Brincando um pouquinho com um Chromebook Samsung Series 5

Durante a Campus Party 2012, o Renê Fraga, do blog Google Discovery, apareceu com um Chromebook Samsung Series 5 3G recém-adquirido. Satisfeito com a compra, fez questão de mostrar o portátil do Google a quem quisesse ver. Foi aí que eu pude brincar um pouquinho com a novidade.

Chromebook Samsung Series 5

Teclado confortável, estilo “chiclete”

Chromebook Samsung Series 5

Não tem menu Iniciar ou algo do tipo: o Chromebook abre direto numa aba

Chromebook Samsung Series 5

Uma das portas USB

Chromebook Samsung Series 5

A outra porta fica mais escondida

Chromebook Samsung Series 5

Detalhe para o logo do Chrome (foto roubada discaradamente do Google+ do Renê)

A primeira coisa que me chamou a atenção foi o tempo de boot: não calculei, mas se o dispositivo levou 10 segundos para carregar completamente o sistema operacional, foi muito. Tamanha velocidade também é percebida ao “acordar” o portátil depois do stand-by.

Para ser franco, sempre achei que tempo de boot não é uma característica muito importante, afinal, ninguém fica ligando e desligando o computador o tempo todo, mas me enganei: por incrível que pareça, com um boot tão rápido, a percepção de disponibilidade do equipamento é maior  e você acaba se sentindo mais motivado ao usá-lo.

Quanto ao sistema operacional em si – lembrando que o Chromebook utiliza o Chrome OS –, trata-se de uma experiência totalmente diferente: você não encontra um “menu Iniciar” ou algo do tipo; simplesmente se depara com uma aba aberta do navegador Chrome com atalhos para uma série de aplicativos on-line, semelhante ao modo que comumente encontramos em smartphones e tablets.

Tudo funciona de maneira integrada às nuvens, o que te dá uma baita sensação de segurança porque o seu conteúdo está todo on-line, podendo ser acessado de qualquer lugar, não havendo necessidade de salvar nada no notebook. Por outro lado, pode te colocar em uma situação complicada caso você não tenha, por algum motivo, acesso à internet no momento, <ironia>o que não é nada comum no Brasil</ironia>.

Outra característica do Chromebook que me agradou é a sua praticidade de transporte. Trata-se de um equipamento com dimensões e pesos suficientes para que você possa levá-lo sem transtornos numa mochila média ou mesmo em uma bolsa grande, no caso das mulheres: tela de 12,1 polegadas, espessura de cerca de 2 centímetros e peso de aproximadamente 1,5 quilo.

Ao experimentá-lo, você percebe claramente que não se trata de um dispositivo para ser usado como computador principal, mas para ser um “quebra-galho” nas tarefas cotidianas quando você está longe da sua mesa de trabalho: redigir textos, responder e-mails, acessar redes sociais, realizar edições simples em imagens, fazer videoconferência (sim, tem webcam), ouvir música enquanto trabalha, enfim. Ajuda neste aspecto o fato de a bateria ter autonomia de 8 horas, aproximadamente, uma taxa muito boa.

É por isso que suas especificações de hardware não são tão avançadas assim: o Chromebook Samsung Series 5 em questão tem processador Intel Atom N570 de 1,66 GHz (dual core), 2 GB de memória RAM e SSD de 16 GB, lembrando que o Chrome OS é todo baseado nas nuvens, daí não ter maior capacidade de armazenamento. De qualquer forma, é possível utilizar um pendrive ou um HD externo em uma de suas duas portas USB 2.0 ou conectar um cartão SD.

O Renê pagou cerca de 450 dólares pelo Chromebook (a versão sem 3G, só com Wi-Fi, custa por volta de 370 dólares), que foi trazido por um amigo que estava nos Estados Unidos. Há a expectativa de que a linha chegue oficialmente ao Brasil no meio do ano. Você compraria? Dependendo do preço, dá para pensar no assunto…

Emerson Alecrim

Emerson Alecrim Autor: Emerson Alecrim
Graduado em ciência da computação, tem experiência profissional em TI e produz conteúdo sobre tecnologia desde 2001. É especializado em temas como hardware, sistema operacionais, dispositivos móveis, internet e negócios.
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