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2006
04
dez

Site vende “amigos virtuais” em redes sociais

Todo mundo sabe que os serviços de redes sociais são uma verdadeira febre na internet. No Brasil, o Orkut faz grande sucesso. Nos EUA e em outros países, os serviços dominantes são o MySpace e o Facebook. Em qualquer que seja a rede, para muitos usuários é importante ter uma lista significativa de amigos (muito dos quais apenas virtuais), pois isso é sinal de status. Tem gente que, sabendo disso, resolveu faturar uma graninha…

Por incrível que pareça, há empresas que estão comercializando “amigos virtuais” no MySpace e no Facebook. Acredite, estão ganhando um bom dinheiro. É o caso do site Fake Your Space. Por apenas 99 centavos de dólar por mês (por cada amigo), um internauta pode ter “amigos” que lhe deixam mensagens semanalmente.

Os “amigos” contratados podem ser escolhidos de acordo com o gosto. Há milhares deles e todos apresentam boas fotos, deixam mensagens agradáveis e atuam de uma forma que somente o usuário mais atento perceberá o truque. Tudo em nome de uma cilada chamada status! Cilada sim, pois mentira tem perna curta…

Tudo bem que na internet muita coisa pode ser virtualizada, mas convenhamos, amizades não. Quem é ávido por “status” pode ter alguma dificuldade de relacionamento. Neste caso, a internet pode ser usada como uma arma para lidar com esse problema, mas não pode ser a solução definitiva. Trocando em miúdos, defendo a idéia de que a rede mundial de computadores deva ser usada para aproximar as pessoas e não para mantê-las cada vez mais grudadas na frente do computador. Se sua “vida virtual” se mostra tão ou mais importante que sua “vida real”, é porque alguma coisa está errada…

Emerson Alecrim

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2006
26
set

Acesso liberado ao Facebook e minhas impressões iniciais

Se você olhar o último post, vai ver que falo da minha vontade em conhecer o Facebook. Só não o fiz porque é necessário usar um e-mail de uma universidade cadastrada, o que não foi possível no meu caso. Eis então que um conhecido me informou por e-mail que o acesso foi liberado hoje para todo mundo. E não é que é verdade? Vamos às impressões iniciais:

:: o visual é simples e agradável;
:: o Facebook permite inserir ilimitadas fotos, o que achei muito bom;
:: há uma opção chamada My Privacy, que permite determinar quem pode ver seus dados. Assim, aquele sujeito que vive te enchendo pode ser facilmente bloqueado. Também é possível determinar quais os dados disponíveis;
:: há uma seção chamada Notes, onde você pode criar notas, inserir fotos e compartilhá-las com amigos. Também é possível importar os textos de um blog. Inseri o feed do meu blog pessoal e funcionou muito bem. O legal é que os amigos poderão ver os textos diretamente do meu perfil e ainda vão poder comentar, veja só! Como o Facebook é direcionado a estudantes, é visível a utilidade desse recurso para os estudos;
:: você pode marcar eventos em seu perfil e compartilhar com os amigos. Assim, eles ficarão sabendo da data da próxima prova ou onde vai ser a balada de sexta;
:: é possível criar grupos (comunidades no Orkut) abertos, restritos ou secretos;
:: você também pode enviar e receber mensagens.

E há muito mais! Fazendo uma comparação com o Orkut, deu para perceber porque este só fez sucesso no Brasil. O Facebook tem muito mais recursos, sua navegabilidade melhor, é mais leve, enfim, é mais sério. Para os brasileiros, o problema vai ser o idioma: tudo ali rola em inglês e, pela estrutura do Facebook, duvido que haja uma “invasão” brasileira por lá. Agora deu para entender porque tem tanta empresa grande (como Yahoo! e Microsoft) de olho no Facebook. O serviço é bom mesmo!

Só não entendi porque um site tão restrito “liberou geral” assim, do nada. Mas não demorei para encontrar a resposta: segundo o site Último Segundo, Mark Zuckerberg, criador do Facebook, tem interesse em manter os usuários formados (na faculdade) no serviço, mas eu acho que é porque, com mais participantes, ele vai ganhar mais dinheiro 😀

Mas que seja! O Facebook é muito bom e merece sucesso. Se resolver se cadastrar, meu perfil é este. Criei também um grupo para o InfoWester.

