Bill Gates aos EUA: precisamos de mais cérebros, estrangeiros e americanos
Muita gente pensa que a atual briga entre a Microsoft e o Google gira em torno da disputa de serviços on-line, em especial, as ferramentas de busca. Na verdade, a principal batalha entre as duas empresas está na contratação de recursos humanos altamente qualificados. O Google, por se mostrar como uma empresa extremamente inovadora e promissora, vem levando vantagem, já tendo, inclusive, “roubado” algumas mentes brilhantes da Microsoft.
A busca por pessoal capacitado é tão acirrada, que o Google tem como princípio “contratar tantos cérebros quanto encontrar”, isto é, não há limite de vagas para pessoas que possuem o perfil da empresa. Como conseqüência, outras companhias acabam tendo dificuldades em preencher seus cargos mais avançados. É o caso da Microsoft. Só nos EUA, a empresa tem cerca de 3 mil vagas “sobrando”.
Com a escassez de profissionais qualificados nos EUA, Bill Gates acabou apelando e fez, recentemente, um pedido ao governo americano para permitir a entrada de mais estrangeiros no país:
“Não faz sentido informarmos a indivíduos extremamente qualificados, muitos dos quais graduados nas melhores universidades americanas, de que não são bem-vindos aqui”.
Gates também pediu ao governo americano que destine mais recursos à educação para aumentar o interesse dos jovens por matemática e ciências, a base de todo o desenvolvimento tecnológico:
“Não podemos manter uma economia baseada na inovação, exceto se nossos cidadãos lidarem com matemática, ciências e engenharias”.
Quisera eu que esse tipo de incentivo existisse também no Brasil. Mas, a impressão que tenho é a de que as coisas funcionam de maneira totalmente contrárias por aqui: a juventude aprende que matemática é uma coisa chata e inútil, e que as áreas de engenharia são coisas abomináveis, destinadas a indivíduos com menos “status social”. Privilegiados são aqueles que não têm esse ponto de vista…
Referência: EETimes.
Emerson Alecrim
10 de março de 2007 às 7:36
To ouvindo o tio Bill me chamando, hehe… daqui a alguns anos quem sabe.
10 de março de 2007 às 9:48
òlha só emerson, vc é uma pessoa muito bem vista no ramo de informatica aqui no pais, eu acho. Numca te interessou uma vaga em uma destas empresas?
10 de março de 2007 às 17:13
Se o tio Bill te chamar, não se esqueça de nós, Sub-Zero 😀
Já me interessei pelo Google (quem não?), mas não tenho o perfil de excelência que eles exigem, hehehe…
11 de março de 2007 às 17:45
Eu eu estou aqui, me chame, vou correndo, deixa eu ganhar um pouco do seu dinheiro, aqui no Brasil parace que a Grana acabou, não existe mais dinheiro aqui não, “Só trabalho”. hrhrh Helio BSB.
12 de março de 2007 às 8:06
Pereira, de vez em quando também tenho a impressão de que o dinheiro acabou e só sobrou trabalho, hahahahaha…
16 de março de 2007 às 20:54
“a juventude aprende que matemática é uma coisa chata e inútil, e que as áreas de engenharia são coisas abomináveis, destinadas a indivíduos com menos “status social””
Eu acho que o principal motivo disso são os professores de matemática mal capacitados e que ensinam sem prazer por ensinar. Acabam não ensinando direito. Desde criança as pessoas são bombardeadas com esse tipo de pensamento vindos dos próprios professores.