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2006
16
jul

Microsoft ensina a desinstalar o WGA

No próprio Blog InfoWester foi possível acompanhar a polêmica causada pelo WGA (Windows Genuine Advantage), programa da Microsoft que exibe regularmente uma mensagem que informa que a versão do Windows XP instalada no computador é pirata, caso esta, de fato, não seja original.

Mais tarde, descobriu-se que o programa recolhe informações do computador e as envia periodicamente à Microsoft, mesmo se a versão do Windows XP usada for original. Além disso, muitos usuários que possuem cópias legítimas receberam a tal notificação.

Diante de tanta polêmica e após o surgimento de várias soluções para desinstalar o WGA, a própria Microsoft publicou um artigo que ensina a remover o programa. As instruções estão disponíveis neste link (em vários idiomas, inclusive português). Vale ressaltar, no entanto, que o tutorial da Microsoft deixa claro que os procedimentos fornecidos são direcionados às versões “piloto” do WGA, isto é, versões que recebem numerações que vão de 1.5.0527.x a 1.5.0532.x.

Isso indica que a empresa de Bill Gates pretende levar adiante seu trabalho com o WGA. Tenho a ligeira impressão de que tudo isso está servindo de testes para que a Microsoft tenha mais controle sobre o futuro Windows Vista, já que a empresa deixou claro que esta será a versão mais protegida contra a pirataria.

Emerson Alecrim

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2006
24
jun

Programa remove WGA

Divulguei uma notícia no último dia 6 sobre o WGA (Windows Genuine Advantage), um programa da Microsoft que avisa com freqüência regular que o sistema operacional do usuário é pirata, quando, de fato, o for. O problema maior, no entanto, foi descobrir que além de exibir esse aviso, o WGA também captura dados do computador e os envia à Microsoft, mesmo quando o Windows é original. Até então a Microsoft afirmava que o programa não executava nenhuma ação do tipo.

Por conta disso, o programador francês Guillaume Kaddouch criou o RemoveWGA, uma ferramenta que remove o WGA do sistema sem causar nenhum dano. De acordo com Kaddouch, o WGA é considerado um spyware, uma vez que não há razão para que o software envie periodicamente à Microsoft dados depois de ter identificado a (i)legitimidade do sistema operacional.

Para verificar a existência do WGA no computador, basta executar o RemoveWGA. Se estiver tudo ok, o programa exibirá a seguinte mensagem:

Microsoft WGA Notification Tool is not currently active on your system.

O RemoveWGA também faz verificações para checar se o WGA foi instalado novamente no computador de forma oculta. Para download e mais informações, clique aqui.

Referência: eWeek.

Emerson Alecrim

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2006
16
jun

WGA envia dados à Microsoft

Conforme mostra este post, a Microsoft fez com que o programa WGA (Windows Genuine Advantage) exibisse uma aviso de que o sistema operacional do usuário é pirata, caso detectasse que o Windows não é original.

O que ninguém sabia – mas todo mundo desconfiava – é que o WGA coleta informações que não devia e as envia à Microsoft. Segundo esta matéria do The Register, o endereço IP e a lista de softwares instalados no Windows é enviado à empresa de Bill Gates.

Além disso, é possível encontrar em alguns fóruns de discussão que o WGA identificou como pirata sistemas operacionais genuínos. Em virtude disso, a Microsoft prometeu para breve mudanças no funcionamento do WGA.

Alguém aí está surpreso?

Referências: The Register, Terra.

Emerson Alecrim

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2006
28
out

O “Genuine Advantage” do MS-Office e uma crítica ao OpenOffice.org

Lembra do WGA (Windows Genuine Advantage), funcionalidade criada pela Microsoft para “informar” o usuário de quando seu Windows for pirata? Pois bem, esse recurso agora será implementado no Office e se chamará “Office Genuine Advantage“, então guarde bem esta sigla: OGA.

Para atualizar o Office e baixar recursos extras, o OGA será obrigatório, assim como será o WGA para o Windows Vista. Nos EUA, os usuários que tiverem seu Office reconhecido como ilegal, poderão adquirir uma versão legítima por valores que vão de 139 dólares (versão para estudantes) a 269 dólares (versão Professional).