Emerson Alecrim

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2006
24
set

Facebook: a rede social dos estudantes

Tudo começou em 2004 pelas mãos de Mark Zuckerberg, aluno da universidade de Harvard. No início, somente universitários podiam participar. A idéia agradou e, logo, estudantes que cursam o que no Brasil é equivalente ao ensino médio, também puderam participar. Para provar sua escolaridade, o interessado deve usar um e-mail fornecido pela universidade (geralmente com a extensão .edu). A conseqüência: em dois anos, mais de 7 milhões de usuários.

Estou falando do Facebook, muito pouco conhecido no Brasil, porém cada vez mais receptor de atenção lá fora. Trata-se de uma rede social (como o Orkut) direcionada a estudantes. Por essa razão, o conteúdo do serviço é muito focado nos interesses desse público. Outro diferencial é o nível de privacidade. Muitos usuários informam em suas páginas números de telefone, endereço residencial, entre outros, porém é possível escolher quem pode ver tais informações.

Divulgação

Com um número significativo de participantes e com perfis de público bem identificados, o Facebook virou objeto de cobiça de corporações como Microsoft e Yahoo!. Essa semana, por exemplo, surgiu a notícia de que esta última ofereceu 1 bilhão de dólares pelo serviço.

Vendo tanto destaque, decidi testar o Facebook. Melhor dizendo, tentei testá-lo. Como trabalho em uma universidade, tentei usar meu e-mail profissional no cadastro, mas não foi reconhecido. Dei então uma olhada nas universidades brasileiras cadastradas no Facebook. A que eu trabalho não estava listada. Há apenas 75 instituições do Brasil, entre elas, universidades federais, USP, Unicamp, PUCs, UEMG, ULBRA, Mackenzie e Unip. Felizmente, há um link no qual é possível sugerir universidades. Fiz isso e torço para ter um retorno rápido. O sucesso do Facebook me deixou muito curioso.

Emerson Alecrim

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2006
18
ago

Semana de novidades do Google

Aparentemente, o Google destinou esta semana para anunciar novidades em seus produtos. Para começar, a empresa disponibilizou gratuitamente acesso WiFi à internet na cidade de Mountain View, onde fica sua sede. Em seguida, adicionou recursos novos ao Google Talk. Ainda, a companhia liberou o acesso ao Google Analytics, serviço até então disponível apenas por convites (o interessado tinha que se cadastrar e aguardar o envio do convite). Hoje, tomei conhecimento de mais duas novidades:

1 – O Writely, um interessante editor de textos on-line, agora está disponível a qualquer usuário. Eu só conseguia acessá-lo porque criei uma conta antes do Google comprar esse serviço. Quando a empresa fez a aquisição, passou a permitir o acesso apenas por convites, já que necessitava adequar o Writely aos seus sistemas. Quer experimentar o Writely? Então, clique aqui;

Divulgação

2 – A segunda novidade fica por conta do Google Desktop, que finalmente deixou de ser um serviço beta. A nova versão oferece também mais gadgets (pequenos aplicativos), como oa que permite ver a lista de próximos aniversariantes no Orkut, por exemplo. Além disso, a interface para adicionar e remover gadgets foi melhorada. Para conhecer e baixar o Google Desktop, basta acessar esta página.

Pois bem, a semana ainda não terminou. Quem sabe se não vem mais novidades por aí, não?

Referências: Blog do Google Brasil, Digg.

Emerson Alecrim

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2006
30
jul

Usuários do Speedy não conseguem acessar o Google

Possivelmente por um problema de DNS, muitos usuários do Speedy (serviço de banda larga via ADSL da Telefônica) não estão conseguindo acessar os serviços do Google. Gmail, Orkut, Google Talk, enfim, nada que venha do Google está acessível aos clientes de banda larga da Telefônica.

O problema maior está no fato de que muitos sites (inclusive o InfoWester) exibem publicidade oriunda do Google. Como as propagandas não carregam, muitos sites ficam inacessíveis, já que o navegador fica aguardando os dados dos servidores do Google. Devido a isso, não consigo, por exemplo, acessar o InfoWester, o BR-Linux, o Viva o Linux e tantos outros sites que visito periodicamente. Minha sorte é que, por RSS, estou podendo acompanhar muito dos endereços que não consigo visualizar.

Entrei em contato com cerca de 10 conhecidos que usam o Speedy e moram na capital paulista. Todos estão com o mesmo problema. Com amigos que usam conexão discada, Ajato e Virtua o acesso aos serviços do Google está normal.

