As 20 “mentiras” mais encontradas no Facebook
Olha só que interessante: a empresa de registros de domínios Siteopia realizou um estudo para entender o comportamento das pessoas no Facebook e, com base nisso, criou uma lista que classificou como as 20 mentiras mais encontradas na rede social.
Não estamos falando de mentiras no sentido estrito da palavra, mas de ações que servem para disfarçar uma situação indesejada, para causar impressão positiva em outras pessoas, para a obtenção de algum tipo de status, para se tornar mais atraente e assim por diante.
Não se trata necessariamente de um comportamento novo. Em nosso cotidiano, muitas vezes realizamos ações não condizentes com a realidade para os mais diversos fins, por exemplo: pedir informação a uma pessoa, sem necessidade, numa tentativa de conhecê-la; fingir estar recebendo uma ligação para fugir de uma conversa incômoda; fazer uma expressão séria para transmitir uma imagem de confiança; entre outros.
Perceba que, a princípio, não se trata de nada condenável. O problema é que, no Facebook (ou em qualquer outra rede social) este comportamento pode atingir proporções exageradas muito facilmente, já que a maioria das outras pessoas está longe o suficiente (tanto geograficamente quanto em termos de convivência) para descobrir o que realmente é verdadeiro.
Com o poder de manipular as informações a seu respeito, há pessoas que tentam mostrar: felicidade a todo momento; constantes realizações profissionais; forma física impecável; condições financeiras acima da média; posição social (aparecem em fotos com personalidades supostamente importantes de sua cidade, por exemplo), entre outros.
Para o levantamento, 2 mil pessoas foram entrevistadas no Reino Unido. Cerca de 80% delas confessaram usar fotos antigas para se mostrar mais jovial e compartilhar determinados links como forma de mostrar inteligência, por exemplo. Enfim, eis a lista das “20” mentiras mais comuns no Facebook:
- Usar uma foto antiga no perfil para se parecer mais jovem;
- Apagar fotos “feias”;
- Compartilhar determinadas notícias para parecer mais culto;
- “Curtir” determinadas informações para parecer mais intelectual;
- Manipular uma foto para se mostrar mais atraente;
- Escrever uma mensagem a alguém que não conhece (falso interesse);
- Postar um status que não é verdadeiro;
- Utilizar a imagem de perfil de outra pessoa;
- Postar um status para fazer com que uma festa ou evento pareça ser mais interessante do que é;
- Mentir em relação ao seu status de relacionamento;
- Enviar uma solicitação de amizade para ter mais um rosto bonito na lista de contatos;
- Inventar um status apenas para chamar a atenção;
- “Maquiar” um trabalho para que este pareça ser importante;
- Exagerar nas qualificações profissionais;
- Fazer check-in em lugares que não foram frequentados;
- Mentir ou exagerar sobre títulos acadêmicos;
- Indicar livros, filmes ou determinadas músicas apenas para parecer mais cool;
- Alterar informações de seu perfil para ter coisas em comum com uma pessoa admirada;
- Postar uma foto em um carro, casa ou moto que não é de sua propriedade;
- Criar um álbum de fotos falso.
O estudo também revelou outros dados interessantes, como:
- Cerca de 10% dos entrevistados disseram que o Facebook é importante para deixar que as pessoas saibam o quanto elas conquistaram;
- 42% publicam determinadas fotos na esperança de se parecer mais artístico;
- Um em cada quatro admite adicionar pessoas encontradas apenas uma vez, enquanto que um em cada dez o faz com pessoas nunca vistas;
- Seis em cada dez entrevistados postam fotos ou vídeos na expectativa de receber uma “enxurrada” de “likes” e comentários;
- Metade reconhece bloquear ou esconder atualizações de certos amigos por saber que estas informações são falsas ou estão muito longe do que a pessoa realmente é.
Como já informado, a pesquisa foi feita com 2 mil pessoas no Reino Unido, portanto, pode não refletir o comportamento de usuários de outros países. Ou pode. De qualquer forma, é de se fazer pensar, não é mesmo?
Emerson Alecrim
Autor: Emerson Alecrim
Graduado em ciência da computação, tem experiência profissional em TI e produz conteúdo sobre tecnologia desde 2001.
É especializado em temas como hardware, sistema operacionais, dispositivos móveis, internet e negócios.
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