Venda de assinaturas do Speedy é liberada pela Anatel

Proibição durou mais de dois meses

O Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) liberou hoje a venda de assinaturas do serviço de acesso à internet em banda larga Speedy, da Telefônica. No dia 22 de junho (2009), a entidade havia proibido a comercialização dos planos do serviço por conta das constantes falhas que os usuários do Speedy enfrentaram nos últimos meses.

A Telefônica foi condicionada a oferecer melhor qualidade de serviço e melhor atendimento aos clientes do Speedy para ter novamente autorização para vender assinaturas. Nesse meio tempo, a empresa afirma ter tomado uma série de medidas para fazer com que o Speedy atenda às expectativas dos usuários e da própria Anatel.

De acordo com o site Telefônica em Ação, criado pela companhia para divulgar notícias sobre o assunto, várias ações já foram executadas: servidores do Speedy tiveram sua capacidade duplicada, um novo sistema de monitoramento foi implementado, um plano de ampliação da rede foi executado, funcionários foram treinados para oferecer melhor atendimento, revendedores que não prestam bons serviços foram descredenciados, entre outras medidas.

Essas ações influenciaram na decisão de liberação das vendas de assinaturas do Speedy, no entanto, a Anatel afirma que continuará monitorando o serviço por seis meses, o que significa que uma nova proibição pode surgir se problemas sérios forem detectados novamente. Além disso, a Anatel deverá divulgar em cerca de 90 dias um novo regulamento que determina a qualidade mínima que os serviços de acesso à internet no Brasil deverão oferecer.

As ações da Telefônica para reverter a proibição da Anatel ajudaram na liberação das vendas de assinaturas do Speedy, mas não serviram para conquistar a confiança dos usuários. Nesta matéria publicada hoje pela Folha Online, por exemplo, é possível notar que a maioria esmagadora dos comentários dos leitores consiste em reclamações que questionam a qualidade do Speedy e em afirmações de que a Telefônica só agiu porque a Anatel, finalmente, interferiu no caso.

Referências: Anatel, Folha Online.





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