Acredito que isso gerará mais espaço para o equivalente livre OpenOffice.org (BROffice.org no Brasil). Aliás, tenho notado que muitas lan-houses, escolas e faculdades estão oferecendo, cada vez mais, esse pacote aos seus usuários. Isso significa que a adaptação não é difícil e, no final das contas, é possível constatar que o OpenOffice.org atende às necessidades da maioria das pessoas.

Porém, uma situação que notei me força a fazer uma ressalva: muitos usuários precisam apenas de um pacote de escritório para suas atividades, portanto, estão pouco ligando para a disputa entre uma suíte e outra. O problema que encontrei é que, por padrão, o OpenOffice.org salva seus arquivos nos formatos ODF (extensão .odt para texto, por exemplo). A questão é que muita gente faz isso sem perceber e, posteriormente, tenta abrir os arquivos em computadores com o Office da Microsoft. Como conseqüência, não conseguem sequer visualizá-los.

No caso de textos, por exemplo, esse tipo de usuário não sabe que precisa salvar no formato .doc para abrir o arquivo no MS-Word – neste, ele o faz automaticamente, portanto acredita que ocorrerá o mesmo no OpenOffice.org. Por esta razão, creio que o OpenOffice.org deveria ter salvamento padrão nos formatos da Microsoft, pelo menos por um tempo. Sei que é necessário divulgar o ODF, mas vale lembrar: a grande maioria dos usuários comuns considera estas questões meramente técnicas, portanto, não gostam de se envolver. O pior é que, quando se dão conta de que o arquivo feito no OpenOffice.org não abre no Word, julgam o primeiro como ruim. Aí não tem jeito: esse usuário tem uma imagem negativa do OpenOffice.org, portanto não irá utilizá-lo nunca por livre e espontânea vontade.

Na minha opinião, o OpenOffice.org tem que conquistar usuários por seus diferenciais, assim como faz a Mozilla Foundation com o Firefox. Todavia, esses pequenos detalhes, como este que destaco, podem fazer a diferença. Você pode argumentar que é possível configurar o OpenOffice.org para salvar arquivos em formatos proprietários por padrão, mas o usuário comum pode não ter base para descobrir isso.

Trabalho em uma universidade e fiz essas constatações observando o comportamento dos alunos. No último caso – que por sinal, me incentivou a redigir esse texto – uma aluna, quando percebeu que o arquivo que fez no OpenOffice.org de uma lan-house não abria no Word de seu notebook, disse à sua colega: “não falei que aquele Office não prestava?”.

Referência: TechSpot.

Emerson Alecrim

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2006
19
out

Finalmente: Internet Explorer 7 é lançado

A Microsoft divulgou em seu site PressPass o lançamento oficial do Internet Explorer 7 que, conforme diz a empresa, “é a versão mais recente do navegador de internet mais usado no mundo”. Com essa novidade, a empresa de Bill Gates tenta corrigir o erro de ter paralisado o desenvolvimento de seu browser na versão 6 simplesmente por este ter o domínio do segmento.

O excesso de confiança da Microsoft era reforçado pelo fato dos navegadores da época – Netscape e Opera – não representarem nenhuma ameaça. Daí veio o Mozilla Firefox para causar terremoto em Redmond, fazendo a Microsoft perceber que havia passado da hora de se mexer.

Internet Explorer 7

A empresa de Bill Gates sabia que se o Internet Explorer 7 fosse inferior em recursos ao seu principal concorrente, lançá-lo precipitadamente seria um “atestado de burrice”. Assim, para não fazer feio, a Microsoft teve que tratar do desenvolvimento da nova versão do seu browser com paciência. Se fez um bom trabalho, ainda está cedo para dizer, mas o IE 7 tem recursos essenciais: navegação por abas, suporte a RSS, melhor visualização de páginas de impressão, proteção contra scams (e-mails falsos), tela que mostra miniaturas de todas as páginas abertas, pesquisa na Web direto no navegador, add-ons (semelhantes às extensões para o Firefox) e reforço na segurança. Um detalhe: no caso dos add-ons, nem todos são oferecidos gratuitamente.