Também contatei o suporte do Speedy. Um colega meu, antes de falar comigo, tinha feito o mesmo. A ele disseram que o problema possivelmente era seu computador. Para evitar que me enrolassem (acredite, essa é uma característica forte da Telefônica), tratei de deixar claro que entendia do assunto. Como resposta, tive a informação de que o problema deverá ser resolvido em torno das 20h de hoje (horário de Brasília). É aguardar para ver.

UPDATE: o acesso aos serviços do Google foi normalizado na madrugada de domingo para segunda-feira. No entanto, embora tenha tentado, a Telefônica não informou a causa exata do problema. Se tiver qualquer novidade, estejam certos, publicarei aqui no Blog InfoWester.

Emerson Alecrim

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2006
04
jul

MySpace também enfrenta problemas de privacidade

Os problemas relacionados à privacidade, preconceito e crimes na internet não são exclusivos do Orkut, conforme noticiado várias vezes neste blog. O MySpace, o serviço de redes sociais mais conhecido no mundo e líder nos EUA (embora pouco conhecido no Brasil, provavelmente em razão do idioma e da popularidade do Orkut) está tendo que mudar suas regras para melhorar a segurança dos usuários.

Denúncias de crimes ou de atitudes que ferem o direito à privacidade estão aumentando no MySpace. O acontecimento mais recente foi o de uma menina de 14 anos que alega ter sido abusada sexualmente por um rapaz de 19 anos que conheceu nas páginas do serviço. O caso mais conhecido, no entanto, foi o de uma garota americana de 16 anos que fugiu de casa para conhecer um jovem de 20 anos, na Jordânia.

MySpace

Entre as novas normas de segurança que podem ser implantadas no MySpace, está uma que proibe o contato de maiores de 18 anos com adolescentes de 14 e 15 anos, a menos que se conheça o e-mail ou o nome e sobrenome do jovem. Além disso, as páginas do serviço exibirão publicidade de acordo com a faixa etária do usuário, fazendo com que propagandas sensuais não sejam exibidas a menores, por exemplo.

Na internet, as redes sociais são as que mais se aproximam das formas de convívio do “mundo real”. Assim como em nosso dia-a-dia encontramos perigos, é de se esperar que isso também exista no mundo virtual, quando este reflete o verdadeiro. Aos usuários recentes da internet, especialmente os mais jovens, é necessário ter na “grande rede” a mesma disposição a cuidados que se tem nas ruas.

Os problemas de privacidade na internet, não só no Orkut e no MySpace, estão longe de serem resolvidos, por isso, todo cuidado é pouco.

Links relacionados: Dicas de Segurança; Dicas de Privacidade.

Referência: Infobae.

Emerson Alecrim

Comentários desativados em MySpace também enfrenta problemas de privacidade


2006
22
abr

Blogosfera brasileira em debate… nos blogs!

Nos últimos dias muitos blogs brasileiros abordaram sua situação, isto é, a situação da “blogosfera brasileira“. Dos pontos levantados em todos os posts que li, os que mais se destacaram, na minha opinião, foram:

– Qualidade dos blogs;
– Falta de comentários (relevantes);
– Comentários não respondidos;
– Falta de comunicação entre os blogs;
– Falta de leitores (o Brasil é um país que não gostar de ler);
– Desconhecimento de termos como Technorati, trackback, etc.

A discussão é tão grande que não pude me manter alheio, mesmo considerando que trato o InfoWester e o Blog InfoWester como uma coisa só. Mas é importante refletir sobre as questões levantadas, até porque trata-se de algo que é interessante não só a blogueiros, mas também aos leitores, o que em muito sou. Então, segue minha opinião sobre os pontos que destaquei:

Qualidade dos blogs: ao meu ver, existem dois tipos de blogs: os especializados e os diários, sendo que cada uma das categorias tem suas sub-divisões. Nos especializados estão blogs que se focalizam em uma determinada área, como medicina, padrões da Web, esportes, jornalismo, etc. Nos diários estão os blogs de pessoas que relatam o seu dia-a-dia.

Não vejo nenhum dos tipos com preconceito, já que participo dos dois com o Blog InfoWester (este em que vos escrevo) e com o Ponto de Vista, meu blog pessoal. A questão da qualidade entra em cena quando se analisa o quão relevante é o conteúdo do blog, independente do seu tipo. Os blogs especialistas costumam ser mais interessantes porque atraem a atenção de pessoas ligadas à área tratada e seus donos costumam tratar os assuntos relacionados com conteúdo inédito ou com orientações importantes.

