  • Recurso de copiar e colar melhorado;
  • Ferramenta de captura de tela com acesso fácil;
  • Reconhecimento de voz melhorado;
  • Câmera com ferramenta para fotos panorâmicas;
  • Teclado virtual redesenhado, incluindo novo dicionário e sugestões mais precisas;
  • Wi-Fi Direct, que permite o uso deste tipo de rede para comunicação com outros dispositivos.

Samsung Galaxy Nexus

Este, sem dúvida, faz parte da lista dos melhores aparelhos com Android. Rodando a versão 4.0 do sistema, a novidade chega com uma nada humilde tela de 4,65 polegadas ligeiramente curvada, com resolução de 1.280×720 pixels e tecnologia Super AMOLED.

Samsung Galaxy Nexus (Imagem por Google)

Samsung Galaxy Nexus (Imagem por Google)

Para suportar esta capacidade gráfica, é necessário um hardware de respeito: o dispositivo conta com processador TI OMAP 4460 de 1,2 GHz (dual core), 1 GB de memória RAM e capacidade de armazenamento de 16 ou 32 GB. A câmera traseira, a princípio, é razoável: tem apenas 5 megapixels, embora seja capaz de gravar vídeos a 1080p. A bateria é de 1.750 mAh, não me parecendo ser muito duradoura para um smartphone deste porte.

Como não poderia deixar de ser, o Galaxy Nexus também conta com recursos como câmera frontal (1,3 megapixels), Wi-Fi, Bluetooth, NFC, porta micro-USB 2.0, acelerômetro, GPS e outros.

Disponibilidade

O Android 4.0 é um baita sistema operacional, mas tem exige mais do hardware, portanto, não é qualquer aparelho que poderá rodá-lo. De qualquer forma, seu SDK já está disponível. Cabe agora a cada fabricante disponibilizar – ou não – a atualização. No caso do recém anunciado Motorola Droid RAZR, por exemplo, isso somente deverá acontecer no primeiro trimestre de 2012.

Quanto ao Galaxy Nexus, o aparelho deverá ser lançado em países da América do Norte, Europa e Ásia no mês de novembro (2011). O preço dependerá do contrato com as operadoras locais. Infelizmente, não há informação de lançamento oficial no Brasil.

Mais informações em www.android.com e www.google.com/nexus.

Emerson Alecrim

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2011
18
out

Motorola anuncia smartphone mais fino do mundo e concorrente para o iPod nano

A Motorola pegou meio mundo de surpresa ao anunciar, hoje (18/10/2011), dois aparelhos pra lá de interessantes: o Droid RAZR, o smartphone mais fino do mundo, segundo a empresa, e o MOTOACTV, um minúsculo player de áudio que aparenta ter sido criado para fazer frente à atual linha iPod nano, da Apple.

Motorola Droid RAZR

O Motorola Droid RAZR é mesmo discreto em espessura (7,1 mm), mas possui uma generosa tela de 4,3 polegadas com resolução de 960×540 pixels e tecnologia Super AMOLED. Só para efeitos comparativos, o iPhone 4S tem espessura de 9,3 mm e tela de 3,5 polegadas com resolução de 960×640 pixels.

Droid RAZR - 7,1 mm de espessura (Imagem por Motorola)

Droid RAZR – 7,1 mm de espessura (Imagem por Motorola)

Droid RAZR – tela de 4,3 polegadas (Imagem por Motorola)

Droid RAZR – tela de 4,3 polegadas (Imagem por Motorola)

As demais especificações de hardware não fazem feio: o smartphone conta com processador ARM Cortex A9 OMAP de 1,2 GHz (dual core), 1 GB de memória RAM, 16 GB para armazenamento interno de dados, câmera traseira de 8 megapixels com iluminação LED e gravação de vídeo em 1080p, câmera frontal para videoconferência de 1,3 megapixels, portas mini-HDMI e mini-USB, além de Bluetooth 4.0, Wi-Fi 802.11n, aGPS, leitor de cartões microSD de até 32 GB e bateria de 1.780 mAh (até 12,5 horas de conversação).

No que se refere ao aspecto visual, o Motorola Droid RAZR tem linhas discretas que lhe dão uma uma aparência sóbria e, ao mesmo tempo, sofisticada. A carcaça é feita de fibra de kevlar, um material bastante resistente. A Motorola também cuidou para que a tela ganhasse maior proteção, aplicando cobertura Gorilla Glass.

O sistema operacional do Motorola Droid RAZR é o Android 2.3.5 (Gingerbread).

Motorola MOTOACTV

Sim, na primeira olhada, lembra um relógio de pulso, e dos grandes. Mas o MOTOACTV é um player de áudio voltado para os esportistas de plantão, razão pela qual já vem de fábrica preparado para ser preso no braço, conta com proteção contra suor, possui tela que pode ser visualizada contra a luz solar e pesa apenas 35 gramas.