Tudo isso é bom, mas não impressiona tanto quanto poderia, pois muita coisa não é novidade. Isso me leva a crer que o Internet Explorer 7 fará sucesso mais pela comodidade que o usuário terá ao acessá-lo por meio da integração com o Windows do que por suas funcionalidades. Em todo caso, seu uso deve acontecer maciçamente após o lançamento do Windows Vista.

Por ora, o Internet Explorer 7 está disponível apenas no idioma inglês para Windows XP com Service Pack 2, Windows XP 64-bit e Windows Server 2003 com Service Pack 1. Versões para os demais idiomas devem ser lançadas em breve. Para mais informações e download, clique aqui. Vale frisar que a instalação só será possível em cópias do Windows validadas pelo WGA (Windows Genuine Advantage).

Referência: Microsoft PressPass.

Emerson Alecrim

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2006
05
out

Microsoft fala do sistema antipirataria do Windows Vista

A Microsoft está mesmo determinada em diminuir o uso de versões piratas do Windows Vista. Ontem (04/10/2006), a empresa disponibilizou um artigo em seu canal PressPass, onde fala do Microsoft Software Protection Platform.

Através desse sistema, a empresa de Bill Gates pretende controlar a validade das versões do Windows Vista e do Windows Server “Longhorn”. Ao identificar uma cópia ilegal, o sistema não só emitirá um aviso, como já faz o WGA (Windows Genuine Advantage) para o Windows XP, como também irá limitar o uso de vários recursos do sistema.

A Microsoft já restringe o acesso às atualizações do Windows XP aos computadores com cópia pirata (exceto para falhas críticas). Além de fazer o mesmo com o Vista, funcionalidades como o Aero ficarão bloqueadas nas versões ilegais. A empresa parece não ver outro meio de combater a pirataria que não seja por essas, digamos, “ameaças”.

Uma forma de amenizar o problema da pirataria é diminuir o preço do sistema operacional ao usuário doméstico, já que este é o que mais “pirateia” e é o mais difícil de fiscalizar. Todavia, não há nenhum indício de que a Microsoft esteja disposta a isso.

Para ver mais detalhes sobre o Microsoft Software Protection Platform, clique aqui.

Emerson Alecrim

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2006
06
jun

Windows pirata avisa que o sistema operacional não é original

Muitos usuários brasileiros do Windows XP estão recebendo a seguinte mensagem ao usarem o computador:

Esta cópia do Windows não é original. Você pode ter sido vítima de falsificação de software.

Há quem pense que que a mensagem é resultado da ação de um vírus, no entanto, trata-se de um recurso do programa Windows Genuine Advantage (WGA) para alertar os usuários da ilegalidade do sistema operacional.

O WGA é uma ferramenta usada pela Microsoft para detectar e “incentivar” os usuários a usarem cópias originais do Windows. O programa confere a chave de registro do Windows e se o número de série constatado for ilegal, a tal mensagem é então exibida.

O aviso é acompanhado de um link que o leva a um site da Microsoft que contém orientações sobre como regularizar a situação. Os usuários que estiverem dispostos a isso podem contar com desconto na compra de uma versão legal do Windows XP. Na Brasoftware, o Windows XP Professional com Service Pack 2 está custando 639 reais.

De acordo com a Microsoft, a verificação do WGA se limita à validação do Windows. Informações sigilosas não são capturadas. Além disso, a exibição do tal aviso é temporária.

A instalação do WGA é feita de maneira obrigatória quando o usuário tenta atualizar seu sistema operacional através do site Windows Update. Sem o programa, a instalação de atualizações e recursos adicionais oferecidos pela Microsoft pode ser impedida.

Os usuários que receberam a mensagem têm cinco opções:

1 – Comprar uma cópia original do Windows;
2 – Esperar até alguém lançar uma forma de burlar esse aviso;
3 – Continua usando o sistema com o aviso;
4 – Usar o sistema operacional Linux;
5 – Comprar o Windows e solicitar à Receita Federal dedução no imposto de renda (é claro que isso é uma brincadeira)…

Emerson Alecrim

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