Provedor americano “desconecta” usuários que navegam demais
Se a moda pegar, vamos ter um surto de viciados em internet caindo em profunda depressão! Estou falando da decisão da Comcast, um dos principais provedores de internet para usuários domésticos dos EUA, que decidiu não oferecer mais os seus serviços (pelo menos momentaneamente) aos clientes que, segundo a empresa, utilizam a “grande rede” em excesso.
De acordo com um porta-voz da Comcast, essa medida foi necessária para evitar que os demais clientes da empresa sejam prejudicados pelo abuso de uma minoria. Embora não tenha revelado quantos usuários foram afetados pelo corte, a empresa afirma que esse tipo de decisão não é comum. Mas aconteceu.
Com o constante aumento da velocidade das conexões em banda larga nos países mais desenvolvidos, é natural que os usuários queiram aproveitar todo esse poder de alguma forma, seja baixando arquivos grandes, seja participando de jogos on-line, seja assistindo vídeos pela internet, seja utilizando VoIP, enfim. Na verdade, muita gente nem passa muito tempo diante do computador, mas deixa sua máquina constantemente ligada para utilizar serviços de compartilhamento de arquivos. Prova disso é a estimativa de que o serviço BitTorrent seja responsável por cerca de 40% do tráfego de toda a internet.
A Comcast, no entanto, afirma que utiliza outros critérios para definir se um usuário navega demais: se ele baixa mais de 13 milhões de e-mails por mês (!!!) ou se faz o download de mais de mil músicas por dia. Alguém acredita mesmo que os critérios utilizados são esses?
Referência: Infobae.
Emerson Alecrim
Autor: Emerson Alecrim
Graduado em ciência da computação, tem experiência profissional em TI e produz conteúdo sobre tecnologia desde 2001.
É especializado em temas como hardware, sistema operacionais, dispositivos móveis, internet e negócios.
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