MOTOACTV (Imagem por Motorola)

MOTOACTV (Imagem por Motorola)

Mas o interessante mesmo é o que há por dentro: o MOTOACTV conta com tela de 1,6 polegadas (também com Gorilla Glass), processador de 600 MHz, capacidade de armazenamento de 8 e 16 GB, bateria com duração estimada em 20 horas de execução de música, Bluetooth 4.0, rádio FM, porta micro-USB e sistema operacional Android.

MOTOACTV – feito para os atletas de plantão (Imagem por Motorola)

MOTOACTV – feito para os atletas de plantão (Imagem por Motorola)

O dispositivo também conta com GPS e aplicativos que ajudam a pessoa a medir distâncias percorridas, batimentos cardíacos, entre outros. A Motorola criou o site MOTOACTV.com para que o usuário possa controlar melhor o seu desempenho esportivo.

Preços e disponibilidade

O Motorola Droid RAZR começará a ser vendido primeiramente nos Estados Unidos, a partir do 27 de outubro de 2011 (pré-venda), na operadora Verizon. Seu preço será de 299 dólares, desde que o usuário também contrate um plano de voz e dados. O dispositivo será lançado em outros países até o final do ano, mas somente em 2012 deverá chegar à América Latina.

O MOTOACTV, por sua vez, tem calendário de lançamento semelhante, mas escorrega – e muito – no fator preço: 249 e 299 dólares nas versões de 8 e 16 GB, respectivamente. Com estes valores, o iPod nano continuará vendendo bem: suas versões de 8 e 16 GB custam, na ordem, 129 e 149 dólares nos Estados Unidos.

Emerson Alecrim

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2011
15
ago

Pelo bem do Android: Google anuncia aquisição da Motorola Mobility

AndroidPor essa ninguém esperava! Nas primeiras horas de hoje (15/08/2011), ambas as empresas trataram de anunciar o negócio: o Google irá adquirir a Motorola Mobility por cerca de 12,5 bilhões de dólares! Mas o objetivo da compra não é o de fazer o Google entrar de cabeça na produção de aparelhos móveis, não, mas sim o de preservar a plataforma Android. Pelo menos é o que a empresa de Mountain View afirma.

Companhias como Google, Oracle, Apple e Microsoft são personagens de um recente embate envolvendo patentes. Estas duas últimas companhias inclusive se uniram para adquirir mais de 6 mil patentes da Nortel relacionadas a tecnologias de mobilidade, o que poderia prejudicar a plataforma Android. O Google respondeu comprando mais de mil patentes da IBM, mas o seu poder de reação foi demonstrado pra valer hoje, com a aquisição da divisão de dispositivos móveis da Motorola: o negócio colocará nas mãos do Google cerca de 14,6 mil patentes já registradas pela fabricante, além de outras 6,7 mil que estão em processo de registro.

É claro que um negócio como esse coloca em dúvida a relação que o Google mantém com empresas que utilizam Android em seus produtos: companhias como Samsung, LG, HTC e Sony Ericsson passariam então a ver o Google como um rival depois da aquisição? O próprio Google tratou de divulgar declarações de representantes destes parceiros dando parecer favorável ao negócio.

Não é difícil compreender o porquê. A Apple se tornou extremamente forte no segmento móvel por causa do iPhone e, mais recentemente, do iPad. São produtos que vendem não só por serem sofisticados, mas também por levar em consideração a experiência do usuário. Com isso, o Android acabou sendo a salvação para as demais companhias, capazes de desenvolver aparelhos bastante avançados, mas sem um sistema operacional que pudesse ter tanta aceitação quanto a plataforma iOS, da Apple.

Se a compra da Motorola Mobility representa garantias consideráveis para a plataforma Android, é de se esperar que companhias parceiras aprovem a iniciativa. De qualquer forma, o Google tratou de tomar os devidos cuidados: deixou claro que vai manter o Android como um projeto aberto e administrará a Motorola Mobility como um negócio independente.

Mas, o que Google ganha com o Android, se esta é uma plataforma aberta – portanto, não rentável diretamente com licenciamento – e se a empresa não pretende se envolver com a fabricação de aparelhos? Há, certamente, mais de uma resposta para isso, mas o fato é que a plataforma Android ajuda e muito na popularização dos serviços que levam a marca Google.

O interessante é que a notícia da aquisição da Motorola Mobility representa apenas uma batalha, não o desfecho de uma guerra. Há, por exemplo, expectativas de que a Microsoft reaja também com uma aquisição, com a Nokia sendo uma forte candidata. Nos resta aguardar os próximos capítulos.

Referências: Official Google Blog, Ars Technica, Motorola.

Emerson Alecrim

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