Por sua vez, os blogs diários precisam atrair a atenção pela habilidade do blogueiro em tratar dos assuntos abordados. Por exemplo, leio com freqüência o blog de um estudante de medicina, pela forma ímpar em que ele relata sua rotina, inclusive na faculdade.

A questão é que muitos ainda vêm os blogs como uma frescura de adolescente, como uma simples evolução dos antigos diários pessoais e não enxergam que os blogs são a manifestação clara do direito (e dever) de ouvir e ser ouvido. Não há maneira melhor das pessoas mostrarem o que viram ou têm de importante e relacionar indivíduos ou grupos com interesses semelhantes.

A qualidade de um blog pode ser então determinada por quão interessante são os assuntos abordados, pela forma com a qual o blogueiro escreve e por características que são importantes às pessoas também em outras situações, como criatividade, conhecimento, inovação, bom senso, ética, entre outros.

Falta de comentários (relevantes): não sei dizer o que faz as pessoas comentarem em um post, mas sei que existem diversos tipos de leitores e isso pode influenciar nessa questão. No InfoWester já identifiquei o “leitor platéia”, que simplesmente gosta de ler as novidades de um site ou de um blog e começa a ficar preocupado quando a próxima atualização demora a ocorrer. Esse é um tipo de leitor que gosta de ficar quieto no seu canto ou que simplesmente acha que não tem nada de importante a dizer. Sinceramente, não acho isso um problema.

Há também o “leitor participativo”, que gosta de se envolver, que acha válido dar sua opinião e que, através disso, pode até criar um blog. Esse é o tipo que mais comenta, que lê com atenção e que não vê problema nenhum em posts longos.

Também já identifiquei o “leitor preguiçoso”, que chegou ao blog/site por acaso, talvez fazendo uma busca no Google, e faz uma pergunta não relacionada ao post pensando que este trata do assunto que ele procurava, sem ao menos ler o texto na íntegra. É o tipo que pede um convite para o Orkut quando o blog faz uma citação a esse serviço, por exemplo.

Felizmente, os primeiros dois tipos de leitores são os mais freqüentes, pelo menos aqui no InfoWester. Na verdade, não me preocupo com a quantidade de comentários, mas sim com a qualidade deles. Quando eles são bons, acaba-se tendo uma troca de experiências e acho que isso é o que interessa.

Comentários não respondidos: esse problema atinge mais o site InfoWester em geral do que o Blog InfoWester em si, tanto que já comentei sobre isso. O problema de responder os comentários é que:

– Muitas vezes o comentário não é relacionado ao post;
– A resposta está no próprio texto, o que indica que a pessoa não o leu;
– Muitas mensagens, pouco tempo para responder.

Esses probleminhas fazem com que seja necessário selecionar as perguntas mais relevantes e respondê-las. Além disso, muitas perguntas podem ser melhor respondidas em fóruns, locais ótimos para isso. É uma pena que nem sempre o leitor percebe isso. Mas, pelo menos no meu caso, tento atender a todos, todavia reconheço que é impossível.

Falta de comunicação entre os blogs: esse, na minha opinião, é problema mais complexo, pois podem haver várias divergências. A principal é sobre a falsa concorrência. De fato, muitos sites brasileiros se tratam como concorrentes. Não é regra, mas se vejo um site que quase não aponta para outros, desconfio seriamente disso.

Há também de se considerar que muita gente só linka sites e blogs que realmente são bons. Eu, por exemplo, faço isso. Não tem nada pior do que linkar um site/blog e ver que ele tem conteúdo copiado, que parou de ser atualizado, que tem português ruim, que só abre no Internet Explorer, que exibe pop-ups, entre outros.

Acho que não é necessário ter um link para cada blog interessante, mas apontar para um blog quando este trata de um assunto que tem a ver com um post que você vai publicar é muito válido. Não linkar por achar que o outro blog é concorrente é besteira. No máximo, o leitor pode descobrir mais um blog para ler, ao invés de largar o primeiro. Se você se preocupa em passar um conteúdo bom em seu blog, não há o que temer.

