Sites da Visa, Mastercard e Paypal sofrem ataques “pró-WikiLeaks”

O assunto do momento é a WikiLeaks, um site comandado pelo australiano Julian Assange que disponibiliza milhares de documentos confidenciais – e, muitas vezes, com temáticas delicadas – de governos e organizações. Recentemente, as empresas Visa, Mastercard e Paypal sofreram ataques de crackers não por repassarem as doações destinadas a manter as operações da WikiLeaks.

Os ataques, do tipo DDoS, são uma forma de retaliação promovida por ativistas “pró-WikiLeaks” a todas as entidades que estão “boicotando” o site. Além das páginas das mencionadas empresas, que permaneceram fora do ar por várias horas seguidas, também foram alvo de ataques servidores da Amazon (pela interrupção da hospedagem da WikiLeaks), do Ministério Público da Suécia e de outras organizações deste país.

O principal grupo por trás dos ataques se autodenomina Anonymous. Um de seus membros, que utiliza o apelido Coldblood, declarou ao jornal Guardian que o objetivo do grupo, na verdade, não é o de promover a “libertação” da WikiLeaks em si, mas sim o de combater qualquer forma de censura na internet. O mesmo integrante declarou à rádio BBC que a campanha não terminou e que cada vez mais pessoas estão baixando , voluntariamente, um software que faz com que o computador seja utilizado nos ataques.

Referências: AFP, BBC, Guardian.





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