Falta de leitores: de maneira geral, o Brasil é um país que lê pouco e isso também se reflete na internet. Há muito mais usuários de fotologs no país do que blogueiros. Mesmo assim, os leitores existem. No momento em que escrevia esse texto, o InfoWester tinha média de 10 mil visitas únicas por dia e dessas, pelo menos 400 são do Blog InfoWester, o que considero um número muito bom. Meu blog pessoal tem média de 700 visitas por mês e também não tenho do que reclamar.

Acho que a melhor forma dos blogueiros lidarem com a falta de leitores é definir uma coisa: para quem estou escrevendo? Quem eu espero que visite esse blog?

Pensando nisso, o blogueiro tem chances maiores de entender o que é necessário para atingir o público alvo. Por exemplo, alguém que escreve sobre medicina certamente atrairá a atenção de estudantes e profissionais da área, e possivelmente de outras pessoas, já que assuntos médicos são uma preocupação geral. Por outro lado, quem escreve sobre Linux terá um público mais restrito, que realmente se interessa pelo assunto. Não dá para esperar que qualquer internauta visite esse tipo de blog, já que o assunto tratado é muito específico e não interessa a todas as pessoas. Dessa forma, o blogueiro precisa se comunicar com pessoas do meio e divulgar seu trabalho em lugares apropriados. No caso de um blog sobre Linux, pode-se tentar, por exemplo, divulgar um texto no site BR-Linux. Se alguém gostar, vai acabar voltando ao blog.

Uma coisa que também acontece é de um blog ser interessante a um leitor, mas este não o conhece. Aí novamente entra em cena o tópico sobre os blogueiros se ajudarem.

Desconhecimento de termos como Technorati, trackback, etc: ao visitar um blog bem feito, muita gente se depara com termos como Technorati, trackback, tags, posts, entre outros. Boa parte não sabe o que cada nome significa.

A maioria dos brasileiros não tem acesso à internet e muito dos que tem a utilizam pouco, se limitando a ver e-mails ou a usar um site de busca vez ou outra. Quando muito, possuem um blog do tipo diário e logo o abandonam quando a brincadeira perde o ar de novidade.

Logo, os blogs acabam sendo conhecidos por aqueles que utilizam a internet com mais freqüência, o que acaba fazendo com que um usuário novo no assunto fique perdido ao entrar em um blog incrementado. Não raramente, esse usuário se sente um peixe fora d’água, acha que aquele site é coisa demais para ele e, ainda, pode acreditar que não será bem-vindo ali.

Por essa razão, prefiro deixar meus blogs com o visual mais simples e suave possível. Nota-se isso no InfoWester, no Blog InfoWester (que tem um dos templates mais simples que eu já vi) e no meu blog pessoal, que tem um visual bem limpo.

Também acho interessante que alguns blogs, não todos, colocassem um pequeno glossário com os termos que utilizam no blog em algum canto do site. Dessa forma, o usuário terá mais chance de encontrar o significado de algum nome se pesquisar em sites de busca.

Em tempo, segue o significado de cada termo que citei neste tópico:

Technorati: um site especializado em blogs, capaz de listar e fazer buscas neles;
Trackback: é um recurso que faz com que um trecho de um post de um determinado blog apareça como comentário no texto de outro, quando este último é citado pelo primeiro (deu pra entender?);
Tags: são como apelidos para classificar os textos inseridos em um blog em categorias. Por exemplo, um texto que fala sobre trens pode receber as tags transportes, ferrovias, trilhos, etc. Ao clicar no link de qualquer dessas tags, o usuário encontrará o texto em questão;
Post: é simplesmente o nome para um texto inserido em um blog. Por isso, quando alguém acaba de publicar algo, é comum essa pessoa dizer frases como “acabei de postar no blog”.

Conclusão: a comunidade blogueira do Brasil, ou simplesmente “blogosfera brasileira” existe, tem conteúdo de qualidade, tem criatividade e só não são reconhecidos lá fora pelo idioma português, já que isso impede os blogs de serem lidos por quem não conhece a língua.

Na minha opinião, o fato dos blogueiros pararem para discutir o assunto mostra o quão são cheios de boa vontade. Sinceramente, não lembro de ter visto uma mobilização como a que vi em abril de 2006 e acredito que disso sairão bons frutos. Isso porque até os blogueiros mais experientes decidiram refletir sobre o assunto. Eu também, embora não me considere da classe dos experientes. Vou tentar me comunicar com outros blogs, linkar mais, ser mais colaborativo de maneira geral.

A questão é que os blogs podem ser transmissores de conhecimento e de cultura. Quanto mais importantes eles ficarem – e isso só ocorrerá com reconhecimento – melhores serão. Você pode estar se perguntando: o quê os blogs têm de tão especial? Acontece que os blogs são uma forma de expressão de seus donos e eles podem e usam esse canal para transmitir conhecimento, grande parte dele oriundo de experiência. Quando falo de conhecimento, não me refiro apenas ao meio profissional e acadêmico. Falo de forma generalizada, abrangendo aspectos culturais (música, lazer, viagens, etc), filosóficos, entre outros.

Se é assim, vida longa aos blogs! Leia-os mais, faça um também! Viva ao direito de ouvir e ser ouvido – neste caso, de ler e de ser lido ;-).

Referências para o assunto:

blogbits.com.br/arquivo/blogbits-podcast-…;
blog.fabioseixas.com.br/archives/2006/04/o_que_falta…l;
www.contraditorium.com/2006/04/09/tio-me-da-um-link-eu-…;
www.carreirasolo.org/archives/_os_tagueadores…;
brunotorres.net/2006/04/19/minha-terra-tem-blogueiros-que…;
blog.jonatasgardin.com/arquivos/2006/04/06/o-que-falta….

Emerson Alecrim

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2006
17
abr

Pandora: uma preciosidade na internet

Lá estava eu no Orkut, quando entrei numa comunidade formada por amigos. De cara dei com um post que simplesmente apontava para um link: www.pandora.com. Curioso, cliquei. O site carregou e apareceu um campo para digitar o nome de um artista ou de uma música. Digitei “Epica” e quase que imediatamente uma das músicas que mais gosto dessa banda tocou. Em seguida repeti a experiência com outros nomes.

Pelo MSN a autora do tópico me deu mais detalhes do site. Em poucas palavras, o Pandora é um site que permite a você criar uma rádio on-line totalmente personalizada. No entanto, ao invés de selecionar música por música, você indica uma banda ou um artista e o Pandora coloca uma música relacionada que tenha a ver com algo que você tenha informado antes. Por exemplo, se informei o nome de uma música que tenha a palavra night, ao inserir o nome de uma banda logo em seguida, o Pandora tenta localizar uma música desse grupo que tenha a palavra night ou que se aproxime.

Se você apenas digitar o nome de uma música ao invés do nome de uma banda, o Pandora não irá executá-la, porém o fará com músicas que se assemelhem. A cada sugestão que o site dá você pode informá-lo se gostou ou não. Com isso, ele vai afinando suas preferências musicais combinando essas informações com parâmetros como gênero musical, tipo de vocal, etc. Assim, você consegue montar uma rádio com suas bandas favoritas e pode conhecer outras.

Enfim, trata-se de uma grande diversão. Há tempos que não encontrava algo tão interessante assim na internet. Por isso, entre no site e experimente. Uma conexão banda larga é recomendável para usufruir da qualidade do som e conhecer um pouco o idioma inglês ajuda a dar os primeiros passos no site. 😉

Emerson Alecrim

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2006
30
jan

Fundadores do Google no Brasil

De acordo com os sites IDG Now e Info Exame, os fundadores do Google, Larry Page e Sergey Brin, estão fazendo uma visita surpresa ao Brasil. Ambos convocaram a imprensa na tarde de hoje e se apresentaram vestindo camisas que lembram o uniforme da seleção brasileira de futebol, mas com o logotipo do Google.

A dupla visitou o Cosan, grupo industrial ligado ao álcool e açúcar. Por mais que pareça estranho, energia é uma das maiores preocupações do Google atualmente. Isso ficou claro numa palestra dada pelo brasileiro Luiz André Barroso, um importante engenheiro do Google.

Larry e Brin também responderam questões referentes ao Orkut (“queremos, primeiro, deixá-lo melhor, disse Page”), sobre as atividades censuradas do Google na China e ainda reafirmaram a decisão de não entregar dados referentes aos resultados de pesquisas feitas pelos usuários do Google ao governo americano, reforçando o compromisso da empresa com suas políticas de privacidade.

Em tempo, se você tem interesse em conhecer um pouco mais sobre a trajetória do Google e de seus criadores, recomendo a leitura do livro A Busca, de John Battelle. Afirmo que é impressionante.

Emerson Alecrim

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